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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

África do Sul aposta nas células de combustível para produzir energia local


As células de combustível podem desempenhar um importante papel em melhorar o deficit energético de África, com a sua comercialização prevista para daqui a uma década. O anúncio foi feito na Angloplat, a maior produtora mundial de prata, onde foi apresentada uma unidade de produção de energia a partir de células de combustível na província de Limpopo, na África do Sul, que produz 200 kW de energia convertendo o metano proveniente de camadas de carvão (CBM) em hidrogénio.

Anthea Bath, responsável pelo desenvolvimento e investigação da Angloplat, explicou que o interesse da empresa no mercado das células de combustível está no seu potencial de utilização da prata, usado como catalisador nas células. A empresa espera provar a viabilidade da tecnologia num continente onde milhões e pessoas ainda não têm energia e os governos encontram-se a braços com a construção de redes energéticas e sistemas de abastecimento que implicam muitos investimentos.


«As células de combustível são uma oportunidade única para a África: são modulares por natureza, podem ser colocadas numa área remota, funcionam sem rede e podem ser usadas com base em diferentes fontes energéticas [metano, gás natural ou outros]», explicou a responsável lembrando que embora as células de combustível a hidrogénio fossem já utilizadas em edifícios, escolas, hospitais e outro tipo de instalações, ainda não tinham ganho o reconhecimento geral, sobretudo em África.


Por isso, muitos aspectos têm ainda de ser melhorados antes das células de combustível poderem ser amplamente utilizadas. A responsável acredita ainda que a tecnologia já existente é competitiva. A Angloplat já adquiriu uma segunda unidade de demonstração à UTC Power, tendo já investido perto de um milhão de euros no projecto pioneiro na África Sub-Sahariana.

Jogos Olímpicos de Inverno sustentáveis com veiculos a células de combustível


A organização dos Jogos Olímpicos e ParaOlímpicos de Inverno 2010, que este ano se realizam em Vancouver, Canadá, apresentou o veículo a células de combustível Chevrolet Equinox, que será utilizado durante a realização dos jogos.

Ao todo serão utilizados quatro veículos destes, que estão já em testes. A frota deverá servir para o transporte de pessoas, nomeadamente do Comité Organizativo do evento, imprensa, atletas, e representantes governamentais, entre outros, no sentido de partilhar a experiência de utilização deste veículos sem emissões e divulgar a investigação e desenvolvimento que a General Motors (GM) tem efectuado neste domínio.


«Com a emissão de apenas vapor de água, estes veículos são o ideal para garantir a sustentabilidade do evento, além de que complementam as outras tecnologias de veículos a combustíveis alternativos que estarão disponíveis durante os jogos», confidenciou Matt Crossley, director da GM no Canadá. «Estamos com grande expectativa em disponibilizar, em primeira-mão, a utilização destes veículos de tecnologia verde», rematou.

O Chevrolet Fuel Cell Equinox está a ser desenvolvido no Canadá e é já considerado um dos veículos a células de combustível com mais casos de demonstração. Lançado em Novembro de 2007 em três cidades norte-americanas, a frota de demonstração é composta por 115 automóveis. Mais de 5000 consumidores já experimentaram o veículo desde o seu lançamento, estando contabilizados mais de 1,7milhões de quilómetros percorridos sem emissões poluentes, ou seja, sem a utilização de mais de 189 mil litros de gasolina.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Torres Vedras integra rede europeia do HyRamP

Torres Vedras é o primeiro município português a integrar o HyRamP, organização comunitária, que agrega municípios e regiões da União Europeia que estão a desenvolver iniciativas na área da Economia do Hidrogénio. A candidatura do município foi enviada em Maio deste ano, tendo sido agora aceite pela entidade. A participação da autarquia neste rede enquadra-se no ambicioso programa de Torres Vedras em relação à Economia do Hidrogénio e que consta da candidatura do município ao projecto ECOS.

Entre outras iniciativas previstas neste âmbito está a criação de um Centro Técnico do Hidrogénio Renovável (primeira infra-estrutura nacional criada de raiz para apoiar o desenvolvimento da Economia do Hidrogénio), a revalorização de Santa Cruz como Eco-urbe, projecto em que o Hidrogénio irá desempenhar um papel relevante a vários níveis, a integração do Hidrogénio na produção eólica do concelho, optimizando os contributos desta para a rede.

Relativamente ao projecto Ecos prevê-se o desenvolvimento e teste de um candeeiro solar com back-up por pilhas a hidrogénio. Aliás, o município tem vindo a participar em várias iniciativas de demonstração das pilhas de combustível a hidrogénio (back-up das comunicações do serviço de protecção civil, sinalização de obras, e iniciativas de natureza didáctica junto da população escolar do concelho).

Torres Vedras tem ainda apoiado a realização de um Seminário Internacional anual dedicado à Economia do Hidrogénio e à Sustentabilidade, estando já em preparação o 3º Seminário a realizar a 10 e 11 de Março de 2010.


Cavaco Silva desafia grandes empresas a parceiras de inovação com PME*

O presidente da República, Cavaco Silva, desafiou hoje as grandes empresas portuguesas a desenvolverem parcerias de cooperação com pequenas e médias empresas (PME) que permitam alargar e estender a inovação para melhorar a competitividade.

O repto foi lançado, de acordo com fonte da Presidência da República, pelo chefe de Estado num encontro em Madrid com dezenas de empresários portugueses, com quem analisou a necessidade de aplicar a inovação e o desenvolvimento às PME, que representam uma grande parte do tecido económico nacional.

Num pequeno-almoço de debate, antes da 5ª reunião da Cotec Europa - que decorre hoje na capital espanhola - Cavaco Silva reiterou mensagens em defesa de uma maior aposta na inovação como chave essencial para fortalecer a competitividade da economia portuguesa.

De acordo com a mesma fonte, Cavaco Silva sustentou que até aqui as referências principais à inovação e ao conhecimento tendem a apontar as grandes empresas, sendo agora essencial alargar o cenário das iniciativas.

Notando que parte do esforço de alargar as iniciativas de inovação é responsabilidade dos poderes públicos, Cavaco Silva insistiu no papel que as grandes empresas podem assumir para contribuir para este objectivo.

Por isso lançou um repto aos empresários presentes - a maioria de empresas de grande dimensão - para que ajudem a dar mais competitividade às empresas mais pequenas, com parcerias que partilhem a inovação e o conhecimento.

Esta aposta é essencial, frisou, para garantir que Portugal consegue tirar partido das oportunidades que irão surgir com a retoma económica.

Para tal devem ser apoiadas a ir para mais mercados, a procurar produtos mais competitivos e continuar a apostar na inovação e no desenvolvimento.

Neste quadro Cavaco Silva destacou ainda a importância das empresas portugueses, de todas as dimensões, procurarem trabalhar cada vez mais em redes, sobretudo no que toca a redes europeias.

O pequeno-almoço de debate decorreu no Hotel Vila Magna, em Madrid, um dos mais emblemáticos do centro da capital, que foi adquirido em Novembro de 2001 pelo grupo Queiroz Pereira à família Shirayama, de Osaka.

A reunião precede o 5º encontro da Cotec Europa que decorre hoje no Palácio do Pardo, sob presidência do rei Juan Carlos e com as presenças de Cavaco Silva e do seu homólogo italiano.

*Publicado in TSF

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

HidrogenIST participa na Solar Race de Múrcia

Após o excelente resultado obtido pela equipa portuguesa na SEM (Shell Eco Marathon), os alunos do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa foram convidados pela Agência Espanhola de Gestão de Energia (ARGEM ) para participar na Solar Race Region de Murcia. A prova, que se desenrolou no circuito de Cartagena a 3 de Outubro, tinha como objectivo apurar o melhor veículo em prova movido a energias alternativas.

Participaram nesta corrida diversos veículos que também estiveram presentes na SEM. As formas de propulsão permitidas eram gasolina, gasóleo, energia solar, hidrogénio e por fim biocombustíveis. Durante a primeira de duas mangas, para familiarização do piloto com a pista, o carro parou ao final das últimas voltas sem conseguir validar a mesma devido à falta de combustível.

«A pista de Cartagena é um circuito com muitas curvas e elevações tornando mais difícil a condução eficiente. Já com a pista e estratégia de corrida memorizada, a piloto, Ana Oliveira, conseguiu cumprir os 30 minutos regulamentares em pista assegurando um resultado equivalente a 1021km percorridos por litro de gasolina», de acordo com a equipa dos portugueses. O HidrogenIST foi o único veículo equipado com uma pilha de combustível a participar nesta prova. Por outro lado, o segundo classificado conseguiu um resultado na ordem dos 500km, o que prova desde já a potencialidade das pilhas de combustível.

Células de combustível a hidrogénio podem reduzir consumo energético doméstico

Está a ser testada em Brotton, North Yorkshire (Reino Unido), uma nova célula de combustível a hidrogénio que poderá abrir uma porta para preços de energia mais acessíveis para os consumidores.

O Technology Strategy Board, instituto britânico para a promoção da inovação e tecnologia, disponibilizou mais de 186 mil euros para a rezalização destes testes, que estão a ser conduzidos pelo Centre for Process Innovation, num edifício de 1930 onde se pretende reduzir os elevados custos com a energia e as emissões de carbono em cerca de 80 por cento.

Caso os testes venham a ter sucesso, a célula de combustível poderá ser produzida em Tees Valley, e estimular a economia local através da criação de empregos em unidades de produção e de instalação.

Mark Freeman, que está a trabalhar neste projecto, explicou que «estão a ser testadas várias formas de energia limpa no sentido de encontramos a que melhor se adpata aos residentes, reduzindo a dependência energética e as emissões de carbono. O ideal seria conseguir que os residentes fossem autosuficientes em termos energéticos».

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

«With the Joint Technology Initiatives on Fuel Cells and hydrogen, commission showed it was ready to play its part on research on clean tecnologies»*


In October 2008, President Barroso called for "paving the way for Europe's low carbon energy future"; in December 2008, the European Council stated that "security of energy supply is a priority for the EU", calling for quicker implementation of the SET Plan; in January 2009, US President Obama announced investment in renewable energy and China presented a recovery plan focused on clean technologies.

This international mobilisation on low carbon technologies is good news with regard to our endeavour in addressing climate change and energy security issues. However, it represents also a challenge for future Europe's position.

Politically, Europe has already taken the lead on the fight against climate change. This has contributed to make us the champions on some energy technologies, but we must now step ahead on the technological front. The SET Plan represents the technology pillar to the comprehensive policy jigsaw formed by the Energy and Climate package. It is designed to help EU to accelerate research to develop a world-class portfolio of affordable, efficient and low emission energy technologies.

Where does EU stand at the moment? Our estimates for 2007 show that total public and private investment, from national and EU level, in the SET Plan priorities technologies amount around €3.2 bn. Studies also show that corporate and public R&D investments in these technologies largely concentrate in only few Member States. The industry finances around 69% of non-nuclear research activities but the R&D intensities – being between 2.2% and 4.5% - remain well below the intensities of other industrial sectors that have been booming lastly: for instance, the IT-related sectors experienced R&D intensities in the order of 8% to 18% over the last 5 years.
So, if we are serious about reaching our political environmental objectives, this is simply not enough.

The Commission announced today that a 50 bn euros additional investment in key low carbon technologies over the next 10 years would be necessary to foster their development, demonstration and early-market take up. This means an upgrade in the annual EU's investment that should go from the €3 bn I've just mentioned, to 8bn euros. Even though these figures have to be considered as an order of magnitude, they should act as a wake up call. You can find the
methodology and explanations on the estimates in the accompanying reports to the Communication and the SETIS website.

The question now is the following: is Europe ready to roll up its sleeves and concretely take actions? Honestly, we don't have much choice if we are serious with tackling climate change
and remaining competitive… What the Commission proposes to do today is to increase and pool together EU and national resources and leverage private investment. Calling for enhanced coordination of research at EU level is not only words: our study showed that, in 2007, the overall public investment on research in non-nuclear clean technologies was higher than the US' one. However, this does not translate into the 'quality' of our research and our innovation capacity. We do spend more for a less efficient result! And the reason simply lies on EU's fragmentation of research and lack of complementarities between Member States. In current times where each euro counts, this pledges for an urgent implementation of the SET Plan…
An increase in current level of investment is also needed to make the jump to a low carbon economy. Where should the money come from? Obviously not from a sole actor! Faced with such common challenge, what is required is a collective effort and a sense of shared responsibility between Member States, the business sector, researchers and the Commission.

Each of us should act when and where appropriate to share the risks. Public authorities, at national and EU level, have to give the policy direction, and use public budgets when technological uncertainties and market risks are high, to have a leverage effect on the industry.
The bulk of the funds will have to come from where the bulks of the funds are: from Member States and from the private sector. EU budget will be used to leverage a step change in the overall investment. This does not imply, at this stage, an increase of EU budget. But it is my firm belief that the SET Plan and today's Communication provide good reasons to reinforce our common activities at EU level when we decide on future development of EU budget.

However, this is not all about public money. We will make a difference when we have a stronger and massive involvement of the private sector. With today's proposal, with the public-private partnerships included in the EU economic recovery plan on green cars or energy efficiency building; with the Joint Technology Initiatives on Fuel Cells and hydrogen or Clean Sky, the Commission showed it was ready to play its part by bringing funding to research on clean
technologies.

We now hope that the low carbon technology industry but also the finance sector will take the ball. Banks and private equity have to be more risk-friendly and invest in these companies that are building our future. A stronger intervention of the European Investment Bank as proposed today should also help to leverage private investments.

We are aware that, in crisis times, putting additional investment in low carbon technology can look like a "luxury". But on the contrary, such investment is part of the necessary structural reform of our economy. It will provide a strong shift to an investment-based growth. Early action in increased and coordinated investment will allow us to save money, to put Europe's on the right tracks for sustainable growth and to address the global challenges we already had before the crisis.

We have provided the springboard, we measured the height of the pummel horse,and we identified all the gymnasts. I now call Member States, companies and researchers to make this ambitious jump.


*Janez Potočnik, European Commissioner for Science and Research, in Joint Press conference with Andris Piebalgs, Energy Commissioner, about "Investing in low carbon energy technologies" – SET Plan (7/10/2009)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Comissão Europeia adopta plano de acção para a mobilidade sustentável

A Comissão Europeia adoptou um ambicioso plano de acção para a mobilidade urbana. O plano propõe 20 medidas concretas que vão ajudar as autoridades locais, regionais e nacionais a concretizar o objectivo de uma mobilidade urbana sustentável.

«É com grande prazer que apresento este pacote global de medidas na área da mobilidade urbana», declarou o Vice-Presidente Antonio Tajani, responsável pela pasta dos transportes. «Nunca antes a Comissão propusera medidas concretas para tornar mais fáceis e ecológicas e organizar melhor as deslocações urbanas. As medidas irão incentivar e ajudar os municípios, que estarão mais bem informados e mais bem equipados, a vencer os desafios que se lhes colocam», avançou o responsável.

O plano de acção dá sequência ao Livro Verde sobre mobilidade urbana adoptado em 25 de Setembro de 2007. O debate que se seguiu à adopção deste Livro Verde confirmou o valor acrescentado de medidas comunitárias em prol da mobilidade urbana, sem prejuízo das competências nacionais, regionais e locais.

Entre as propostas do plano destaca-se, por exemplo, o apoio a projectos de investigação e demonstração de veículos com menos ou sem emissões. Será também lançada uma iniciativa destinada a melhorar as informações de viagem e a comissão continuará a apoiar as campanhas de sensibilização do público, como a Semana Europeia da Mobilidade.

A fim de acelerar a adopção de planos de mobilidade urbana sustentável pelas autoridades locais, a comissão irá preparar materiais informativos, promove acções de formação e promoção e produzir documentos de orientação em aspectos importantes destes planos, como a distribuição de mercadorias em meio urbano e a utilização de sistemas de transporte inteligentes em prol da mobilidade urbana. A comissão irá também promover a disponibilidade de dados estatísticos harmonizados e o intercâmbio de informações, nomeadamente com os vizinhos da UE, e criar uma base de dados com informações sobre as melhores práticas de mobilidade urbana. Por último, serão optimizadas as fontes de financiamento comunitário e analisadas as necessidades de financiamento futuras. As acções serão lançadas ao longo dos próximos quatro anos.

Recorde-se que mais de 70 por cento da população da União Europeia vive em zonas urbanas e cerca de 85 por cento do PIB da UE é gerado nas cidades. O tráfego urbano é responsável por cerca de 40 por cento das emissões de CO 2 e 70 por cento das emissões de outros poluentes atmosféricos com origem no tráfego rodoviário.

Para mais informações sobre o plano de acção para a mobilidade urbana, consulte:

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Four degrees of warming 'likely' *


In a dramatic acceleration of forecasts for global warming, UK scientists say the global average temperature could rise by 4C (7.2F) as early as 2060. The Met Office study used projections of fossil fuel use that reflect the trend seen over the last 20 years.

Their computer models also factored in new findings on how carbon dioxide is absorbed by the oceans and forests. The finding was presented at an Oxford University conference exploring the implications of a 4C rise. The results show a "best estimate" that 4C (measured from pre-industrial times) will be reached by 2070, with a possibility that it will come as early as 2060.

Richard Betts of the Met Office Hadley Centre described himself as "shocked" that so much warming could occur within the lifetimes of people alive today. "If greenhouse gas emissions are not cut soon then we could see major climate changes within our own lifetimes," he said. "Four degrees of warming averaged over the globe translates into even greater warming in many regions, along with major changes in rainfall."

The model finds wide variations, with the Arctic possibly seeing a rise of up to 15C (27F) by the end of the century. Western and southern parts of Africa could warm by up to 10C, with other land areas seeing a rise of 7C or more.

In its 2007 assessment, the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) said the average warming by the end of the century would probably lie between 1.8C and 4C (3.2-7.2F), though it did not rule out the possibility of larger rises.

Key to the Met Office calculations was the use of projections showing fossil fuel use continuing to increase as it has done for the last couple of decades. "Previously we haven't looked at the impact of burning fossil fuels so intensely," said Dr Betts. "But it's quite plausible we could get a rise of 4C by 2070 or even 2060."

Dr Betts and his colleagues emphasise the uncertainties inherent in the modelling, particularly the role of the carbon cycle. But he said he was confident the findings were significant and would serve as a useful guide to policymakers.

The presentation at Oxford's Environmental Change Institute came as negotiators from 192 countries were gathering in Bangkok for the latest set of prepatory talks in the run-up to December's UN climate summit. Major governments of developing and industrialised nations are committed to a deal that would keep the global temperature rise to 2C, which many regard as a threshold for "dangerous" climate change.


*David Shukman, Environment correspondent, BBC News