«Os próximos anos vão ser muito importantes para a área da energia. Os EUA vão ter como prioridade a segurança de abastecimento e, consequentemente, a investigação científica. É que o ponto consensual das alterações climáticas vai ser a soberania energética, que impulsionará o desenvolvimento tecnológico e o Hidrogénio vai estar na ordem do dia». A análise é de Maria da Graça Carvalho, conselheira principal do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para as áreas do ensino superior, ciência, inovação, energia, ambiente e alterações climáticas, oradora do 3º Business Lunch da Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio (AP2H2), que teve lugar na sexta-feira em Lisboa.
No evento dedicado à «Economia do Hidrogénio no pós-Copenhaga: Desafios e oportunidades», a especialista que chefiou a delegação da UE na Cimeira de Copenhaga, revelou ainda «o veículo eléctrico vai ser um mercado importante, mas será, sem dúvida, um mercado transitório para o hidrogénio».
Sobre as negociações pós-Copenhaga, ainda em curso, Graça Carvalho não acredita que se chegue a um acordo vinculativo com os Estados Unidos. «Os EUA não vão concordar com metas obrigatórias mas, na prática, vão agir como se tivessem pois vão apostar muito nas tecnologias, sobretudo tendo em conta a segurança no abastecimento, as questões económicas e a qualidade do ar – isto depois de o dióxido de carbono ter sido incluído no lote dos gases poluentes pela EPA [Agência de Protecção do Ambiente]».
Por isso, será um período em que vão aparecer novas ideias relacionadas com tecnologias e isso será «muito por influência dos EUA», vaticinou a especialista, acrescentando «pode ser que apareça algo que ainda não esteja na ordem do dia».
Um dos intervenientes no debate, Paulo Ferrão, director nacional do MIT Portugal, quis ouvir a responsável relativamente à prioridade nacional no contexto energético internacional. Ora, para Graça Carvalho, a eficiência energética deve de ser a grande prioridade porque «tem mais interesse a nível económico», embora possa ser mais problemática por ser basicamente uma questão de organização e «nós não somos muito organizados», apontou com alguma ironia.
No evento dedicado à «Economia do Hidrogénio no pós-Copenhaga: Desafios e oportunidades», a especialista que chefiou a delegação da UE na Cimeira de Copenhaga, revelou ainda «o veículo eléctrico vai ser um mercado importante, mas será, sem dúvida, um mercado transitório para o hidrogénio».
Sobre as negociações pós-Copenhaga, ainda em curso, Graça Carvalho não acredita que se chegue a um acordo vinculativo com os Estados Unidos. «Os EUA não vão concordar com metas obrigatórias mas, na prática, vão agir como se tivessem pois vão apostar muito nas tecnologias, sobretudo tendo em conta a segurança no abastecimento, as questões económicas e a qualidade do ar – isto depois de o dióxido de carbono ter sido incluído no lote dos gases poluentes pela EPA [Agência de Protecção do Ambiente]».
Por isso, será um período em que vão aparecer novas ideias relacionadas com tecnologias e isso será «muito por influência dos EUA», vaticinou a especialista, acrescentando «pode ser que apareça algo que ainda não esteja na ordem do dia».
Um dos intervenientes no debate, Paulo Ferrão, director nacional do MIT Portugal, quis ouvir a responsável relativamente à prioridade nacional no contexto energético internacional. Ora, para Graça Carvalho, a eficiência energética deve de ser a grande prioridade porque «tem mais interesse a nível económico», embora possa ser mais problemática por ser basicamente uma questão de organização e «nós não somos muito organizados», apontou com alguma ironia.
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