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segunda-feira, 30 de maio de 2011

William Halal: hidrogénio está entre as tecnologias dos próximos 25 anos


William Halal, professor da Universidade de George Washington, prevê que a crise actual possa ver a luz ao fundo túnel em 2015 e fala das oportunidades empresariais que nascerão da revolução tecnológica.

O futurista ligado à World Future Society fala, num artigo publicado esta semana pelo Expresso, dos cenários que 130 peritos "votaram" com base na evolução de 70 tecnologias nos próximos 25 anos A maioria dos peritos inclinou-se para um período crítico entre 2020 e 2025 onde se vai jogar o arranque de uma idade de ouro ou o regresso a uma crise profunda.

«Vamos entrar num novo ciclo de crescimento por volta desta data», referiu. Por trás das oportunidades de negócio que espreitam está uma aglomeração de novas tecnologias, entre as quais se encontram os carros movidos a hidrogénio, em 2030.

Aliás, o período entre 2020 e 2025 pode ser o começo da afirmação de uma era “pós-combustíveis fósseis”, com o grupo das energias alternativas a passar dos 10 para os 30 por cento do uso total de energia.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Hidrogénio nas "Opções Energéticas para Portugal"

O presidente da AP2H2 assina um artigo na obra "Opções Energéticas para Portugal - produção sustentável e eficiente", da Juventude Social Democrata, editado o mês passado pela Pactor. José Campos Rodrigues assina o artigo com o título "Contributo do hidrogénio para uma mobilidade sustentável", onde evidencia o papel que o hidrogénio pode ter como combustível em motores de combustão interna e em pilhas de combustível.

O director da associação sublinha ainda como o hidrogénio pode ser enquadrado na actual aposta da mobilidade eléctrica. «A solução passa pela mobilidade eléctrica, com a utilização de vectores secundários de armazenamento de energia como "combustível" (...) O hidrogénio é um alternativa competitiva, tendo como principal limitação as exigências de criação de uma logística de produção, armazenamento, transporte de distribuição, com uma tecnologia ainda em fase emergente e em desenvolvimento (o mesmo se aplicando às pilhas de combustível», refere.

Campos Rodrigues conclui afirmando que poderá prever-se «num prazo relativamente curto (2015/2020) que haverá soluções de armazenamento ou board de hidrogénio, permitindo raios de acção ou tempos de abastecimento (e custos) equivalentes às soluções a que hoje nos habituámos com os combustíveis tradicionais», viabilizando o veículo eléctrico sem as limitações das baterias.

É esta a expectativa que marca a estratégias dos construtores automóveis no médio prazo, explicando os investimentos que se têm vindo a realizar nos veículos eléctricos a hidrogénio, remata.

Mas o hidrogénio vem à baila neste mesmo livro, desta feita, no testemunho de Carlos Alegria, professor do Instituto Superior Técnico, com o título "Projecto Eólico Offshore, Energia das Ondas, Aquicultura e Hidrogénio».

O professor evidencia o projecto que tem como principal vertente a produção de energia através da instalação de torres eólicas offshore, que seria a base de um empreendimento de fins múltiplos que congregue outras valências do mar. A energia eléctrcia produzida neste parque poderia ser aproveitada para produção local de hidrogénio, e numa segunda fase, instalar uma plataforma para alimentação de combustívelaos barcos, que, para esse fim, dispensariam então a entrada no porto.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

EC PCH lança call para apresentação de propostas até Agosto


A empresa comum de Pilhas de Combustível e Hidrogénio (Fuel Cells and Hydrogen Joint Undertaking), cujo orçamento total ascende a cerca de 1000 milhões de euros para serem investidos até 2013, publicou a 3 de Maio a sua quarta call para apresentação de propostas.

No âmbito dos objectivos europeus para uma economia de baixo carbono, a contribuição destas tecnologias "verdes" é considerada essencial para enfrentar os desafios actuais, manter a competitividade da UE e criar emprego.

O prazo para a apresentação de propostas termina a 18 de Agosto. A avaliação das propostas será realizada em Setembro e os projectos seleccionados para as negociações do contrato no final de Dezembro de 2011.

A empresa comum de Pilhas de Combustível e Hidrogénio foi criada a 14 de Outubro de 2008 como o primeiro exemplo ilustrativo de um instrumento de parceria público-privada no âmbito do Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas (SET-Plan), pilar tecnológico da energia da UE e da política climática. Autónoma desde 15 de Novembro de 2010, a EC PCH tem como objectivo acelerar o desenvolvimento de células de combustível e tecnologias do hidrogénio na Europa, de modo a permitir a sua comercialização entre 2010 e 2020.

Actualmente aderiram à entidade europeia 54 empresas, entre multinacionais e PME representadas pelo Agrupamento Industrial (NOVO-IG), bem como mais de 55 universidades e institutos de pesquisa, representadas pelo Agrupamento de Investigação (N. ERGHY), envolvendo mais de 2 mil investigadores no campo das células a combustível e hidrogénio.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Manifesto por uma nova política energética com segunda edição


Os autores do «Manifesto por uma nova política energética», de há um ano, vão na próxima quinta-feira relançar o tema, com uma segunda edição do documento, noticia hoje o Jornal de Negócio.

O manifesto, que será apresentado em Lisboa com alguns dos 40 subscritores – Mira Amara, ex- ministrol, e João Duque, presidente do ISEG, reforça a ideia de a aposta nas renováveis deve ser repensada, com base no estudo feito pelo BPI sobre o tema, e nas exigências do acordo para a concessão da ajuda externa a Portugal.

Consulte aqui o documento.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Novos catalisadores permitem produção de hidrogénio a temperatura ambiente

Uma equipa da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), Suíça, liderada pelo professor Hu Xile, descobriu que um catalisador de molibdênio-base permite a produção eletrolítica de hidrogénio a temperatura ambiente, além de ser barato e eficiente.

Um artigo sobre este trabalho foi publicado na revista RSC Ciências Químicas. Os resultados fornecem novas oportunidades para o desenvolvimento de tecnologias renováveis ​​e de produção económica de hidrogénio.

No seu estudo, Hu et al. explora quatro filmes diferentes de sulfeto de molibdênio, sendo que os novos catalisadores exibem muitas características técnicas vantajosas. São estáveis ​​e compatíveis com as condições ácida, neutra ou básica em água. O estudo constatou que estes filmes amorfos de sulfeto de molibdênio estão entre os mais activos catalisadores e
não preciosos de hidrogénio.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MOBI.E Maps localiza postos de carregamento em Portugal


O blogue LX Sustentável (www.lxsustentavel.com) disponibiliza, a partir de hoje, uma nova funcionalidade – o MOBI-E Maps. Através desta ferramenta, resultante da parceria estabelecida entre a Siemens, a INTELI, o Programa MIT Portugal e o MOBI.E, entidade promotora e dinamizadora da mobilidade eléctrica em Portugal, os visitantes do blogue vão ter ao seu dispôr uma forma rápida e cómoda de identificar postos de carregamento eléctrico a nível nacional antes de saírem de casa.

O MOBI-E Maps vai permitir também identificar qual o percurso mais rápido para um ponto de destino, passando por postos de carregamento eléctricos ao longo da rota escolhida, indicando as distâncias entre os mesmos. Para tal, basta definir a origem, o destino pretendidos e decidir o seu percurso.

Esta nova funcionalidade tem ainda a vantagem de automaticamente realizar o cálculo sobre as emissões de CO2 para o percurso escolhido e fazer o comparativo deste indicador numa viatura eléctrica e num veículo com motor de combustão. Os resultados poderão ajudar a optar não só pela viatura a utilizar para efectuar a viagem como também a ter consciência do impacto das suas decisões no ambiente.

Disponível também no site do MOBI.E, esta ferramenta irá apresentar brevemente novas funcionalidades por via da parceria existente entre a Siemens, a INTELI e do Programa MIT Portugal para o desenvolvimento deste Projecto.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Portugal produz primeiro carro eléctrico


O FUTI é o automóvel eléctrico de fabrico português, que está a comercializado desde Junho de 2009. Fabricado em Leiria, só o motor é de origem francesa.

Este pequeno citadino alia as suas dimensões a um conceito ecológico inovador, tornando-o num automóvel único para uma geração amiga do ambiente. Com o seu motor eléctrico, o FUTI é totalmente independente de energias fósseis contribuindo para um ambiente limpo.

Futi pode ser útil para autarquias ou forças de segurança, por exemplo, dado que é um veículo silencioso. Portugal e Inglaterra (onde já existe escritório) são os mercados onde a empresa está a apostar.

Os veículos são construídos maioritariamente com materiais recicláveis, o que significa que no fim do seu ciclo de vida a quantidade de resíduos não recicláveis será zero.

A autonomia do Futi F6 é de 120km. Possui um motor eléctrico de 12 KW/48v que lhe permite atingir os 48km/h. Possui ainda tecnologia start/stop que pára o motor quando está parado.

Além do equipamento de série, pode ainda contar com os seguintes acessórios opcionais: GPS, cadeirinha para criança, película solar para protecção de raios UVA E UVB certificada e homologada e ainda um rádio.