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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Espanhóis desenvolvem célula de combustível a óxido sólido que funciona a baixa temperatura

Um novo electólito para células de combustível a óxido sólido, desenvolvido por investigadores espanhóis, é capaz de operar a temperaturas centenas de graus mais baixas do que os convencionais electrólitos. A descoberta poderá tornar as células de combustível mais práticas.

Jacobo Santamaria, do Departamento de Física Aplicada da Universidade Complutense de Madrid, e os seus colegas modificaram um electrólilto YSZ (yttria-stabilized zirconia), usado normalmente nas células de combustível de óxido sólido, para que funcionasse à temperatura ambiente da sala. Usualmente, estes electrólitos requerem temperaturas de mais de 700 °C. Combinado com algumas melhorias operadas no electrodo das células de combustível, a descoberta poderá baixar a temperatura a que as células de combustível operam habitualmente.

As células de combustível de óxido sólido são prometedoras para a próxima geração de fábricas porque são mais eficientes do que os convencionais sistemas geradores, como turbinas, além de que podem utilizar mais variedade de combustíveis do que outras células de combustível. O problema destas células é que as altas temperaturas necessárias para que operem com grande eficiência tornam-nas muito caras e de aplicação limitada. Assim, a descoberta espanhola está a ser encarada com um grande empurrão ao desenvolvimento e aplicação desta tecnologia num futuro próximo.

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