A National Hydrogen Association (EUA) divulgou, hoje, o relatório «Energy Evolution: An Analysis of Alternative Vehicles and Fuels to 2100». O documento mostra que um cenário que considera um mix de veículos alternativos, em que predominam os veículos a células de combustível a hidrogénio, é a única forma de cortar com as emissões com gases de efeito de estufa dos EUA em cerca de 80 por cento relativamente a 1990.
Este cenário permite ainda alcançar a independência do petróleo a meio do século e controlar quase toda a poluição emitida para o ar por volta de 2100. Ao mesmo tempo fica demonstrado que a expansão de estações de abastecimento para o hidrogénio é menos dispendioso do que a maioria das pessoas pensa.
O relatório foi elaborado com base na comparação de mais 15 combustíveis promissores e veículos alternativos num horizonte de mais de 100 anos, através de dados e modelos que permitissem criar cenários em que um destes combustíveis e veículos alternativos dominassem. Os cenários fazem a avaliação da performance e viabilidade das mais de 15 alternativas consideradas em termos das emissões de gases com efeito de estufa, importações de hidrocarbonetos, poluição urbana do ar e custos para a sociedade.
O estudo foi conduzido por um grupo de especialistas, tendo sido coordenado por Frank Novacheck, e posteriormente validado por especialistas de várias organizações como U.S Department of Energy, National Renewable Energy Laboratory e U.S. Fuel Cell Council.
«Sinceramente, os resultados surpreenderam-nos, mas os dados falam por si. Estes mostram quantitativamente porque é extremamente importante continuar a investir activamente em veículos movidos a hidrogénio e estações de abastecimento no sentido de os tornar mais acessíveis aos consumidores», afiança Jeff Serfass, presidente da National Hydrogen Association.
O relatório pode ser consultado na íntegra em: http://www.hydrogenassociation.org/general/evolution.asp
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