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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Enzima pode ser usada como catalítico de células de combustível

A Universidade de Oxford, nos EUA, está a investigar a possibilidade de uma enzima extraída de um fungo ser usada como um catalítico barato nas células de combustível, o que poderia substituir as pilhas utilizadas em aplicações domésticas. O uso de células de combustível de baixa temperatura pode ajudar a reduzir as mil milhões de pilhas gastas deitadas ao lixo todos os dias, só que o catalítico utilizado correntemente nas células é de platina, que é muito caro e raro.

Laccase, uma enzima extraída de um fungo, tem sido proposta desde a década de 60 como um catalítico na reacção de redução de oxigénio. Mas até agora o seu uso nas células de combustível ainda não teve sucesso. Um projecto de cinco anos iniciado agora pela universidade americana pretende usar este catalítico «que cresce nas árvores» para fazer cátodos mais duráveis, estáveis e baratos. «Com base no nosso trabalho inicial achamos que a Laccase funciona melhor a temperatura ambiente e num espaço menos ácido do que um catalítico de platina. E tudo isto sem a necessidade de metais preciosos», explica Chris Blanford, que está a liderar a investigação.

Assim, o primeiro objectivo de Blanford é manter o cátodo estável durante o tempo de vida de um cátodo de uma célula de combustível normal. Até agora a equipa conseguiu chegar aos três meses de vida útil, a produzir energia.

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