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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Maria da Graça Carvalho, eurodeputada portuguesa, venceu este mês o prémio de melhor deputado  ao Parlamento Europeu 2011 na área da Investigação e Inovação.
 
Na cerimónia de entrega dos prémios, a eurodeputada declarou que o prémio atribuído se trata de uma "vitória" da Comissão de Indústria, Investigação e Energia e da Comissão dos Orçamentos do Parlamento
Europeu, das quais é membro.
 
Maria da Graça Carvalho defendeu também que a investigação "é essencial para o futuro da Europa e que por este motivo, precisamos de programas simples e bem financiados com as prioridades certas". A
concluir, recordou que estas têm sido as suas cruzadas no último ano.
 
Os Prémios de Melhor Deputado ao Parlamento Europeu, é uma iniciativa da revista The Parliament Magazine. Com três finalistas em cada uma das 16 categorias, Maria da Graça Carvalho foi escolhida pelos restantes eurodeputados.
 
Na qualidade de membro efectivo da Comissão de Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu, Maria da Graça Carvalho foi responsável pela Simplificação dos Programas de Ciência e Inovação,
cujo relatório foi adoptado na sessão plenária de Novembro de 2010 com o apoio de todos os grupos políticos. No documento foram apresentadas 71 recomendações com o objectivo de tornar a participação no actual Sétimo Programa-Quadro de Investigação da UE mais atractiva e mais acessível para os melhores investigadores e para as empresas mais inovadoras, sobretudo para as pequenas e médias empresas (PME).
 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Novo aeroporto de Berlim testa Opel HydroGen4


A Opel está a alargar o seu programa de testes em condições reais com automóveis com pilha de combustível. O vice-presidente da Opel Volker Hoff, fez a entrega formal de uma unidade HydroGen4 aos Aeroportos de Berlim.

«Este protótipo avançado, alimentado a hidrogénio, vai contribuir para recolhermos ainda mais
dados sobre a utilização diária desta tecnologia futurista», explicou Hoff. «Esta é mais uma iniciativa no âmbito do programa Clean Energy Partnership. O BER é um parceiro ideal já que possui o primeiro posto de abastecimento do mundo que é neutro do ponto de vista de CO2. O hidrogénio verde deste posto de abastecimento da Total é produzido a partir de energia eólica fornecida pela Enertrag. Ambas as empresas, Total e Enertrag, são também parceiras do nosso programa de testes», esclareceu ainda o responsável da Opel, que está a realizar testes em situações reais de utilização de automóveis a pilha de combustível decorre desde 2008.

Manfred A. Körtgen, director-geral da BBI, empresa responsável pela operação dos aeroportos de Berlim, sublinhou, em comunicado, que a eficiência energética e a sustentabilidade são os objectivos dos aeroportos de Berlim. «Pretendemos tornar o novo aeroporto de Berlim Brandemburgo no mais moderno aeroporto da Europa, sustentado na liderança em protecção ambiental e dos seus recursos. Obviamente, isso aplica-se também à frota que utilizamos no aeroporto, privilegiando a propulsão alternativa. A nossa colaboração com a Opel e o teste de longa duração que vamos realizar com o HydroGen4 a hidrogénio dá-nos a grande oportunidade de comprovar as vantagens desta nova tecnologia de propulsão na utilização diária no aeroporto.»

O novíssimo aeroporto de Berlim Brandemburgo (BER) estará totalmente operacional no dia 3 de Junho de 2012 e substituirá os actuais aeroportos de Tegel e de Schönefeld. Além do BER, participam no programa de testes empresas e entidades como o ADAC, Allianz, Axel Springer AG/Bild, Coca-Cola, Hilton, Linde, Pace, Schindler, Veolia e NH Hotel Friedrichstrasse, utilizando unidades Opel HydroGen4 nas suas frotas. O programa conta também com o envolvimento de instituições públicas como o Gabinete Federal do estado de Hesse. O Clean Energy Partnership é um projecto promovido pelo Ministério Federal dos Transportes, Construção e Urbanismo que coloca em evidência a utilização diária do hidrogénio como combustível para a mobilidade. Este programa de desenvolvimento é o maior do género à escala europeia.

O Opel HydroGen4 é a versão mais recente que resulta da investigação da Opel e da General Motors no domínio da pilha de combustível a hidrogénio. A pilha é constituída por um conjunto de 440 células ligadas em série que geram electricidade para alimentar um motor eléctrico síncrono. Com 73 kW (100 cv) de potência, este motor consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 12 segundos e atingir a velocidade máxima de 160 km/h.

O automóvel possui três depósitos com capacidade para um total de 4,2 kg de hidrogénio armazenado a alta pressão, facultando uma autonomia até 320 quilómetros. Os depósitos são construídos em materiais compósitos de carbono. O reabastecimento de hidrogénio demora apenas três minutos graças à pressão de funcionamento a 700 bar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tecnologias do hidrogénio precisam de mecanismos de financiamento para entrar no mercado


A Europa chegou a uma fase decisiva para alcançar os seus objectivos de descarbonização até 2050, sendo que o hidrogénio e a tecnologia de células de combustível são fundamentais para alcançar estes objectivos. Na quarta reunião de stakeholders da Fuel Cell and Hydrogen Joint Undertaking (FCH JU), que teve lugar de 22 a 23 de Novembro em Bruxelas, chegou-se à conclusão que ainda são necessários mecanismos de financiamento adequados e regulamentares para superar os obstáculos remanescentes à implantação destas tecnologias e encorajar à adopção destas tecnologias inovadoras.

Até agora têm sido feitos investimentos significativos por parceiros industriais, de pesquisa, e entidades políticas no sentido de promover o desenvolvimento tecnológico e sua entrada no mercado. Mas com recursos financeiros limitados e um clima de investimento sob pressão, tornou-se essencial «uma acção concertada entre todos os intervenientes para promover uma integração bem sucedida de células a combustível e hidrogénio na energia europeia e sistema de transporte.

Durante a Assembleia Geral, todas as áreas da indústria e investigação, bem como decisores políticos da UE e nacionais debateram a necessidade de fazer a ponte entre os projectos de demonstração e a implementação comercial destas tecnologias limpas, bem como sobre a partilha dos recursos e políticas.

«As forças de mercado por si só não vão sustentar o desenvolvimento destas tecnologias, para que possam competir com sucesso com as actuais. Um compromisso forte e determinado das instituições públicas e do sector privado em conjunto é essencial para apoiar a implantação de aplicações e produtos inovadores com benefícios energéticos e ambientais. Todo o sector formalizou a sua tecnologia e ambição financeira de contribuir para a energia da Europa e os objectivos de baixo carbono até 2020», avançou Pierre-Etienne Franc, presidente do conselho directivo do agrupamento indústria do FCH JU.