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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hidrogénio continua a ser opção válida para a mobilidade de baixo carbono


O Conselho Europeu para a Competitividade sublinhou, na reunião que teve lugar ontem, nas suas conclusões sobre a Estratégia Europeia para Veículos Limpos e Eficientes que os veículos movidos a hidrogénio continuam a ser uma opção válida para a mobilidade de baixo carbono, a médio prazo, à medida que o veículos e o combustível se tornem mais acessíveis.


Por outro lado, a entidade lembrou também que os veículos a hidrogénio e os veículos eléctricos são mutuamente complementares. A médio prazo, os veículos a hidrogénio são altamente promissores para uma economia de ultra-baixo carbono, tendo em conta que têm potencial para: enfrentar os desafios das alterações climáticas e da dependência de combustíveis fósseis; reduzir a poluição local do ar e ruído proveniente do transporte e, consequentemente, contribuir para melhorar a qualidade do ar, em particular nas cidades e zonas urbanas; permitir sinergias com as redes inteligentes e, portanto, promover fontes renováveis de energia e oferecer a possibilidade de armazenamento de energia; oferecer uma oportunidade para revitalizar o tecido industrial na Europa, promovendo a inovação, crescimento e o emprego; contribuir significativamente para o objectivo da descarbonização dos transportes.


O Conselho também sublinhou a necessidade de foco na excelência da investigação, a fim de assegurar o financiamento da investigação, incluindo o armazenamento de energia e tecnologias de conversão, tais como baterias, pilhas de combustível e as respectivas infra-estruturas necessárias.Finalmente, o Conselho "convida a Comissão a consultar os Estados-Membros e as partes interessadas e avançar rapidamente com orientações sobre potenciais incentivos financeiros para os consumidores comprarem veículos «verdes», a fim de estimular a captação de mercado de veículos não poluentes e energeticamente eficientes, sem dar preferência a qualquer tecnologia específica, bem como explorar o potencial de contratos públicos e de compras agrupadas para as frotas de veículos de grande porte dentro do quadro jurídico existente em matéria de contratos públicos.


Consulte aqui o documento na íntegra.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Portugal pede apoio à Comissão Europeia para carros eléctricos


Portugal, Alemanha, Espanha e França enviaram uma carta conjunta à Comissão Europeia a solicitar apoio financeiro para projectos-piloto sobre a mobilidade eléctrica, de modo a chegar a um modelo definitivo em 2011.


«Consideramos que o veículo eléctrico tem de ser colocado no centro das perspetivas de desenvolvimento e competitividade», diz o comunicado conjunto, emitido a partir da reunião dos ministros europeus da indústria, e citado pela Lusa.


«O carro eléctrico não é só uma solução para uma mobilidade eficiente e sustentável, mas uma oportunidade importante para a indústria europeia automóvel e sectores conexos, como as tecnologias de informação e comunicação, assim como a produção e distribuição de energia», acrescenta a nota.


Na mesma comunicação, os quatro países pedem ao executivo comunitário apoio financeiro a projectos-piloto deste tipo, especialmente os que envolvem vários países, «porque dão uma contribuição prática para o desenvolvimento de normas comuns e ajudar a remover as restantes barreiras da mobilidade transfronteiriça».

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Homologação de veículos movidos a hidrogénio já tem regras na Europa

A União Europeia publicou a execução do Regulamento (CE) n. º 79/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à homologação dos veículos a motor movidos a hidrogénio que inclui medidas relativas à propulsão a hidrogénio, componentes e sistemas para hidrogénio e hidrogénio para a instalação desses componentes e sistemas.
O regulamento permite que os fabricantes de automóveis solicitem a homologação CE de veículos movidos a hidrogénio, numa base voluntária. O regulamento também prevê regras harmonizadas relativas aos tanques de hidrogénio, incluindo o hidrogénio líquido, que é necessário a fim de assegurar que os veículos a hidrogénio possam ser reabastecidos em toda a UE de uma forma segura e confiável.

O regulamento pode ser consultado aqui.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Como chegar a um mercado energético 100% renovável*

E se, em 2050, toda a energia for de origem renovável? Este foi o exercício feito pela European Renewable Energy Council (EREC), que apresentou este mês no Parlamento Europeu o ‘paper’ “Rethinking 2050: A 100% Renewable Energy for the European Union”. A ser feito este investimento, dentro de 40 anos as emissões de gases com efeitos de estufa, como é o caso do dióxido de carbono (CO2), terá diminuído qualquer coisa como 90% face a 1990.

Nessa altura, diz também o estudo, a indústria das energias renováveis empregará na UE 2,7 milhões de pessoas em 2020 e 4,4 milhões em 2030, em comparação às 550 mil pessoas que (já) empregava em 2009. O estudo acredita também que a quota de electricidade proveniente de fontes renováveis será de 41% em 2050”. A forma como as energias renováveis irão ser distribuídas, constituirá uma oportunidade de transformar o nosso sistema económico e social num modelo mais rico e mais justo”, disse Maria da Graça Carvalho, ex-ministra portuguesa, que apresentou o estudo no Parlamento Europeu.

Christine Lins, secretária geral da EREC disse, em entrevista ao Diário Económico, que ainda hoje o sector energético europeu é como no passado: “centralizado, um sistema eléctrico nacional com tecnologias antigas e mercados energéticos pouco desenvolvidos.” E que para chegar aos objectivos de 2020 a União Europeia “tem de acelerar a sua ambição e criar um só mercado energético europeu baseado em energias renováveis”, além de que deve apostar na conectividade entre fontes energéticas e na sua eficiência.

A responsável da EREC disse ainda que há muito investimento a fazer até 2020, nomeadamente na substituição de centrais térmicas de produção de eléctrica. “Aproximadamente 330GW de nova capacidade energética tem de ser construída até 2020, o que representa 42% da capacidade europeia actual”, refere. “O novo sistema energético deverá ser suportado por um mercado interno eléctrico que funcione bem e no qual sejam os investidores, e não os consumidores, a estar expostos ao carbono e ao risco do preço do combustível.”

Entre os conselhos de novas políticas energéticas dados pela EREC, está a liberalização total do mercado e o fim dos subsídios a energias fósseis e nucleares. Mas até 2050 há muito, para não dizer imenso, por fazer. Basicamente, são necessárias, diz a EREC, quatro décadas para que se passe de um panorama em que a maioria da produção energética ainda se baseia, na sua grande maioria, nas energias não renováveis, como o petróleo ou o carvão, para um panorama de 100% de energias renováveis. Neste panorama, aliás, os painéis fotovoltaicos serão os que mais capacidade eléctrica instalada terão (962 GW), seguidos, de longe, pela energia eólica (462 GW) e ainda pelas hídricas (194 GW) - de onde se exclui a energia que estas guardarão, proveniente de fontes renováveis.

A instituição crê ainda numa redução considerável do consumo energético da população europeia até 2050. Uma redução que parece não estar a acontecer, com o consumo a subir nos três primeiros meses do ano, pelo menos em Portugal e em Espanha.

Quanto ao sector dos transportes, “não há nenhum outro com um tão elevado nível de dependência de uma só fonte de energia”, refere Christine Lins, que defende: “Uma reforma dos transportes é agora mais urgente do que nunca”. Os transportes da União Europeia dependem em 98% dos derivados do petróleo, apesar de, a nível mundial, serem os maiores produtores e consumidores de biocombustíveis (não de bioetanol, refira-se). Christine Lins defende que são precisas “medidas que incrementem a eficiência, aumentem a utilização de biocombustíveis e de biogás, assim como a aposta em novas tecnologias como os veículos eléctricos, o hidrogénio renovável e os carros híbridos” são algumas das apostas que contribuirão para o decréscimo da procura do petróleo.
Finalmente, no que respeita ao aquecimento/arrefecimento, a EREC acredita que a biomassa terá uma palavra a dizer. Para que tudo se concretize, diz Christine Lins, tem de haver “vontade política”. Isto apesar da receptividade positiva do Parlamento Europeu, nomeadamente de sectores mais conservadores como os da portuguesa Maria da Graça Carvalho, que faz parte do grupo parlamentar PPE.
Chrstine Lins conclui, dizendo que “todas as tecnologias existentes, da oceânica, eólica, painéis fotovoltaicos, energia solar concentrada, solar termal, bioenergia, geotérmica e hídrica, juntamente com as estratégias de eficiência energética, precisam de ser adoptadas massivamente”.
* in Diário Económico

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Toyota disponibiliza sedã a hidrogénio em 2015


A Toyota está a desenvolver um sedã movido a hidrogénio, que estará disponível a partir da metade da década. O veículo terá uma célula de combustível, como o rival Honda FCX Clarity, e deverá tentar repetir o sucesso do Prius, inovador na tecnologia híbrida acessível. A confirmação do projecto foi feita pelo chefe de “automóveis avançados” da empresa, Yoshihiko Masuda, segundo a imprensa internacional.


De acordo com declarações do executivo ao canal Bloomberg, o sector de pesquisa e desenvolvimento da Toyota já está a trabalhar neste projecto. O fruto deste trabalho deverá ser apresentado nos EUA em 2015. Como diferencial, o sedã seria vendido comummente, por preços na casa de 50 mil dólares americanos. Hoje, o FCX Clarity é negociado por leasing e a clientes limitados do Japão e Estados Unidos.

domingo, 9 de maio de 2010

Commission adopts a Strategy on the future of clean and energy efficient vehicles


This strategy is to encourage the development and uptake of clean and energy efficient ("green") heavy- (buses and trucks) and light-duty vehicles (cars and vans) as well as two- and three-wheelers and quadricycles.

The strategy contributes to the Europe 2020 objectives of smart and sustainable growth. It contains an Action Plan composed of over 40 concrete and ambitious measures to be implemented by the Commission.


1) What types of vehicles are covered by the Strategy?
The Communication sets out a strategy for encouraging the development and uptake of clean
and energy efficient ("green") heavy- (buses and trucks) and light-duty vehicles (cars and
vans) as well as two- and three-wheelers and quadricycles.


2) When will the strategy come into effect?
According to the timetable set out in the Action Plan, the first actions within the strategy will
be taken in 2010. Others will follow in the next years.


3) What are the elements of the strategy?
The strategy contains over 40 actions on a wide range of policy fields covering: regulatory
framework for reduction of environmental impacts, research and innovation in green
technologies, market uptake and consumer information, trade and employment aspects as well
as specific actions on electric vehicles such as standardisation, charging and refuelling
infrastructure or recycling and transportation of batteries


4) Which types of technologies are foreseen in the strategy on green cars?
This strategy aims to provide a European framework for clean and energy efficient vehicles,
including the promotion of clean and energy efficient vehicles based on conventional internal
combustion engines and facilitating the deployment of ultra-low-carbon vehicles such as
electric and hydrogen vehicles.


5) What is the foreseen contribution of other alternative technologies (hydrogen,
biofuels, etc.) to decarbonisation of road transport in the Commission's view?

The Commission does not intend to favour one alternative propulsion technology over the
others. It considers that independently of the means to achieve it, the primary objective is the
reduction of the environmental impacts of road transport. It means making transport cleaner
(reduction of pollutant emissions) and more energy efficient (reduction of CO2 emissions).
For that reason, the Commission intends to create the right framework conditions not only for
electric vehicles (hybrids and pure electric vehicles), but has already taken actions on
hydrogen cars and biofuels and lets the market forces decide the winning technology. With
this approach, each technology option can contribute to the overall objective of decarbonising
road transport.
6) Fully electric vehicles have zero CO2 emission from the tailpipe. However, the
electricity used to power these vehicles can have a significant environmental impact. Are electric vehicles environmentally friendly after all?
The environmental impact of fully electric vehicles depends largely on the production of
electricity that is used to charge them. However, studies show that even if the electricity is
produced in a carbon intensive manner, the well-to-wheel emission of a full electric car
remains lower than the emission of a comparable conventional car. Nevertheless, as set out in
the Strategy, care will have to be taken that electric vehicles are charged by using electricity
from renewable sources to the extent possible and that they contribute to achieving the
20/20/20 goals.


7) Electric vehicles will be a niche market in the near future and internal combustion engines will continue to dominate. What does the Strategy foresee to reduce the environmental impact of road transport in the short term?
In the short term we will set out measures for internal combustion engines to further reduce
pollutant and CO2 emissions. The EU has already reduced emissions of pollutants such as
particulate matter and NOx by setting ever stricter standards. Euro 6 limits for cars and vans
and EURO VI for heavy duty vehicles will apply as of 2014.
The use of alternative fuels such as liquid biofuels and gaseous fuels to burn in combustion
engines and substitute petrol or diesel fuel will further increase the potential of reducing CO2
and pollutant emissions.


8) What will be the benefits of the strategy directly for the European citizens?
This Communication sets out a comprehensive strategy to promote clean and energy efficient
transport system in the EU. While pursuing actions in the fields of legislation, research,
standardisation and others the strategy will contribute to: improved air quality, especially in
cities; reduced dependency on fossil fuels; reduced climate change impacts of road transport;
faster development of clean automotive technologies and therefore wider choice for
consumers as well as creating new jobs in the automotive industry.