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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Honda revela desportivo a hidrogénio

A Honda apresentou um desportivo a hidrogénio no Salão Automóvel de Los Angeles, em Novembro. Com o nome de FC Sport Design, este desportivo a hidrogénio é a prova de que é possível produzir carros desportivos amigos do ambiente.

Como forma de demonstrar a flexibilidade da alternativa pilha de combustível, os engenheiros da Honda colocaram o depósito de hidrogénio atrás do banco traseiro, deixando espaço para a colocação de um motor eléctrico, sem prejudicar o desempenho dinâmico necessário para um verdadeiro desportivo.

A marca Japonesa não adiantou mais detalhes do Honda FC Sport Design, mas este poderá ser o princípio de um concorrente para os modelos Tesla Roadster ou Lightning GT.

SGC Energia investe 10 milhões no hidrogénio *

A SGC Energia está, neste momento, a desenvolver um projecto de investigação e desenvolvimento na área do hidrogénio, num investimento de 10 milhões de euros, apenas para a sua primeira fase. A SGC Energia é uma empresa orientada para a produção de biocombustíveis limpos ou livres de emissões, sendo detida a 95 por cento pelo Grupo SGC.

De acordo com Vianney Valés, presidente do conselho de administração da SGC Energia, este é «um dos maiores projectos de investigação sobre o hidrogénio na Europa». O hidrogénio será produzido através de fontes renováveis como o vento, e poderá ser aplicado em várias situações, tais como processos industriais ou produção eléctrica através de ciclos combinados. «É igualmente considerado um dos vectores principais para o futuro da mobilidade», diz o responsável.

Neste momento o projecto está em fase de investigação, pelo que o objectivo da empresa, a curto prazo, é provar a competitividade das suas soluções. Para o efeito, a SGC Energia tem já uma empresa criada, desde Março de 2007, localizada na região Autónoma dos Açores. Com a designação CID - Centro de Inovação e Desenvolvimento, este é um centro especializado na investigação e desenvolvimento de hidrogénio.

Mário Alves, investigador do Laboratório de Ambiente Marinho e Tecnologia (LAMTec) da Universidade dos Açores, iniciou a investigação em hidrogénio nos Açores em 2001. Agora assume o cargo de director de inovação e desenvolvimento da empresa, tendo passado o projecto do laboratório para a alçada da empresa. O investigador estima que os Açores tenham um potencial de produção de hidrogénio de 100 toneladas por dia, principalmente através da energia eólica, o que poderia contribuir para a auto-suficiência do arquipélago entre 10 a 15 anos. De acordo com Mário Alves, a produção experimental de hidrogénio no LAMTec iria começar dentro de um a dois anos.

* Notícia publicada na edição de Dezembro do jornal Água&Ambiente

Thorsteinn I. Sigfússon: «Hidrogénio é a solução para a crise» *

O director-geral do Centro de Inovação da Islândia acredita em que, em 2020, será possível transformar uma grande parte da sociedade e dos seus hábitos para este vector energético.

Como é que a Islândia pretende tornar-se na sociedade do hidrogénio?
Na Islândia, 80 por cento da energia consumida vem de fontes renováveis, uma percentagem maior do que a que se verifica em qualquer outro país do mundo. O país que se aproxima deste valor é a Nova Zelândia, com cerca de 65 por cento. Consumimos principalmente energia geotérmica e hidroeléctrica, para alimentar carros, barcos de pesca, e o sector industrial. Mas o que ainda nos falta resolver é o problema das emissões de CO2, que é actualmente muito grave. Cada habitante emite cerca de oito toneladas de CO2 por ano, por isso achamos que temos de fazer algo para reduzir as emissões.

O que pode ser feito?
Temos muitas opções, mas pensamos que o hidrogénio, feito a partir da água, separando a água através do uso de electricidade “verde”, é uma solução que deve ser estudada. Neste momento, temos 15 automóveis movidos a hidrogénio, algumas estações de abastecimento, e temos também já um barco de caça à baleia que usa este tipo de energia. Estamos a dar o nosso melhor para testar esta energia que é bastante barata, porque podemos produzi-la com electricidade igualmente barata, obtida a partir de fontes renováveis.

Quando será possível generalizar o uso do hidrogénio como combustível?
Pensamos que por volta de 2050 seremos capazes de transformar uma grande parte da sociedade e dos seus hábitos. Temos de ser pacientes. Conseguiremos ter a maioria dos carros com esta tecnologia e também alguns barcos, embora ainda tenhamos dificuldades com grandes navios, porque precisam de uma quantidade enorme de hidrogénio para se deslocarem, e esse é um grande desafio.

O hidrogénio pode ser mesmo a melhor solução para ultrapassar a actual crise energética?
Para a Islândia esta é provavelmente a melhor solução para a crise energética, porque temos já um grande desenvolvimento nas energias renováveis. No entanto, para países cujo consumo energético é baseado no carvão, vai ser mais difícil. Por isso, penso que as ilhas, especialmente as que têm uma grande disponibilidade de energias renováveis, têm o hidrogénio como uma opção mais fácil, ainda que não seja mais barata do que nos outros países. Porém, no futuro a solução passa por um porta-fólio de um mix de soluções. Todos os carros movidos a hidrogénio são, de uma certa forma, eléctricos, na medida em que usam módulos eléctricos. Se o hidrogénio combinar com a bateria eléctrica, a autonomia do veículo é muito superior, passando de 100 para 500km. Esta é provavelmente a solução ideal. Temos agora um projecto com companhias automóveis internacionais, que fabricam esses carros particularmente para nós.

* Entrevista publicada na edição de Dezembro do jornal Água&Ambiente

AP2H2 aprova plano de actividades para 2009

A AP2H2 aprovou no mês passado o plano de actividades para 2009, que procura, de forma alinhada com os objectivos programáticos da associação, enquadrar um conjunto de acções, devidamente calendarizadas e orçamentadas, organizadas em torno de três grandes eixos: Educação e Formação Profissional; Agenda do Hidrogénio para Portugal; Promoção e Dinamização da Associação.

No âmbito do eixo Educação e Formação Profissional, a associação prevê apoiar projectos escolares na área do hidrogénio; realizar o Open day da Ap2h2, organizar um espaço informativo e demonstrativo das Tecnologias do Hidrogénio em colaboração com o INETI, inserido numa acção para a educação ambiental; e organizar uma acção de formação profissional em plataforma e-learning, na área do hidrogénio em colaboração com a Fundação Aragon.

A Agenda do Hidrogénio para Portugal acolhe várias acções como o aprofundamento do Roadmap para Portugal ,em colaboração com a Direcção-Geral da Economia e Geologia; a realização do 3º Seminário Internacional da Economia do Hidrogénio em Torres Vedras; e a constituição da Plataforma Tecnológica Nacional para o Hidrogénio.

Relativamente ao eixo da Promoção e Dinamização da Associação estão compreendidas as seguintes actividades: promoção da AP2H2 junto das entidades oficiais; levantamento das condições necessárias ao reconhecimento do seu interesse público; lançamento, de forma sistemática, de uma campanha de angariação de novos sócios; e promoção da AP2H2 junto do público, em geral e população escolar, em particular.

Fundación para el Desarrollo de las Nuevas Tecnologías del Hidrógeno en Aragón apoia formação em hidrogénio em Portugal

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A Universidade de Lisboa e a Fundación para el Desarrollo de las Nuevas Tecnologías del Hidrógeno en Aragón (Espanha) estabeleceu um procotolo de colaboração relativamente à formação em Tecnologias de H2 e Pilhas de Combustível. O acordo foi celebrado nos dias 10 e 11 de Novembro, em Sasragoça, quando uma comitiva nacional se deslocou à fundación.

A entidade espanhola está disponível para colaborar com entidades nacionais na adaptação dos modelos de formação ministradas por si, como e-learning, cursos de verão, e formação para empresas. Deverá ser ainda firmado um protocolo entre o INETI e a Fundación visando o desenvolvimento de projectos conjuntos, nomeadamente no quadro da FWP7 Conferência Latino americana.

Na visita dos portugueses a Saragoça, que contou com representantes da Câmara Municipal de Torres Vedras, da AP2H2, do INETI e da SRE, foi ainda abordada a possibilidade da realização de uma conferência envolvendo Portugal, Espanha, Itália, Brasil, Argentina, Chile e ou México, para o estabelecimento de um quadro de cooperação multilateral nos domínios do H2 e das Pilhas de Combustível. Neste âmbito, o município ofereceu-se para hospedar a conferência.

A Fundación para el Desarrollo de las Nuevas Tecnologías del Hidrógeno en Aragón assinou ainda outro protocolo, desta feita com a SRE, sendo que a entidade espanhola ficou como agente e distribuidora dos produtos da empresa portuguesa no mercado espanhol. Por outro lado, a Fundación vai estudar a integração das pilhas da SRE em várias aplicações. O primeiro projecto deverá respeitar ao desenvolvimento de uma bicicleta. A entidade espanhola estudará a transferência para a indústria destes projectos, caso sejam tecnicamente viáveis.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Autarquia de Torres Vedras estabelece parceria com centro tecnológico de hidrogénio espanhol

Carlos Bernardes, vice-presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, e Mário Baptista Coelho integraram o grupo representante da autarquia na deslocação à Fundación para el Desarrollo de las Nuevas Tecnologías del Hidrógeno en Aragón (http://www.hidrogenoaragon.org), sedeada no Parque Tecnológico de Walga (Espanha), com o propósito de estabelecer parcerias.
A autarquia está a apostar na tecnologia do hidrogénio. Aliás, o mote para a deslocação a Espanha, nos dias 10 e 11 de Novembro, é que a Fundación para el Desarrollo de las Nuevas Tecnologías del Hidrógeno en Aragón aproxima-se do modelo do centro técnico que a autarquia pretende criar, no que respeita a termos institucionais (com a participação de empresas, universidades e poder regional/local), à natureza das actividades desenvolvidas ( integração, demonstração de aplicações e reverse engineering) ou ainda ao modelo de financiamento (contratualização de projectos que assegurem uma progressiva autonomia financeira da instituição).

Por isso, ficou já estabelecido que a entidade espanhola irá cooperar nos estudos técnicos em curso visando a constituição do centro, nomeadamente na especificação de equipamento, selecção de fornecedores e estimativas orçamentais; na definição de normas e regras de segurança das instalações; e na preparação de estágios e intercâmbio de pessoal.

Mas a colaboração entre a entidade espanhola e o município não se fica por aqui. A Fundación deverá ainda colaborar no estudo do projecto de produção de hidrogénio e criação de uma estação de abastecimento, particularmente no dimensionamento e procurement podendo vir a fornecer parte dos equipamentos (desenvolvimento em curso de electolisadores alcalinos). A entidade poderá ainda colaborar na adaptação dos mini bus que venham a adquiridos pelo município, com base na experiência obtida com a adaptação dos 3 mini bus que circularam em Saragoça no período da Expo. Os espanhóis deverão ainda participa nos estudos técnicos de dimensionamento do sistema de armazenamento de energia gerada por fontes renováveis (hidrogénio) e dos equipamentos de produção de energia eléctrica utilizando o H2 armazenado (Pilhas de Combustível).

Um dos responsáveis da Fundácion garantiu ainda que vai apoiar a candidatura de Torres Vedras ao HyRaMP, disponibilizando toda a informação complementar necessária para a decisão do município e consequente formalização da candidatura.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Assembleia da República recebe AP2H2

A Direcção da AP2H2 foi recebida, a 7 de Novembro, pelo Grupo de Trabalho do Sector Automóvel e dos Transportes em Geral, da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, na Assembleia da República.

Para além do Coordenador do Grupo de Trabalho, deputado Ventura Leite (PS), estiveram também presentes na reunião os deputados Rita Miguel (PS), Hélder Amaral (CDS) e Agostinho Lopes (PCP).

Depois de expor os objectivos da reunião, o deputado Ventura Leite solicitou aos membros da Direcção da AP2H2 uma explanação dos seus pontos de vista quanto ao potencial do hidrogénio no novo paradigma energético e dos projectos e actividades sobre o hidrogénio em que estão envolvidos, individualmente, nas suas instituições e na AP2H2.

Os deputados quiseram ainda saber diversos aspectos relacionados com a Economia do hidrogénio, como por exemplo, o estado da arte das tecnologias de produção e utilização do H2, custos das tecnologias, estado de avanço dos projectos sobre H2 e transportes, além dos impactes sociais, ambientais e económicos do H2.

A terminar a reunião, o coordenador do grupo de trabalho, Ventura Leite, , agradeceu a participação dos membros da direcção da AP2H2, e solicitou inputs para a formulação de resoluções sobre o que faltava fazer ao nível político para que Portugal possa também desenvolver a sua investigação e poder assim acompanhar os esforços europeus e mundiais na descarbonização da sociedade, através da utilização do hidrogénio, como veículo de energia.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Novo separador triplica potência das células de combustível

A Sanyo Special Steel Co., Ltd., desenvolveu um novo separador para a tecnologia de células de combustível que deverá triplicar a sua potência. Esta é uma inovação inédita em todo o mundo.

A capacidade de aumentar a potência da célula de combustível foi conseguida a partir da estrutura do separador. Um separador de tipo convencional e um sistema de encaixe diferente podem ser aplicados, por exemplo, em telefone móveis e outros equipamentos portáteis como PC deverão contribuir directamente para o desenvolvimento de células combustíveis de metanol. Por outro lado, esta inovação deverá contribuir para a aplicação prática em automóveis e usos domésticos de electrólitos de células de combustível.

O novo separador apresenta um encaixe completamente diferente, o metal em pó esférico é aglomerado nos poros do corpo do material através do seu fluxo, melhorando o desempenho básico de uma célula de combustível de metanol em cerca de três vezes.

A investigação e a patente deste novo separador resultou de um esforço conjunto da Universidade de Hokkaido em colaboração com o professor Toshio Sudou. O estudo deverá ser apresentado em Tóquio, na Hydrogen Energy Association Conference.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Publicado novo relatório sobre o mercado mundial das células de combustível de óxido sólido

Já está disponível um novo relatório sobre o mercado mundial das células de combustível de óxido sólido. O documento disponibiliza informação analítica e separada sobre os mercado norte americano, europeu, japonês e resto do mundo. Dados anuais são fornecidos para cada uma das regiões analisadas, para o período desde 2000 e até 2015.

O relatório referencia cerca de 62 empresas, incluindo pequenos players mundiais como a Acumentrics Corporation, Inc., Acumentrics Canada Ltd., Adaptive Materials, Inc., Adelan Ltd., Ceramic Fuel Cells Ltd., Cummins Power Generation Inc, Delphi Corporation., GE Hybrid Power Generation Systems, Global Thermoelectric, Inc., Rolls-Royce Plc., SOFCo-EFS Holdings LLC, Siemens Power Generation, Inc., Hexis AG, e Ztek Corporation.

Os dados do mercado e as análises resultam de investigação, sendo que a informação das empresas é proveniente de investigação e fontes referenciadas.