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sábado, 30 de maio de 2009

Parlamento Europeu aprova 3,89 mil milhões de euros para energia

O Parlamento Europeu aprovou um fundo de apoio de 3,89 mil milhões de euros para vários projectos de energia, que deverão ser iniciados até ao final de 2010. Os projectos fazem parte do plano de recuperação económica, avaliado em cerca de cinco mil milhões de euros, que também integra 1,02 mil milhões de euros para a ligação à Internet e o desenvolvimento rural.

A maior parte dos apoios destinados à energia, cerca de 2,37 mil milhões, estão alocados ao gás e às interconexoões eléctricas, entre as quais se encontra o pipeline a gás de Nobucco. Mais 565 milhões de euros são dirigidos para a energia eólica offshore e mil milhões para projectos de demonstração de captura e armazenamento de carbono. Os primeiros dois mil milhões de euros deverão ser gastos ainda durante o ano em curso e cerca de 1,98 mil milhões em 2010.

O foco dado às infra-estruturas de rede surge na sequência da crise do gás, que se viveu em Janeiro deste ano, quando a Rússia cortou a abastecimento de gás para a Ucrânia deixando boa parte da Europa do Leste sem electricidade e calor. Por outro lado, o Parlamento, à beira das eleições, tentou direccionar dinheiro ainda disponível para projectos de eficiência energética e de energias renováveis.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mazda entrega o seu primeiro modelo movido a hidrogénio na Europa



O primeiro Mazda Premacy Hydrogen RE Hybrid da Europa foi entregue este mês a uma empresa localizada na cidade do Oslo, na Noruega, durante a inauguração do primeiro posto de abastecimento de hidrogénio da Hynor. O veículo híbrido utiliza um motor rotativo, podendo funcionar alternadamente a hidrogénio e a gasolina, quando não existirem postos de abastecimento de hidrogénio

Além de disponibilizar a primeira unidade do RX-8 Hydrogen RE para a Hynor, a Mazda irá entregar à empresa, mais unidades do modelo que virá com configurações voltadas para o mercado norueguês, onde os veículos serão “alugados” através de um contrato de longo prazo a partir deste ano.

terça-feira, 26 de maio de 2009

New seal for solid oxide fuel cells could speed market availability


Solid oxide fuel cells (SOFCs) have great potential for stationary and mobile applications. Stationary use ranges from residential applications to power plants. Mobile applications include power for ships at sea and in space, as well as for autos. In addition to electricity, when SOFCs are operated in reverse mode as solid oxide electrolyzer cells, pure hydrogen can be generated by splitting water. But SOFCs have had a flaw – the integrity of the seals within and between power-producing units. "The seal problem is the biggest problem for commercialization of solid oxide fuel cells," said Peizhen (Kathy) Lu, assistant professor of materials science and engineering at Virginia Tech. So she has invented a solution (Network structure and thermal stability study of high temperature seal glass). Composed of ceramic materials that can operate at temperatures as high as 1,800 degrees F (1,000 C), SOFCs use high temperature to separate oxygen ions from air. The ions pass through a crystal lattice and oxidize a fuel– usually a hydrocarbon. The chemical reaction produces electrons, which flow through an external circuit, creating electricity.

To produce enough energy for a particular application, SOFC modules are stacked together. Each module has air on one side and a fuel on the other side and produces electrons. Many modules are stacked together to produce enough power for specific applications. Each module's compartments must be sealed, and there must be seals between the modules in a stack so that air and fuel do not leak or mix, resulting in a loss of efficiency or internal combustion. Lu has invented a new glass that can be used to seal the modules and the stack. The self-healing seal glass will provide strength and long-term stability to the stack, she said.

The U.S. Department of Energy has funded Lu's SOFC and solid oxide elecrolyzer cell research to the tune of $365,000 so far. "For solid oxide fuel cells to run, we need to have a fuel. Hydrogen is the cleanest fuel you can ever have since the by-product is water. However, there is no abundant source of hydrogen and it has to be made. The solid oxide elecrolyzer cell process for splitting water into hydrogen and oxygen is one very desirable way of doing it," Lu said. "Our interest is to work on the critical material problems to enable power generation and hydrogen production in large quantity and low cost," said Lu, whose expertise includes material design and material synthesis and processing. "The invented glass seal materials are free of barium oxide, calcium oxide, magnesia, and alkali oxides, and in addition contain almost imperceptibly low amounts of boron oxide," said Mike Miller senior licensing manager with Virginia Tech Intellectual Properties. "This is important because the seals must be both mechanically and chemically compatible with the different oxide and metallic cell components as they are repeatedly cycled between room and operating temperatures,” said Miller.


Fonte: Virginia Polytechnic Institute and State University

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Picking Winners: Team Obama, Hydrogen Cars, and the Future of Transport *

The Obama administration’s about-face on hydrogen cars appears to amount to picking a winner. The big cuts in the budget for hydrogen cars mark a sharp reversal with the Bush administration. Not that it has stopped auto makers: General Motors, Honda, and Toyota all said they’d press ahead with cars powered by hydrogen fuel cells.

There is the bigger question: Why is hydrogen a non-starter even as biofuels are getting more love from Team Obama? Energy Secretary Steven Chu’s rationale for killing the hydrogen program fits squarely with the administration’s embrace of pragmatism: “We’re going to be moving away from hydrogen-fuel cells for vehicles,” Chu said. “We asked ourselves, is it likely in the next 10 or 15, or even 20 years that we will convert to a hydrogen car economy? The answer, we felt, was no.”

But doesn’t that apply equally to electric cars, or the hope that massively increasing the use of biofuels will lead to energy independence? And both of those transportation alternative are getting more, not less, funding in the federal budget.

If hydrogen’s murky future is just a question of cost, as Dan Sperling of the University of California’s Institute of Transportation Studies pointed out, the government has an easy remedy to hand: Just channel the billions of dollars a year in biofuel subsidies toward a hydrogen-car infrastructure.

The Obama administration seems to be signaling that in this era of trillion-dollar budget deficits and urgency to change the energy mix, not all new technologies are equal. Some deserve funding and some don’t. In short, the federal government seems to be getting into the business of picking winners.

If past is prologue, that’s not a task the government is well-suited to. And it probably won’t sit well with the oil industry, which doesn’t want the federal government to begin throwing its weight around and backing particular energy sources. Consider the message in the Exxon Mobil ad that ran today on the front page of the Wall Street Journal this morning: “Oil, gas, biofuels, nuclear, wind, solar… to fuel the future we need them all.”

* publicado a semana passada pelo The Wall Street Journal

Sessões de trabalho do Gabinete de Promoção do 7º Programa-Quadro de I&DT dedicadas à Energia e aos Transportes

O Gabinete de Promoção do 7º Programa-Quadro de I&DT (GPPQ) está a realizar, durante este mês, sessões de trabalho destinadas a apresentar os próximos Programas de Trabalho dos temas Energia e Transportes (a publicar no final de Julho 2009).

Estas sessões de trabalho, de carácter informal, pretendem possibilitar a todos os potenciais proponentes (Universidades, centros de investigação, grandes empresas, PME, e outros) a preparação atempada de propostas de sucesso. As sessões terão um carácter muito prático, sendo conduzidas pelos Pontos de Contacto Nacionais (NCP) dos Temas.

As próximas sessões têm lugar hoje, entre as 15 e as 17 horas na Universidade do Minho, em Braga; amanhã entre as 10h30 e as 12h30 na Universidade de Trás-os-Montes, em Vila Real; dia 25 entre as 14h30 e as 16h30 na Universidade de Coimbra, em Coimbra; dia 27 entre as 11h e as 13h30 na CCDR do Norte, no Porto, sendo que esta sessão é apenas dedicada ao tema Energia (está prevista uma sessão dedicada aos Transportes no Porto no início de Junho) e conta com a participação do Delegado Nacional para a Energia, Nelson Martins. Finalmente, no dia 28 irá decorrer outra sessão entre as 10h30 e as 13h na CCDR-Alentejo, em Évora, em que estará presente o Delegado Nacional para a Energia, Nelson Martins; e ainda outra entre as 16h e as 18h na AREANATejo (Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo, em Abrantes.

Para mais detalhes sobre os programas individuais consulte http://www.gppq.mctes.pt/sessoes.php

Durante estes eventos haverá, também, a possibilidade de marcar reuniões bilaterais com os Pontos de Contacto Nacionais para esclarecimento de dúvidas e exploração do enquadramento da participação num ou mais tópicos previstos para os concursos em questão, regras de participação, entre outros.

A participação nestes eventos está sujeita a inscrição prévia, que pode ser feita para o email teresa.bertrand@gppq.mctes.pt, indicando nome, entidade, contactos, eventos em que pretende participar e marcação ou não de reunião bilateral com os NCP.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

República Checa Inaugura primeira estação de abastecimento a hidrogénio

A primeira estação de abastecimento a hidrogénio na República Checa vai ser inaugurada este Outono em Praga. A infra-estrutura, com hidrogénio líquido, vai ser instalada pela Linde Gas. A Linde é parceira da BMW no programa de desenvolvimento de um veículo a hidrogénio da construtora automóvel, o BMW Hydrogen7, que pode utilizar hidrogénio líquido ou comprimido em estado gasoso.

A estação de abastecimento de Praga deverá ser utilizada por um autocarro movido a hidrogénio, que está a ser construído pela Skoda no ãmbito de um programa de demonstração que pretende avaliar a utilização de combustíveis alternativos em transportes públicos. O Instituto de Investigação Nuclear de Praga integra este projecto, pelo que a energia nuclear deverá ser utilizada para produzir o hidrogénio.

A infra-estrutura tem capacidade para abastecer os quatro tanques montados no tejadilho do autocarro em cerca de 10 minutos. Orçada em cerca de um milhão de euros, esta estação de abastecimento a hidrogénio é a primeira a ser inaugurada nos países de leste da União Europeia.

Noruega abre a primeira auto-estrada a hidrogénio em todo o mundo


A Noruega inaugurou a semana passada, a 11 de Maio, aquela que é a primeira auto-estrada com hidrogénio em todo o mundo. A via faz parte do projecto Norueguês HyNor iniciado em 2003, e percorre cerca de 580 quilómetros entre Oslo, na costa este, e Stavanger, na costa Oeste junto ao Mar do Norte.

Até agora, a auto-estrada tem 12 estações de abastecimento de hidrogénio, o que deverá ser suficiente para os veículos percorrem os quase 600 quilómetros do percurso. A primeira estação de abastecimento foi aberta em 2006.

Esta é a primeira rede integrada de postos de abastecimento a hidrogénio em todo o mundo, que foi instalada pela empresa StatoilHydro. O projecto deverá continuar com a expansão desta rede pelo resto da Escandinávia e posteriormente até à Alemanha.

O projecto HyNor, que promove a utilização do hidrogénio na Noruega, conta com mais de 50 parceiros e movimenta uma frota de mais de 50 veículos fabricados pela Mazda, Toyota e Think.

terça-feira, 12 de maio de 2009

New material offers efficient production of hydrogen for fuel cells

Wider use of hydrogen fuel cells could be one step closer thanks to a new engineered material which acts as a filter, separating hydrogen out from a mixture of gases. This could lead to a more efficient way of purifying hydrogen for use in fuel cells.


Hydrogen fuel cells offer a promising clean, alternative source of energy to fossil fuels, which produce no emissions other than water. They can be used to power vehicles and heat buildings, so could provide clear benefits in terms of tackling climate change and air pollution. However, there are several barriers to overcome before a 'hydrogen economy' can start to become reality. For example, the storage and transport of hydrogen for fuel cells is problematic. Another major hurdle is the production of hydrogen on an industrial scale, which is itself an energy intensive process that, with today's technologies, typically relies on fossil fuels.

This research presents a new, more efficient method of producing hydrogen. Currently, hydrogen production typically results in a mixture of gases, including carbon monoxide, carbon dioxide and methane, from which the hydrogen has to be separated.

The researchers devised a way to separate hydrogen using an engineered material. The structure of the material has a regular array of pores, about 3 nanometres in diameter, and resembles a honeycomb. It offers a very large surface area for the gases which are passed through the material.


As the gases flow through the material, they are selectively adsorbed onto the inner surface of the pores, allowing them to be separated: some gases travel faster through the material than others. The elements making up the material interact with the gases, strongly adsorbing carbon dioxide, methane and carbon monoxide and leaving the hydrogen to pass through first. These elements in the pore walls are 'soft' and have a greater attraction for other 'soft' molecules. The hydrogen molecule is small and 'hard' and therefore passes quickly through the material.

The researchers suggest both the composition of the material's framework and the nature of the gases are important in the separation process. By increasing the 'soft' nature of the framework, it becomes more selective. One form of the material, composed of germanium, lead and tellurium, appeared to be four times better at separating hydrogen from carbon dioxide than current processes.



The researchers suggest this material could be designed as a membrane to separate hydrogen from a mixture of gases. The gases adsorbed in the pores can be recovered and the membrane cleaned for reuse.

There are other advantages to the material. For example, it can be used between the temperatures of 0ºC and room temperature, and is not likely to suffer from sulfur contamination, unlike many other separation materials.


Source: Armatas, G.S. and Kanatzidis, M.G. (2009). Mesoporous germanium-rich chalcogenido frameworks with highly polarizable surfaces and relevance to gas separation. Nature Materials. 8: 217-222.


Contact: http://us.mc318g.mail.yahoo.com/mc/compose?to=m-kanatzidis@northwestern.edu


Theme(s): Climate change and energy, Environmental technologies

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Equipa portuguesa chega aos 1257 km com HidrogenIST na Shell Eco Marathon


A equipa do HidrogenIST classificou-se em 10º lugar na classe de hidrogénio e em 23º na tabela geral do Shell EcoMarathon, que decorreu este fim-de-semana em Lausitz, Alemanha. Os portugueses, que concorreram com outras 90 equipas, consideram o resultado extremamente positivo. Note-se que das cerca de 200 equipas inscritas apenas 91 conseguiram passar as inspecções e obter uma classificação.

«Tendo em conta que somos uma equipa estreante e exclusivamente de alunos, tem um valor ainda maior. Cumpriu-se o principal objectivo traçado: obter uma classificatória válida. Além disso, ter-se conseguido ultrapassar a barreira dos 1000 km logo na primeira tentativa é algo extraordinário, tendo em atenção o contexto específico da prova», avançou Guilherme Rodrigues, do Instituto Superior Técnico.

A melhor prestação do HidrogenIST na prova observou-se na quarta e ultima tentativa, em que o protótipo alcançou a marca de 1257 Km. O primeiro ensaio foi validado, com uma distância de 1077km, e uma média de consumo a rondar os 400km/l. Guilherme Rodrigues lembra que a equipa deparou-se com imensos problemas ao longo de todo o trajecto: na parte de projecto, e depois na construção. Mesmo já na Alemanha, antes da prova, o protótipo revelou um erro na parte da carenagem, o que levou a um trabalho suplementar da equipa.

HidrogenIST é a designação do primeiro protótipo do Projecto Shell Eco Marathon, desenvolvido por alunos do IST. O protótipo, carro ecológico para participar na categoria Hidrogénio da prova, contou com o apoio da AP2H2, Universidade Técnica de Lisboa, Lasef, IST. Os patrocínios estiveram a cargo da RBikes, MTB, Electricidade da Madeira, Air Liquide, Matexplás, Motorarte, OGMA, Microsoft, TAP, Tojaltec, AEIST, EU R - European Representations, BPI e Porto de Lisboa.

Para mais informações sobre o projecto consulte
http://psem.ist.utl.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=29

Para mais informações sobre a equipa portuguesa participante consulte
http://psemalausitz.blogdrive.com/

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Hidrogénio no Pólo de Competitividade e Tecnologia em Energia gera controvérsia

O papel do hidrogénio no Pólo, depois da SRE – Soluções Racionais de Energia ter sido convidada para integrar o pólo, foi o tema de debate do primeiro Business Lunch da AP2H2, que decorreu ontem no Campus do INETI, em Lisboa.

O evento, que reuniu 25 participantes, contou com a presença de Jorge Cruz Morais, administrador da EDP, como representante do pólo, que anunciou que Custódio Miguens, antigo vice-presidente da Energias do Brasil, deverá em breve assumir a direcção do pólo.

O Pólo de Competitividade e Tecnologia em Energia foi recentemente constituído pelas empresas EDP, Galp, Efacec, Martifer e MIT Portugal. «A nossa ideia foi criar um cluster de empresas que facilitasse o financiamento de projectos na área da inovação energética. Queremos ser um meio para esses projectos chegarem ao QREN», explicou o representante do pólo. Assim, o pólo definiu quatro áreas prioritárias de intervenção: a energia offshore - eólica e ondas; a energia solar; a eficiência energética e a mobilidade sustentável (veículos eléctricos e outros).

Além das empresas promotoras cerca de 40 a 50 empresas terão sido convidadas para integrar o pólo e consequentemente apresentar projectos nestas áreas. Ainda assim, o pólo está aberto a projectos de outras empresas e de outras áreas na energia. Jorge Morais da Cruz disse que o hidrogénio deverá ser integrado no capítulo da mobilidade sustentável, no entanto, José Campos Rodrigues, presidente da AP2H2 lembrou que outras utilizações do hidrogénio, nomeadamente como o armazenamento de energia, permite integrá-lo, por exemplo, na eficiência energética. Morais da Cruz lembrou que a actual linha de actuação do pólo não invalida a apresentação de projectos dissonantes destas linhas de actuação. «Acima de tudo o que importa é a qualidade dos projectos. Estamos abertos a quaisquer propostas, que serão devidamente analisadas pela futura direcção», garantiu.

Rui Sá, do INEGI, manifestou-se contra o facto das instituições de investigação terem ficado fora deste pólo. Mas, Morais da Cruz assegurou que estas serão integradas no Conselho Científico, que está a ser constituído, enquanto várias associações sectoriais, nomeadamente a AP2H2, serão convidadas a integrar o Conselho Consultivo. «Muitas vezes as empresas são acusadas de falta de liderança, mas nós demostramos exactamente o contrário. Estamos a liderar este processo, mas não nos substituímos às entidades de investigação», rematou Morais da Cruz.

Outra das questões levantadas durante o evento foi a constituição do Consórcio Nacional para a Inovação de Desenvolvimento, que está a ser liderado pelo LNEG. Campos Rodrigues lembrou que «era importante que estas duas entidades se entendessem quando a objectivos a atingir, isto para que se juntassem esforços e sinergias. O contrário pode ser bastante negativo para a investigação energética do País».

terça-feira, 5 de maio de 2009

Putting a Schwarzenegger touch to our energy research policy *

“It doesn’t make any sense for people to sit back and whine and complain about the economy slowing down. We have to be part of the solution and Green technology has a huge potential for that”. The quote does not belong to a bearded German environmentalist but the Governor of California and former actor Arnold Schwarzenegger.

Europe has always believed that renewable green energies were our business and that we have no lessons to learn from our transatlantic neighbours. At this point in time, the European Union is still the global leader in renewable energies and energy efficiency. But places like California have woken up and realised that with fossil fuels being more scarce and expensive and climate change coming high on the agenda, green energies will not only be a fair choice, but also good business. We are embarking on a “green” race in which the prize is a vast market with important investment opportunities. If Europe wants to have the leading role in this race we will need to have the right technologies.

In technological development, our American friends, and particularly the citizens of Schwarzenegger’s State, California, have started to be very active. We need to match American efforts to get the best “green” technology, and this requires a dramatic change in the way we do research. The European energy research strategy was dispersed, un-coordinated and more based in the Academia than in the industry.

If we want success in the green race we will need to focus our efforts, beef them up with more money, concentrate on the “demonstration phase” (when the technology can be developed on a large scale, just before being competitive enough to fly in the market), and involve the real economic sectors where this energy is going to be used in an early stage. This is why we intended when we presented the Strategic Energy Technology Plan (SET Plan) in 2007, and just one year after its adoption, we begin to see the first encouraging results.

For instance, in the Work Programme 2009 there has been a drastic reduction in the topics in comparison with previous work programmes. The 2008 call for tenders featured only 18 topics. In 2007 there were 46. The share of companies participating in projects has doubled from 2006 to 2008. The commitment of industrial partners moved from often symbolic participation to real engagement of financial and human resources. While in the 2006 call only 4% of all industrial partners committed own funds and resources, this share increased to 58% in 2008. The impact of the projects will increase three fold from 2 million on average in 2006 to 6.4 million last year. The new approach of the SET Plan will lead to 150 Million € in EU grants to 23 projects including renewable production, second generation biofuels, integration of renewable energies and energy efficiency, clean coal combustion and Carbon Capture and Storage (CCS).

The concentration on fewer projects has reduced substantially the administrative burden and has optimised the increased budged (40% more) giving, if you allow me a Schwarzeneggerian metaphor, more muscle to our research policy. This is precisely what we want to achieve with the SET Plan. It is interesting to consider that the Governor of California made the opening remark of this entry not in the US, but in the CeBIT trade fair for green IT products in Hannover, Germany, showing that Europe is still the front-runner of the current “green” course. Let’s hope that if in the future Mr Schwarzenegger makes good the sentence of his famous character Terminator and “is back” in Europe, it will be to buy our green technology, and not to sell theirs to us.


* Andris Piebalgs, Comissário Europeu para a Energia

Programa Intelligent Energy Europe realiza sessão de informação amanhã no Porto


O Intelligent Energy Europe - Info-Day irá ter lugar amanhã, dia 6 de Maio, entre as 14.30h e as 18.00h, na Direcção Regional da Economia do Norte do Ministério da Economia e da Inovação, no Porto. O evento é promovido pela Direcção-Geral da Energia e Geologia (DGEG) em colaboração com a Executive Agency for Competitiveness and Innovation da Comissão Europeia.

A sessão de abertura conta com o Director Regional da Economia do Norte, Humberto Gonçalves, e o Subdirector-Geral de Energia e Geologia, Bento Morais Sarmento. No evento participa, ainda, um representante da Comissão Europeia; Carlos de Sousa, da Ageneal, que vai falar do Projecto Added Value - Transporte Urbano Sustentável; Luís Castanheira, da Energaia, que reportará sobre o projecto Belief «Comunidades Sustentáveis» e Maria João Samúdio, da AdEPorto, que falará sobre a Energia no Porto e os Desafios para 2020.

De acordo com a DGEG, as inscrições para esta sessão de informação já se encontram esgotadas. No entanto, caso tenha interesse em adquirir toda a documentação distribuida na referida sessão, esta poderá ser solicitada para a direcção-geral, através do e-mail: internacional@dgge.pt

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Torres Vedras candidata-se ao HyRaMP


A Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou a candidatura do município ao HyRaMP. O HyRaMP é uma organização comunitária, que agrega municípios e regiões da União Europeia que estão a desenvolver iniciativas na área da Economia do Hidrogénio.

O município de Torres Vedras será a primeira entidade portuguesa a integrar esta organização comunitária. A participação enquadra-se no ambicioso programa de Torres Vedras em relação à Economia do Hidrogénio e que consta da candidatura do município ao projecto ECOS.

Entre outras iniciativas previstas neste âmbito está a criação de um Centro Técnico do Hidrogénio Renovável (primeira infra-estrutura nacional criada de raiz para apoiar o desenvolvimento da Economia do Hidrogénio), a revalorização de Santa Cruz como Eco-urbe, projecto em que o Hidrogénio irá desempenhar um papel relevante a vários níveis, a integração do Hidrogénio na produção eólica do concelho, optimizando os contributos desta para a rede.

Relativamente ao projecto Ecos prevê-se o desenvolvimento e teste de um candeeiro solar com back-up por pilhas a hidrogénio. Aliás, o município tem vindo a participar em várias iniciativas de demonstração das pilhas de combustível a hidrogénio (back-up das comunicações do serviço de protecção civil, sinalização de obras, e iniciativas de natureza didáctica junto da população escolar do concelho).

Torres Vedras tem ainda apoiado a realização de um Seminário Internacional anual dedicado à Economia do Hidrogénio e à Sustentabilidade, estando já em preparação o 3º Seminário a realizar em Novembro deste ano.