Qual a fonte de energia que tem a capacidade, a longo prazo, de responder às necessidades energéticas de todo o mundo de modo renovável? Derek Abbott, professor do Departamento de Engenharia Eléctrica da Universidade de Adelaide, na Austrália, diz que só há uma resposta possível: solar-hidrogénio.
Solar-hidrogénio significa usar a energia solar para gerar electricidade e depois usar essa electricidade na electrólise da água para produzir hidrogénio quando for necessário – por exemplo para alimentar automóveis movidos a hidrogénio. O professor universitário acredita que esta combinação poderia ser responsável por cerca de 70 por cento das necessidades energéticas mundiais – os restantes 30 por cento seriam fornecidos por um mix de outras fontes energéticas, tendo feito alguns cálculos que suportam a sua teoria. Em resumo: a energia solar que atinge o planeta (e não é reflectida ou absorvida pelas nuvens) é cinco mil vezes mais do que o actual consumo energético global.
Solar-hidrogénio significa usar a energia solar para gerar electricidade e depois usar essa electricidade na electrólise da água para produzir hidrogénio quando for necessário – por exemplo para alimentar automóveis movidos a hidrogénio. O professor universitário acredita que esta combinação poderia ser responsável por cerca de 70 por cento das necessidades energéticas mundiais – os restantes 30 por cento seriam fornecidos por um mix de outras fontes energéticas, tendo feito alguns cálculos que suportam a sua teoria. Em resumo: a energia solar que atinge o planeta (e não é reflectida ou absorvida pelas nuvens) é cinco mil vezes mais do que o actual consumo energético global.
Além da questão da sustentabilidade, o solar-hidrogénio bate qualquer outra das fontes de energia do ponto de vista económico, acredita o especialista. A sua forma predilecta de captar a energia solar é através de colectores térmicos. Por isso, assevera: «Os governos têm de começar por criar centrais solares que abasteçam a actual rede eléctrica e assegurar hidrogénio suficiente para alimentar autocarros. Os entusiastas vão comprar carros movidos a hidrogénio, abater os veículos actuais e abastecer nas estações dos autocarros. E as coisas vão crescer a partir daqui. Tem de se começar por algum lado».
Abbott é da opinião de que o hidrogénio vai prevalecer sobre os carros eléctricos movidos a baterias porque a produção de resíduos químicos e perigosos é manifestamente reduzida dado que os veículos eléctricos precisam de baterias. Por outro lado, os veículos a gasolina com motor de combustão podem ser adaptados para trabalharem a hidrogénio e a indústria automóvel está infra-estrutura no sentido da tecnologia de combustão.
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