Um grupo de cientistas britânicos descobriu que a combinação de duas tecnologias diferentes de células de combustível pode melhor o desempenho das células. A célula de combustível híbrida, desenvolvida por investigadores da Universidade de St Andrews, contém electrólitos de óxido sólido e de carbonato fundido.
As células de combustível de carbono directo têm como combustível o carbono sólido e normalmente utilizam electrólitos de óxido sólido ou de carbonato fundido para transportar os iões entre os eléctrodos.
John Irvine, da Universidade de St Andrews, e os colegas desenvolveram uma célula de combustível de carbono directo contendo os dois tipos de electrólitos. Os investigadores descobriram que o sistema binário de electrólitos reforça a oxidação do carbono, isto porque a oxidação ocorre não só na superfície do electrólito, mas também no chorume do electrólito de carbono.
O carbono sólido, proveniente de diversas fontes como carvão ou plantas, concentra bastante energia num pequeno volume, o que o torna num combustível bastante atractivo. De acordo com John Irvine, o carvão deverá ser uma grande fonte de energia no future, no entanto, terá de ser convertido em electricidade de uma forma mais eficiente de modo a que as emissões de carbono não venham a disparar. Assim, as células de combustível podem ser a resposta a este desafio. «As células de combustível de carbono têm níveis de eficiência muito elevados nesta conversão, e se for utilizado da forma mais correcta pode duplicar ou triplicar a quantidade de energia de determinada quantidade de carvão, quando comparado com a produção térmica convencional», salienta o investigador.
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