Entrevista a Rui Lobo, um dos autores do Lisbon Statement on Hydrogen and Clean Energies
No Lisbon Statement é referido que a ideia do documento surgiu na sequência do seminário Hypothesis. O que sucedeu realmente para surgir esta tomada de posição?
Uma conferência internacional é sempre um espaço privilegiado para a reflexão sobre as respectivas matérias e também para contactos entre os participantes com vista a tomadas de decisão sobre inúmeros aspectos. Neste caso, surgiu a ideia de fazer um documento que envolvesse nós os três [César Sequeira e Carmen Rangel] e que exponha de forma clara as nossas preocupações como investigadores bem como sugestões a seguir.
Qual tem sido a reacção dos investigadores, empresários e outros operadores deste segmento de mercado relativamente ao Lisbon Statement?
É ainda muito prematuro fazer um balanço, pois como é habitual neste tipo de situações, é necessário que as ideias se propaguem e amadureçam.O que se pretende principalmente não é obter um feedback rápido mas sim a disseminação das ideias e sua assimilação sustentável. O documento faz várias referências ao Governo e às entidades responsáveis pelas políticas na área da investigação e da energia.
A ideia é apresentar este documento a estas entidades?
O documento não faz particular referência ao governo de qualquer país em particular, mas sim a todos os governos em geral, e o mesmo é válido relativamente às entidades responsáveis pelas políticas na área da investigação e da energia.Enquanto investigadores não está nos nossos objectivos imediatos apresentar este documento a essas entidades. Faço notar que o documento representa um conjunto de considerações que certamente são comuns a muito gente neste nosso Mundo. Gostaríamos sim de saber quais são as pessoas que subscrevem essas conclusões e considerações. E claro está, essas entidadessão compostas por pessoas que também podem contribuir da forma indicada no Statement. A ap2h2 pode ter um papel muito importante a desempenhar se divulgar o documento por entre associações congéneres do Mundo inteiro e em particular da Europa. Estas instituições defensoras do hidrogénio e das energias limpas é que podem vir a ter um papel positivo de interlocução com as outras entidades responsáveis, entre elas as governamentais.
Que consequências ou efeitos esperam que o documento venha a provocar?
Não faço ideia, mas gostaria que viesse a obter o maior número de apoiantes e subscritores, sobretudo de pessoas da área de Energia.
Acham que as entidades referidas estão suficientemente sensibilizadas para estas questões?
A maioria das entidades governamentais certamente que não mas muitas Universidades e associações ou agências do sector acredito que sim.
Acham que o País está no bom caminho para combater a dependência energética dos combustíveis fósseis?
Por enquanto, há boas intenções e algumas panaceias no campo das energias limpas mas que infelizmente ainda não incluem o hidrogénio.
A Economia do Hidrogénio pode ser uma realidade dentro de quantos anos em Portugal?
É difícil de prever mas estou seguro que os primeiros passos se irão dar dentro de cinco anos.
Qual o papel da investigação e educação na implementação da Economia do Hidrogénio?
Absolutamente crucial.
Qual o papel que o hidrogénio pode ter no mix energético nacional?
O hidrogénio terá inicialmente um papel preponderante no sector da mobilidade, e depois gradualmente também se irá manifestar nas aplicações estacionárias.
Qual a mensagem que querem deixar às entidades da tutela?
Que apoiem o Statement com acções concretas e se possível o subscrevam em boa fé.
No Lisbon Statement é referido que a ideia do documento surgiu na sequência do seminário Hypothesis. O que sucedeu realmente para surgir esta tomada de posição?
Uma conferência internacional é sempre um espaço privilegiado para a reflexão sobre as respectivas matérias e também para contactos entre os participantes com vista a tomadas de decisão sobre inúmeros aspectos. Neste caso, surgiu a ideia de fazer um documento que envolvesse nós os três [César Sequeira e Carmen Rangel] e que exponha de forma clara as nossas preocupações como investigadores bem como sugestões a seguir.
Qual tem sido a reacção dos investigadores, empresários e outros operadores deste segmento de mercado relativamente ao Lisbon Statement?
É ainda muito prematuro fazer um balanço, pois como é habitual neste tipo de situações, é necessário que as ideias se propaguem e amadureçam.O que se pretende principalmente não é obter um feedback rápido mas sim a disseminação das ideias e sua assimilação sustentável. O documento faz várias referências ao Governo e às entidades responsáveis pelas políticas na área da investigação e da energia.
A ideia é apresentar este documento a estas entidades?
O documento não faz particular referência ao governo de qualquer país em particular, mas sim a todos os governos em geral, e o mesmo é válido relativamente às entidades responsáveis pelas políticas na área da investigação e da energia.Enquanto investigadores não está nos nossos objectivos imediatos apresentar este documento a essas entidades. Faço notar que o documento representa um conjunto de considerações que certamente são comuns a muito gente neste nosso Mundo. Gostaríamos sim de saber quais são as pessoas que subscrevem essas conclusões e considerações. E claro está, essas entidadessão compostas por pessoas que também podem contribuir da forma indicada no Statement. A ap2h2 pode ter um papel muito importante a desempenhar se divulgar o documento por entre associações congéneres do Mundo inteiro e em particular da Europa. Estas instituições defensoras do hidrogénio e das energias limpas é que podem vir a ter um papel positivo de interlocução com as outras entidades responsáveis, entre elas as governamentais.
Que consequências ou efeitos esperam que o documento venha a provocar?
Não faço ideia, mas gostaria que viesse a obter o maior número de apoiantes e subscritores, sobretudo de pessoas da área de Energia.
Acham que as entidades referidas estão suficientemente sensibilizadas para estas questões?
A maioria das entidades governamentais certamente que não mas muitas Universidades e associações ou agências do sector acredito que sim.
Acham que o País está no bom caminho para combater a dependência energética dos combustíveis fósseis?
Por enquanto, há boas intenções e algumas panaceias no campo das energias limpas mas que infelizmente ainda não incluem o hidrogénio.
A Economia do Hidrogénio pode ser uma realidade dentro de quantos anos em Portugal?
É difícil de prever mas estou seguro que os primeiros passos se irão dar dentro de cinco anos.
Qual o papel da investigação e educação na implementação da Economia do Hidrogénio?
Absolutamente crucial.
Qual o papel que o hidrogénio pode ter no mix energético nacional?
O hidrogénio terá inicialmente um papel preponderante no sector da mobilidade, e depois gradualmente também se irá manifestar nas aplicações estacionárias.
Qual a mensagem que querem deixar às entidades da tutela?
Que apoiem o Statement com acções concretas e se possível o subscrevam em boa fé.
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