«Não serve de nada um construtor automóvel ter a tecnologia pronta, como a nossa está, e passá-la ao mercado para ser comercializada quando o utilizador dos automóveis a hidrogénio não terá qualquer possibilidade de o abastecer de combustível», explicou o director de comunicação da General Motors (GM) em Portugal, Miguel Tomé, à Rádio Renascença.
«Não há, nem pensar, em parte alguma do mundo uma rede completa [de abastecimento de automóveis a hidrogénio]. Em Portugal, por exemplo, não existe um único posto», exemplificou Miguel Tomé.
No entanto, este recuo não significa uma «alteração dos planos», mantendo o hidrogénio como «visão de futuro para a mobilidade individual», um projecto «a médio e longo prazo».
Por isso, a GM vai continuar a investir nesta tecnologia, ao mesmo tempo que aguarda que as empresas de energia façam os seus investimentos.
* Publicado in diario.iol.pt
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