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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

MIT Portugal vai vigorar por mais cinco anos *


O Governo vai começar a negociar a renovação do programa MIT Portugal (Massachusetts Institute of Technology), garantiu Mariano Gago, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, à margem da 2ª Conferência Anual do Programa MIT Portugal, que decorreu no Porto. Segundo frisou, “o MIT é desde a primeira hora uma prioridade na política científica portuguesa”.

Saliente-se que o programa visa uma interacção das comunidades científicas e das empresas, com vista a criar valor à economia portuguesa. A um ano de terminar o programa MIT Portugal, o objectivo é estendê-lo por mais cinco anos. “As negociações para o novo programa serão feitas no decorrer do próximo ano” e terão em conta “as condições onde vamos continuar a trabalhar, onde vamos investirmais e o que vamos trabalhar”, adiantou Mariano Gago.

Com o apoio do MIT, vamos “deixar de pensar em‘start-ups’ da forma tradicional e começar a pensar à escala mundial”. Afinal, frisou, “há projectos de investigação que podem dar origem à criação de empresas”. Para o ministro, o programa MIT Portugal marcou “uma viragem muito grande nas relações com as melhores universidades do mundo, alterou o trabalho conjunto das universidades portuguesas como nunca tinha acontecido”.

Mariano Gago sublinhou ainda que o programa “foi muito bem sucedido” num prazo muito rápido. “Não estava à espera que fossem atingidos todos estes objectivos num curto prazo”, disse o ministro, reconhecendo: “Podemos ser mais ambiciosos no futuro”, quer na ampliação da internacionalização das universidades, nomeadamente no ambiente transatlântico que o MIT proporciona, como também num maior envolvimento com as empresas.

Neste ponto, Joel Clark, do MIT, salientou que “é preciso trabalhar com empresas a que interesse os projectos”, pois a mais-valia é que tenham potencialidades de aplicação e/ou comerciais. Já Dan Roos, director do programa MIT Portugal, fez questão de sublinhar na sua intervenção que “este é o maior programa internacional” do instituto norte- americano. E isso deve-se ao “empenhamento político” no programa, ao “foco na qualidade” e à prossecução de “alterações culturais, que vão demorar uma década”.

Segundo afirmou, com o programa pretende- se “atrair osmelhores não só em Portugal, como no mundo e preparar a próxima geração de liderança”. Na conferência, foram ainda abordadas áreas de investigação como a mobilidade eléctrica, as células estaminais e novos dispositivos médicos e os sistemas inteligentes.

* Diário Económico

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