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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Brasil desenvolve primeiro autocarro a hidrogénio com tecnologia totalmente nacional


O Brasil desenvolveu o primeiro autocarro movido a hidrogénio, com tecnologia totalmente brasileira. O veículo, criado pelo Instituto Alberto Luís Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), será uma das opções de transporte na capital fluminense durante o Campeonato do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O projecto teve como parceria a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). Anteriormente já tinha sido desenvolvido um autocarro deste tipo, mas com tecnologia mista (brasileira e alemã).

O que diferencia este veículo de outros siimilares que já circulam na Europa, por exemplo, é que as pilhas de combustível podem ser abastecidas tanto com hidrogênio, como por meio da rede eléxtrica comum. Além disso, o autocarro é equipado com um sistema capaz de transformar a energia libertada durante as travagens em electricidade.

O sistema de recuperação de energia cinética é o mesmo utilizado nos carros da Fórmula1. A diferença é que, nessa modalidade, serve para aumentar a velocidade, enquanto, no autocarro, é utilizado para ampliar a eficiência energética e economizar combustível. O hidrogênio que abastece o autocarro fica armazenado em dois cilindros com um tubo interno de alumínio, revestido por um polímero de alta densidade e amarrado com fibras de carbono. O veículo carrega 15kg de hidrogénio nos dois cilindros, o que lhe dá uma autonomia de 300km.


Por enquanto, foi produzido um protótipo do veículo para circular pela Cidade Universitária, transportando alunos, professores e funcionários.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estratégia Europeia de Energia tem de reforçar apoio no hidrogénio



A necessidade urgente de apoio político para facilitar a penetração no mercado das primeiras aplicações do hidrogénio comercial, que contribuem para um consumo mais eficiente de energia e com menos carbono, é o centro da posição da Associação Europeia de Hidrogénio, da qual faz parte a AP2H2, para a Estratégia Europeia de Energia para 2011 – 2020.



Se a energia e o sistema de transporte da Europa estão a ser redireccionados no sentido de uma maior utilização da energia eléctrica como portador de energia, o uso de hidrogénio como outro transportador de energia poderia acelerar e expandir os objectivos da EU na "descarbonização”, proporcionando um meio de armazenamento flexível de energia produzida por diferentes fontes num cabaz energético local, alerta a EHA.



A posição da associação pode ser descarregada aqui.

Iniciativa para veículos eléctricos promove veículos com células de combustível em 23 países


Na primeira reunião da Ministerial Clean Energy, que decorreu em Washington, a 19 e 20 de Julho, os ministros representantes de 23 países reafirmaram seu compromisso com os objectivos anteriormente anunciados para a implantação de veículos eléctricos, incluindo veículos com células de combustível, que a Agência Internacional de Energia (AIE) criar uma dinâmica de mercado global de liderança de, pelo menos, 20 milhões de veículos eléctricos em todo o mundo, em 2020.



Para atingir esta meta, os ministros estão a lançar a Iniciativa para Veículos Eléctricos (EVI), que irá proporcionar um fórum para a cooperação global no desenvolvimento e implantação de veículos eléctricos. Os países acordaram fazer o lançamento de um programa piloto para cidades que promova demonstrações de veículos eléctricos nas zonas urbanas; partilhar informações, conforme o caso, sobre os níveis de financiamento e outros recursos de programas de investigação e desenvolvimento de tecnologias de veículos eléctricos, para garantir que o investimento colectivo seja estrategicamente direccionado para as mais importantes lacunas no desenvolvimento global da tecnologia dos veículos; e partilhar informações, se necessário, sobre metas de implantação de veículos eléctricos, bem como as melhores práticas e políticas, para permitir o progresso em direcção a essas metas.



Os países participantes são China, França, Alemanha, Japão, África do Sul, Espanha, Suécia e Estados Unidos. Outros parceiros iniciais incluem a Agência Internacional de Energia, que se comprometeu a continuar as discussões através de mesas redondas de alto nível organizada pela AIE, durante o Salão de Paris no Outono de 2010 e o Shanghai Motor Show, na Primavera de 2011.