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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

AP2H2 prepara acção de formação em plataforma e-learning

A AP2H2 está a preparar uma acção de formação que será realizada partir de uma plataforma e-learning. A iniciativa tem como base um protocolo estabelecido com a Fundación para el Desarrollo de las Nuevas Tecnologías del Hidrógeno en Aragón (Espanha).

A acção de formação ainda não tem data definida, mas deverá ocorrer ainda este semestre. Por enquanto estão ainda a ser ultimados os pormenores de funcionamento da plataforma. A AP2H2 estreia-se, assim, neste tipo de formação inovador, no entanto, a Fundación para el Desarrollo de las Nuevas Tecnologías del Hidrógeno en Aragón conta já com uma vasta experiência neste tipo de iniciativas.

A entidade espanhola está também disponível para colaborar com outras entidades nacionais na adaptação dos modelos de formação ministradas por si, como e-learning, cursos de verão, e formação para empresas.

Projecto EDEN - Sistema de Produção e Armazenamento de Hidrogénio da Ilha de Porto Santo

Devido aos recursos limitados e à consequente necessidade de armazenamento energético das ilhas, foi necessário encontrar soluções para ultrapassar estas dificuldades. Assim devido à abertura das autoridades locais, por ser uma ilha que já possui um aproveitamento dos seus recursos renováveis, foi decidido que Porto Santo seria o local ideal para instalar um projecto-piloto de produção de hidrogénio como forma de armazenamento de energias renováveis.

A ideia deste projecto é demonstrar o potencial do hidrogénio como forma de armazenar a produção eléctrica do parque eólico em alturas de baixo consumo (alturas em que normalmente o parque é desligado, p.ex: durante a noite). Para tal foi instalado um electrolizador com 14 kW de potência que, de uma forma simplificada, irá separar a água nos seus 2 principais componentes o oxigénio e o hidrogénio através da electrólise. O oxigénio será libertado e o hidrogénio armazenado num tanque especifico para o efeito. Foram instaladas também duas pilhas de combustível de tecnologia PEM* com 5 kW de potência cada que têm como função produzir electricidade a partir do hidrogénio armazenado previamente.

As pilhas de combustível funcionam entre as 19h e as 24h todos os dias (horário de pico de consumo), e a electricidade produzida será usada na iluminação pública de algumas ruas de Porto Santo.

As vantagens deste tipo de sistemas são um maior aproveitamento dos recursos renováveis disponíveis, redução do uso de combustíveis fósseis, nomeadamente em centrais termoeléctricas e a possibilidade do uso de hidrogénio como armazenamento de energia eléctrica em ilhas e regiões remotas.

Será uma experiência piloto no âmbito de um projecto que pretende avaliar as potencialidades em Portugal no que diz respeito à produção e utilização de hidrogénio.

O verdadeiro significado e importância do projecto piloto é mostrar pela primeira vez no nosso país, como funciona em ambiente real a produção e armazenamento de hidrogénio, a produção de electricidade a partir de H2 e a integração das diferentes tecnologias do sistema, ou seja, aerogeradores, electrolizador, pilhas de combustível e os sistemas de comando e controlo para estes.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Universidade de Aberdeen estuda células de combustível que funcionem com combustível menos limpo

A Universidade de Aberdeen está a investigar uma forma de tornar as células de combustível menos dispendiosas em matéria de hidrogénio limpo e metano. A ideia é desenvolver electrodos para células de combustível de baixa temperatura que sejam mais eficientes com o monóxido de carbono.

O desenvolvimento de células de combustível que funcionem com combustíveis contaminados, ou com um grau de pureza inferior ao actual, poderá ser introduzido no mercado mais breve do que se esperava, afirmam os investigadores que dispõem de 300 mil libras para um projecto de dois anos.

Angela Kruth, que está a coordenar o projecto, lembra que até agora a a economia do hidrogénio tem sido baseada na produção de hidrogénio puro através de energias renováveis, mas a curto prazo a fonte de hidrogénio dominante será o combustível com carbono.

«A nova célula de baixa temperatura terá capacidade para utilizar directamente combustíveis contendo carbono e espera-se que acelere drasticamente a entrada ds tecnologia das células de combustível no mercado global», afiança Kruth.

Agni compra empresa de células de combustível de carbonato fundido

A Agni Inc comprou a GenCell Corporation, uma empresa de produção de células de combustível de carbonato fundido sedeada no estado do Connecticut (EUA). A Agni pretende assim complementar a sua tecnologia de células de combustível PEM - Proton Exchange Membrane, com o propósito de se expandir no mercado americano.

As células de combustível de carbonato fundido da GenCell, com capacidade para suportar altas temperaturas, podem ser facilmente integradas em muitos dos sistem as de energias renováveis disponibilizados pela Agni.

A tercnologia da Agni converte biomassa, biogás ou combustíveis fósseis em hidrogénio produzindo electricidade através das células de combustível PEM . Com a tecnologia da GenCell, a Agni conseguirá mais eficiência e a produção de energia com menos impacte no ambiente. A GenCell é detentora de uma célula de combustível «desenhada» para reduzir os seus custos de produção e melhorar o seu desempenho, tornando as células de combustívela mais atractivas ao nível económico e ambiental.

Por outro lado, a Agni poderá agora alavancar a sua nova empresa AGNI GenCell no mercado norte americano com a distribuição de sistemas de produção de energia renovável.

AP2H2 com sete novos associados

Na sequência da campanha de angariação de novos associados lançada pela AP2H2 já no final do ano passado, a associação já angariou sete novos associados. A empresa Tecnoveritas, a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica (CATIM) e os membros da direcção da AP2H2 e da associação constituem o rol dos novos associados.

A Tecnoveritas é uma empresa com actividade principal nas áreas de Engenharia, Consultoria e Inspecção nos Domínios da Energia, Mecânica e Ambiente, pelo que a sua actuação é transversal a quase todo o tipo de indústrias.

A DGEG é o órgão da Administração Pública Portuguesa que tem por missão contribuir para a concepção, promoção e avaliação das políticas relativas à energia e aos recursos geológicos, numa óptica do desenvolvimento sustentável e de garantia da segurança do abastecimento.

O CATIM é uma instituição privada de utilidade pública sem fins lucrativos, criada em 1986. Tem como missão contribuir para a inovação e competitividade das indústrias nacionais da metalomecânica e sectores afins ou complementares.

Os restantes quatro são sócios individuais: Judite Rodrigues (AP2H2), José Campos Rodrigues (presidente AP2H2), Carmem Rangel (vice-presidente AP2H2), e Luís Alves (vice-presidente AP2H2).

A campanha de angariação de sócios prossegue. Todos os interessados poderão obter mais informações através do info@ap2h2.pt.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Estados Unidos criam célula de combustível mais pequena do mundo

A menor célula de combustível do mundo acaba de ser anunciada por um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos. Com apenas 3 milímetros de comprimento por 1 mm de espessura, a célula poderá ser usada no desenvolvimento de minúsculos geradores de eletricidade a partir do hidrogénio, substituindo as actuais baterias que alimentam telemóveis e outros aparelhos eletrónicos.

Em comparação com as baterias, as células de combustível são capazes de armazenar mais energia no mesmo espaço. Nop entanto, as baterias são muito mais fáceis de fabricar do que as pequenas bombas e os componentes eletrónicos de uma célula de combustível. Além disso, as minúsculas bombas necessárias podem consumir mais energia do que gerariam.

A novidade do grupo de Saeed Moghaddam, na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, descrita pela revista New Scientist, é um dispositivo capaz de gerar energia sem a consumir. A célula é composta por apenas quatro componentes. Uma fina membrana separa um reservatório de água de uma compartimento localizado abaixo, que contém um metal hídrido. Ainda mais abaixo estão montados os electrodos.

Minúsculos furos na membrana fazem com que as moléculas de água atinjam o compartimento adjacente na forma de vapor, que reage com o metal hídrido para formar o hidrogénio. O gás preenche o compartimento e empurra a membrana para cima, bloqueando a água. O hidrogénio é gradualmente esgotado à medida que reage com os electrodos para criar um fluxo de eletricidade. Quando a pressão do hidrogénio cai, pode entrar mais água para manter o processo. Como o dispositivo é muito pequeno, a tensão superficial – e não a gravidade – controla o fluxo de água pelo sistema. Isto significa que a célula funciona mesmo quando movida ou girada, o que é perfeito para aplicações electrónicas portáteis.

O dispositivo empregado no estudo, descrito em artigo no Journal of Microelectromechanical Systems, foi capaz de gerar 0,7 volt numa corrente de 0,1 miliampere durante 30 horas, até acabar o combustível. Mas Moghaddam conta que uma nova versão obteve uma corrente de 1 miliampere na mesma voltagem. O valor é ainda insuficiente para alimentar um MP3, por exemplo, mas segundo o pesquisador, é o suficiente para microrrobots.

O artigo Millimeter-scale fuel cell with onboard fuel and passive control system, de Saeed Moghaddam e outros, pode ser lido por assinantes do Journal of Microelectromechanical Systems (vol. 17, ed. 6) em http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=84.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Universidade de Coimbra investiga produção económica de hidrogénio

Difundir a utilização da energia solar e tornar o hidrogénio num combustível alternativo aos derivados do petróleo são apostas de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra(FCTUC), que em breve darão lugar a um consórcio com a indústria.

Os dois projectos têm como objectivo o aproveitamento do sol para a produção de energia, a partir do desenvolvimento de sistemas de células solares com utilização de materiais baratos, de existência abundante e biocompatíveis.

Uma das investigadoras está a pesquisar novas células solares utilizando manteriais como o óxido de ferro para encontrar uma forma economicamente viável e limpa de produzir hidrogénio.«Se conseguirmos utilizar a luz solar com a água para produzir hidrogénio e oxigénio, temos a solução ideal. A fotoelectrólise é um sistema fechado, perfeito», explica a investigadora Mónica Barroso.

«O que propomos é uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis», afirma o investigador Luís Arnaut, director do Laser Lab Coimbra, que integra a rede de excelência LaserLab Europe.

Os projectos estão a ser desenvolvidos no Departamento de Química da FCTUC, e no domínio dos materiais, em colaboração com os departamentos de Física e Engenharia Mecânica.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Comissão Americana para as Células de Combustível pede 1,2 milhões de dólares para plano de estímulo às células de combustível

Enquanto ainda estão a ser discutidas as ajudas estatais norte-americanas à indústria automóvel, a Comissão Americana para as Células de Combustível (USFCC, da sigla em inglês) vem a público dizer que o estado deveria canalizar 1, 2 biliões de dólares para um Plano de Estímulo às células de combustível.

De acordo com a USFCC este investimento dverá criar cerca de 24 mil empregos, além de colocar centenas de veículos a células de combustível e mais de 100 MW de potência em células de combustível nas mãos dos consumidores. Melhorar a eficiência energética, o ambiente e a segurança, são outros dos benefícios, que estão ainda relacionados com a criação de empregos amigos do ambiente e de alta tecnologia, essenciais à economia americana, prossegue ainda a entidade.

Para a USFCC o estado norte-americano deve aplicar 100 milhões de dólares no desenvolvimento de células de combustível, 100 milhões na capacidade de produção americana, 375 milhões para aumentar acções de demonstração, 65 milhões para apoiar o desenvolvimento da cadeia de infra-estruturas necessárias, 350 milhões para acelerar a investigação em parceria com a indústria, 180 milhões para a circulação de células de combustível. A entidade pede ainda a promoção das células de combustível através de impostos e a integração desta tecnologia no plano energético proposto pelo presidente americano eleito, Barack Obama.