As maiores economias mundiais acordaram, na passada semana, acabar com a subsidiação ao petróleo e outros derivados de combustíveis fósseis a médio prazo, como parte do esforço no combate às alterações climáticas. Mas os líderes do G20, reunidos numa cimeira de dois dias não conseguiram grandes avanços no que respeita à discussão em torno da ajuda financeira aos países em desenvolvimento para o combate às alterações climáticas, o que poderá estar a periclitar um novo acordo climático, esperado em Dezembro.
Cerca de 300 mil milhões de dólares são gastos anualmente no subsídio de preços de combustível, mantendo os preços baixos artificialmente em alguns mercados, o que contribuiu para o aumento das emissões de dióxido de carbono.
O acordo estabelecido por todos os membros do G20, incluindo a Rússia, India e China, constitui uma vitória de Barack Obama. «Esta reforma permitirá reforçar a nossa segurança energetic e ajudar a combater as ameaças decorrentes das alterações climáticas», disse Obama no final da reunião. «Todas as nações têm a responsabilidade de cumprir estes desafios e hoje demos um importante contributo para esse cumprimento», acrescentou o Presidente dos EUA.
A eliminação deste tipo de subsídios em 2020 poderá reduzir as emissões de CO2 em cerca de 10 por cento em 2050, declararam os líderes, citando dados da Agência Internacional de Energia e da OCDE.
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