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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Infra-estruturas de hidrogénio têm de avançar no terreno


O hidrogénio será produzido por diferentes fontes de energia primária, incluindo fontes renováveis e pode ser eficaz e economicamente distribuído através de redes de distribuição existentes. A mensagem dos principais líderes mundiais de fornecedores de hidrogénio - Linde e Air Liquide, foi feita no terceiro Workshop organizado pela HyRaMP, juntamente com a Associação Europeia de Hidrogénio, dedicado a infra-estruturas de hidrogénio, realizado a 20 de Outubro, em Bruxelas.

No evento, o fornecedor global de equipamentos de infra-estrutura de hidrogénio Hydrogenics, explicou o importante contributo do armazenamento de hidrogénio em situações de carga elevada e para suavizar a integração de mais energias renováveis nas redes eléctricas.

A H2Logic, que instala e opera estações de reabastecimento de hidrogénio na Escandinávia, descreveu os procedimentos de autorização global de estações de reabastecimento de hidrogénio nos países nórdicos, que poderia ser um exemplo para os processos mais complicados em alguns dos Estados Membros da União Europeia.

Os representantes da Comissão Europeia, apresentaram a política da UE relevantes no domínio da energia, transportes, indústria e desenvolvimento regional.

As perspectivas sobre o futuro potencial destas tecnologias foi transmitido pelo presidente e do director da Joint Undertaking para células a combustível e hidrogénio. A reunião foi encerrada com a apresentação de uma extensa pesquisa sobre o desenvolvimento de infra-estruturas de hidrogénio realizada em 30 membros do HyRaMP, de 13 países europeus.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Europa cria União da Inovação


A Comissão Europeia lançou ainda em Setembro, a «União da Inovação» que estabelece uma abordagem estratégica em matéria de inovação. A ideia é concentrar os esforços da Europa - e a cooperação com países terceiros - em desafios como as alterações climáticas, a energia e a segurança alimentar, a saúde e o envelhecimento da população.


Assim, será utilizada a intervenção do sector público para estimular o sector privado e eliminar estrangulamentos que impedem que as ideias cheguem ao mercado. Entre estes contam-se a falta de financiamento, a fragmentação dos sistemas de investigação e dos mercados, uma subutilização dos contratos públicos em prol da inovação e a lentidão na adopção de normas. A União da inovação é uma componente emblemática da Estratégia Europa 2020.


Esta abordagem estratégica inclui a criação de «Parcerias Europeias de Inovação» entre os sectores público e privado para que projectos inovadores tenham mais rapidamente expressão no mercado. As parcerias deverão intensificar o financiamento das actividades de I&D, coordenar de forma mais eficaz o investimento e contribuir para a actualização da regulamentação e das normas em função das necessidades da economia de hoje.


No início de 2011 será lançada uma parceria-piloto sobre envelhecimento activo e saudável, tendo como objectivo alargar em dois anos, até 2020, o período das nossas vidas em que gozamos da boa saúde. Seguir-se-ão outras parcerias em domínios como a energia, mobilidade e cidades «inteligentes», eficiência hídrica, matérias-primas não energéticas e agricultura sustentável e produtiva.


Dado que a investigação e o desenvolvimento desempenham um papel importante na inovação, importa reduzir as disparidades existentes entre a Europa, os Estados Unidos e o Japão, aumentando o investimento em I&D para 3 % do PIB.


Segundo um novo estudo, a realização desse objectivo poderia criar 3,7 milhões de empregos e resultar num crescimento anual que poderia atingir 795 mil milhões de euros. Para tal, será necessário mais um milhão de investigadores.


A União da Inovação procura melhorar também o acesso ao financiamento e a trabalhadores qualificados, reduzir a burocracia e os custos do registo de novas patentes.


As medidas propostas incluem ainda indicadores que avaliam a quota de empresas inovadoras em crescimento rápido na economia e classificam as universidades. O pacote inclui ainda propostas para aumentar a circulação de investimentos de capital de risco transfronteiras.


Para mais informações consulte aqui.

domingo, 17 de outubro de 2010

Oportunidades de formação no CERN, ESA e ESO


No âmbito do protocolo estabelecido entre a Agência de Inovação, o CERN (Laboratório Europeu de Física de Partículas), a ESA (European Space Agency) e o ESO (European Southern Observatory), a AdI - Agência de Inovação oferece oportunidades de formação e treino, pelo período mínimo de 1 ano e máximo de 2, permitindo a jovens engenheiros portugueses desenvolverem um plano de formação complementar (on-the-job-training), em domínios tecnológicos estratégicos para o aumento da competitividade das empresas portuguesas.


Os interessados podem candidatar-se em http://www.adi.pt/3410.htm até 29 de Outubro aos estágios que o CERN, a ESA e o ESO, em colaboração com a Agência de Inovação e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, têm para oferecer.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

LNEG recebe sede do Instituto Energético do Atlântico










O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) foi convidado pela Federação das Câmaras de Comércio e Industria da América do Sul (FEDERASUR) para receber a sede do Instituto Energético do Atlântico. A ideia é estabelecer uma aliança com vista à cooperação na investigação e inovação em Energia.





O objectivo deste Instituto é a criação de um pólo virtual para explorar as sinergias entre os países da América Latina e de expressão portuguesa, países com potencial de desenvolvimento que poderão aproveitar o conhecimento europeu.





Empenhados na Neste encontro, que contará com a presença do especialista em Engenharia Nuclear e Planeamento Energético, Ildo Saeur (/ver CV em anexo/), e O embrião do futuro Instituto Energético do Atlântico foi apresentado esta semana pela Presidente do LNEG, Teresa Ponce de Leão. O novo instituto será alicerçado em princípios já demonstrados na Europa através do exemplo da European Energy Research Alliance, de que Portugal é um dos membros fundadores.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Portugueses descartam carro eléctrico como primeira opção*



O estudo foi realizado pela Data E, a pedido da Adene, e incidiu sobre as 21 cidades portuguesas que fazem parte da rede MOBI.E. Do total de 1663 inquiridos, 96,5 por cento conhecem ou têm informação sobre o assunto e, em média, 11,7 por cento dizem ter a intenção de adquirir um veículo eléctrico.

A cidade onde mais pessoas querem aderir à mobilidade eléctrica é Torres Vedras, com 27,9 por cento, seguida de Aveiro, com 25 por cento. Santarém é a cidade onde menos automobilistas estão convencidos relativamente ao carro eléctrico: segundo o estudo, apenas 2,7 por cento tem intenção de comprar.

Estes resultados têm que ver também com o preço praticado no mrcado dos eléctricos, que segundo 74,1 por cento dos inquiridos devia ser mais baixo. 41,7 por cento acha que os portugueses pensariam na questão com mais atenção se os incentivos passassem pela redução do imposto automóvel, 35,1 por cento acha que o caminho passaria pelo benefício fiscal no IRS, 24,1 por cento fala da redução do preço do carro e 23,8 por cento de uma redução do IVA.


*AmbienteOnline

MIT Portugal vai vigorar por mais cinco anos *


O Governo vai começar a negociar a renovação do programa MIT Portugal (Massachusetts Institute of Technology), garantiu Mariano Gago, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, à margem da 2ª Conferência Anual do Programa MIT Portugal, que decorreu no Porto. Segundo frisou, “o MIT é desde a primeira hora uma prioridade na política científica portuguesa”.

Saliente-se que o programa visa uma interacção das comunidades científicas e das empresas, com vista a criar valor à economia portuguesa. A um ano de terminar o programa MIT Portugal, o objectivo é estendê-lo por mais cinco anos. “As negociações para o novo programa serão feitas no decorrer do próximo ano” e terão em conta “as condições onde vamos continuar a trabalhar, onde vamos investirmais e o que vamos trabalhar”, adiantou Mariano Gago.

Com o apoio do MIT, vamos “deixar de pensar em‘start-ups’ da forma tradicional e começar a pensar à escala mundial”. Afinal, frisou, “há projectos de investigação que podem dar origem à criação de empresas”. Para o ministro, o programa MIT Portugal marcou “uma viragem muito grande nas relações com as melhores universidades do mundo, alterou o trabalho conjunto das universidades portuguesas como nunca tinha acontecido”.

Mariano Gago sublinhou ainda que o programa “foi muito bem sucedido” num prazo muito rápido. “Não estava à espera que fossem atingidos todos estes objectivos num curto prazo”, disse o ministro, reconhecendo: “Podemos ser mais ambiciosos no futuro”, quer na ampliação da internacionalização das universidades, nomeadamente no ambiente transatlântico que o MIT proporciona, como também num maior envolvimento com as empresas.

Neste ponto, Joel Clark, do MIT, salientou que “é preciso trabalhar com empresas a que interesse os projectos”, pois a mais-valia é que tenham potencialidades de aplicação e/ou comerciais. Já Dan Roos, director do programa MIT Portugal, fez questão de sublinhar na sua intervenção que “este é o maior programa internacional” do instituto norte- americano. E isso deve-se ao “empenhamento político” no programa, ao “foco na qualidade” e à prossecução de “alterações culturais, que vão demorar uma década”.

Segundo afirmou, com o programa pretende- se “atrair osmelhores não só em Portugal, como no mundo e preparar a próxima geração de liderança”. Na conferência, foram ainda abordadas áreas de investigação como a mobilidade eléctrica, as células estaminais e novos dispositivos médicos e os sistemas inteligentes.

* Diário Económico

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Comissário da Energia quer novo plano de acção para a eficiência energética


Os resultados da Consulta Pública da Estratégia de Energia 2011-2020 foram apresentados pela Comissão Europeia a 30 de Setembro, em Bruxelas, durante a Conferência sobre o futuro da política energética.

Na abertura da conferência, o Comissário Europeu para a Energia, Günther Oettinger, deu uma visão sobre as suas prioridades para a próxima estratégia de energia. O responsável enfatizou que a sua primeira prioridade é colocar em prática um novo plano de acção para a eficiência energética, promovendo a maioria das tecnologias de eficiência energética, redes inteligentes, e o armazenamento de energia.


No final de Outubro, o Comissário Oettinger prometeu divulgar um relatório que faz a súmula da Legislação sobre Energia, olhando para a pobreza energética e as medidas que precisam de ser tomadas.


A estratégia de energia para 2020 é esperada no final de Outubro de 2011.

Atribuição de bolsa de técnico de investigação no LNEG


Encontra-se um aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Técnico de Investigação no âmbito do Projecto “Nova Via de Produção de Electrólitos La9.33(Si/GeO4)6O2 para células de combustível (IT-SOFCs)”, até ao dia 15 de Outubro.

Para mais informações consulte
Edital Nº 37/2010 - Bolsa de Técnico de Investigação no âmbito do Projecto Nova Via de Produção de Electrólitos La9.33(Si/GeO4)6O2 para células de combustível (IT-SOFCs)