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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Bruxelas cria grupo de trabalho para células de combustível e hidrogénio

A Comissão Europeia adoptou, a semana passada, a regulamentação que aprova o Fuel Cells and Hydrogen Joint Undertaking. Este grupo de trabalho, que resulta de uma iniciativa público-privada, tem como objectivo estabelecer as metas de investigação e de desenvolvimento que deverão suportar a introdução da tecnologia das células de combustível no mercado. Os fundadores são a União Europeia e associações sem fins lucrativos de interesses industriais, a maior parte das quais é constituída por empresas de células de combustível e hidrogénio, com as mais variadas dimensões (desde micro empresas a multinacionais).

Os trabalhos serão financiados com 470 milhões de euros do 7.º Programa Quadro de apoio, durante os próximos seis anos, que deverão ser complementados com contributos das indústrias. As primeiras propostas de metas deverão ser conhecidas depois do Verão, estando prevista a sua apresentação oficial na primeira assembleia geral de stakeholders do grupo de trabalho, agendado para 14 e 15 de Outubro em Bruxelas.

Janez Potočnik, Comissário Europeu da Ciência e Investigação, salientou que «esta iniciativa deverá colocar brevemente a União Europeia na pole position da corrida ao desenvolvimento destas novas tecnologias». Por outro lado, a medida deverá fazer parte da Plano Europeu de Tecnologias de Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas, que representa uma peça fundamental para acelerar o desenvolvimento e a implantação de tecnologias de baixo carbono.

O principal objectivo do grupo de trabalho agora constituído é acelerar o desenvolvimento da tecnologia das células de combustível e do hidrogénio na Europa, de modo a que possam ser comercializadas entre 2010 e 2020. A parceria permitirá implantar um programa integrado e eficiente de investigação aplicada e de actividades de desenvolvimento tecnológico, além de acções de demonstração focadas nas aplicações mais prometedoras.

Com esta, há muito esperada, luz verde dada por parte de Bruxelas, o hidrogénio parece estar a voltar para a agenda política europeia. Resta agora saber quando isso sucederá no que respeita às políticas nacionais de cada um dos estados-membros.

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