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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Jogos Olímpicos de Londres vão ter táxis movidos a hidrogénio


Os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, deverão ser o palco de lançamento de um protótipo de táxis movidos a hidrogénio. A iniciativa foi designada de Black cabs go green, programa lançado pelo município de Londres, em 2008. O motor está a ser desenvolvido pela fabricante Lotus.

Os táxis “verdes” atingem uma velocidade máxima de 130 Km/h e chegam a 100 Km/h em 14 segundos. Com o tanque cheio, podem percorrer até 250 km pela capital londrina. Mas a vantagem é significativa em relação aos veículos movidos a energia eléctrica, também livres de emissões, já que o novo táxi pode ser reabastecido em poucos minutos, facilitando a vida dos motoristas.


«Assim como cortar significativamente as emissões de dióxido de carbono, procuramos táxis mais silenciosos e que produzam menos poluentes, o que é boa notícia para todos que circulam em Londres», disse o responsável da cidade, Boris Johnson.


O executivo Henri Winand, da Intelligent Energy, fabricante das células de combustível a hidrogénio usadas nos táxis, disse ao site “guardian.co.uk” que este seria o modelo ideal para começar a construção da infra-estrutura de um sistema de transporte baseado no hidrogénio. Até 2012 seis postos de abastecimento de hidrogénio deverão estar operacionais na capital, para uma frota de entre 20 e 50 táxis e de 150 autocarros.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Agência de energia nasce na região do Oeste

Está a ser constituída a Oeste Sustentável, Agência de Energia do Oeste. A escritura da nova entidade deverá ter lugar em breve, com a Câmara Municipal de Óbidos, na figura do seu presidente a assumir a presidência da direcção.


O objectivo da agência é a contratualização de metas significativas de redução de dióxido de carbono (CO2) por parte de todas as autarquias participantes. Além de Óbidos, integram a agência Oeste Sustentável os municípios de Alcobaça, Lourinhã, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Nazaré, Peniche, Torres Vedras e Sobral de Monte Agraço. Entre as empresas participantes encontram-se a Águas do Oeste, EDP e outras PME da região.


Para já, sabe-se que o plano de acção – que está a ser discutido entre os participantes – enquadra-se na fixação de metas de redução de emissões «muito ambiciosas». O trabalho rumo à sustentabilidade terá como principal eixo a energia, mas «não será o único».

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mercado de veículos movidos a células de combustível gera 23,9 mil milhões de dólares até 2020


As vendas de veículos movidos a células de combustível a hidrogénio deverão destacar-se nos próximos 10 anos, de acordo com um relatório divulgado pelo Pike Research.

Em 2014 os veículos movidos a células de combustível serão uma realidade comercial e, em 2020 mais de 2,8 milhões de automóveis e camiões movidos a células de combustível deverão ser vendidos, segundo o relatório intitulado "Fuel Cell Vehicles: Light Vehicles, Medium/Heavy-Duty Trucks, Transit Buses, and Hydrogen Refueling Infrastructure."

Cerca de 37 por cento desses veículos serão vendidos na Europa Ocidental, 36 por cento na região Ásia-Pacífico, e 25 por cento na América do Norte, de acordo com as previsões da Pike Research.

O aumento é atribuído ao interesse dos grandes players da indústria automobilística, bem como ao aumento do apoio dos governos centrais e locais a este vector de energia. As empresas que estão particularmente a trabalhar neste domínio são a Daimler, a General Motors, Honda, Hyundai, Toyota e, de acordo com Pike Research.

O grupo de pesquisa prevê que o mercado emergente de veículos movidos a células de combustível gere 23,9 mil milhões de dólares americanos, em receitas anuais até 2020.Isso não quer dizer que os consumidores tenham em breve uma célula de combustível para veículos em cada garagem. Mesmo que o número de consumidores de veículos movidos a hidrogénio aumente, o mais provável é que a onda de vendas, no futuro imediato, se verifique entre os veículos comerciais como autocarros municipais, veículos médios e camiões pesados e veículos ligeiros de uso, segundo a Pike Research.


A pesquisa segue o que muitos têm visto na indústria nos últimos cinco anos. Muitas cidades dos EUA estão interessadas em participar em projectos-piloto de hidrogénio, em especial para o abastecimento de frotas através de células de combustível. O governo americano, o departamento militar norte-americano e vários estados, e até mesmo as pequenas cidades, têm vindo a apoiar a instalação de estações de abastecimento de hidrogénio e de projectos-piloto.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Honda inicia testes com estação de hidrogénio mais eficiente


A Honda iniciou testes com o seu novo protótipo de estação de hidrogénio para carros, na cidade de Los Angeles (EUA). O “Honda Solar Hydrogen Station” poderá ser instalado em qualquer garagem, é menor que seu predecessor e produz mais hidrogénio: 0,5kg em oito horas. Esta quantidade é o suficiente para carros compatíveis com a tecnologia e circulam somente em cidades.


Ainda sem previsão de lançamento para o grande público, o equipamento permitirá recarregar o veículo durante a noite, graças ao seu arrojado sistema de captação de energia. Com isso, o condutor garante abastecimento ecologicamente correcto, já que não há emissão de CO2 na atmosfera.


A empresa garante que o projeto será uma das principais formas de abastecimento para automóveis no futuro, já que o mundo procura alternativas mais limpas e baratas aos combustíveis derivados do petróleo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Entidades apelam à integração do h2 no plano europeu para veículos eléctricos


O agrupamento industrial da Empresa Comum para Pilhas de Combustível e Hidrogénio (FCH JU, da sigla em inglês), a NEW IG, a rede europeia de municípios e regiões HyRaMP, e a Associação Europeia do Hidrogénio (EHA, da sigla em inglês) enviaram uma carta conjunta aos representantes dos Estados-Membros da União Europeia (UE) no Conselho de Competitividade para explicar o papel do hidrogénio e das células de combustível na descarbonização dos transportes até 2050.

Por ocasião da apresentação do plano europeu para os veículos eléctricos, em Sevilha, feito pela presidência espanhola da UE, as organizações pretenderam chamar a atenção dos Estados-Membros para as células de combustível que podem fazer parte do plano para os transportes eléctricos. Aplicações de células de combustível em veículos como carros, autocarros, táxis, empilhadeiras, motocicletas e camiões estão já a ser desenvolvidas, testadas e demonstradas a nível europeu, nacional e local, anuncia o documento.

No entanto, ainda é necessário uma abordagem coordenada para aumentar o financiamento de projectos, o aparecimento de regulamentação e o desenvolvimento de normas técnicas, tanto a nível europeu como nacional.

«Tais medidas são essenciais para proporcionar um ambiente estável e previsível para atrair o investimento privado necessário e fazer a mudança para o transporte de emissões zero», sublinha ainda a carta. O documento pode ser consultado aqui.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

António Costa e Silva é orador do 4º Business Lunch da AP2H2


«O panorama actual do mercado da energia e o papel do hidrogénio no paradigma energético emergente» é o tema do 4º Business Lunch, organizado pela Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio (AP2H2). O evento tem lugar no próximo dia 24 de Fevereiro, às 12h30, no edifício principal do campus do ex-INETI, no Paço do Lumiar, Lisboa.

António Costa Silva é o orador convidado desta sessão. Especialista de renome internacional em matéria de energia, é o actual Presidente da Comissão Executiva do Grupo Partex Oil and Gás, que está envolvido em projectos de exploração e produção de petróleo e gás em Abu Dahbi, Oman, Kasaquistão, Brasil, Argélia, Angola e Portugal.

Peça já a sua ficha de inscrição através do info@ap2h2.pt

Sines Tecnopolo integra rede internacional de parques de ciência

O Sines Tecnopolo foi aceite como Full Member pelo Conselho de Administração da Associação Internacional de Parques de Ciência (IASP).

Integrados numa rede de 372 instituições congéneres presentes em todo o mundo, o Sines Tecnopolo passa a ser formalmente identificado como um tecnópolo e reconhecido internacionalmente como um agente de desenvolvimento económico regional, potenciando a visibilidade e a atracção de projectos para a região onde se insere. Em Portugal, apenas seis entidades são reconhecidas com direitos plenos, das quais agora se inclui o Sines Tecnopolo.

Para integrar a IASP, as organizações têm que cumprir, na íntegra, uma série de requisitos, tais
como: criar novas oportunidades de negócio e adicionar valor às empresas existentes; fomentar o empreendedorismo e incubar empresas inovadoras; gerar empregos baseados no conhecimento; construir espaços atractivos para os empreendedores; e aumentar a sinergia entre as universidades e indústria.

A IASP é uma organização não-governamental consultiva do Concelho Económico e Social das
Nações Unidas e também membro fundador da World Alliance for Innovation - WAINOVA, sendo reconhecida como a principal representante dos parques de ciência e tecnologia a nível
mundial.

Localizado no perímetro urbano de Sines, o tecnopolo foi lançado foi lançado em Agosto de 2007, oferecendo um ambiente favorável de desenvolvimento de empresas de base tecnológica e revitalizar os negócios existentes na região. Com uma superfície total de 10000 m2 e três edifícios multi-funcionais, este parque de Ciência & Tecnologia oferece escritórios, espaços laboratoriais, salas de reuniões e um pequeno auditório. O Sines Tecnopolo agrega três estruturas, tais como SinesTec Academia, SinesTec Inovação & Conhecimento e a SinesTec Incubação & Empreendedorismo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Barreiro cria Observatório das Alterações Climáticas


A Câmara Municipal do Barreiro, em colaboração com a S.energia, lançou, a Plataforma “Barreiro Sustentável” em www.barreirosustentavel.com. A iniciativa enquadra-se no projecto Observatório das Alterações Climáticas do Concelho do Barreiro, que resulta do compromisso da autarquia relativo à sustentabilidade energética e climática. O Observatório tem por missão suportar políticas públicas eficientes, participadas e partilhadas.


A plataforma agora lançada é uma importante ferramenta de monitorização da intensidade energética e climática do concelho. Por outro lado, é uma interface de participação de todos no esforço de gestão da sustentabilidade climática que o município assume com a S.energia. Pretende-se, portanto, que esta plataforma seja utilizada por um número alargado de entidades, designadamente escolas, empresas industriais e de serviços e particulares.


A utilização da Plataforma “Barreiro Sustentável” possibilitará o acesso público a recursos que permitem melhorar a capacidade de intervenção dos agentes económicos e institucionais, dos agentes sociais e do público em geral, em questões como a redução da factura energética, a compensação de emissões ou optimização de processos.


Este é o primeiro passo no caminho que se pretende vir a trilhar em matéria de redução das emissões de gases com efeito de estufa, e que está enquadrado a nível europeu pela assinatura do “Pacto dos Autarcas”.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Jogos olímpicos de inverno promovem tecnologias do hidrogénio


Os Jogos Olímpicos de Inverno, que este ano decorrem em Vancouver entre 12 e 28 de Fevereiro, querem ser um modelo para as futuras sedes, com olimpíadas verdes e neutras em carbono, sendo que o hidrogénio tem um papel de destaque neste evento.

O Chevy Equinox, veículo movido a células de combustível de hidrogénio, foi já anunciado como o veículo oficial do evento. Por outro lado, durante os jogos, não será permitido a utilização de veículos convencionais para todos os turistas. Um transporte colectivo, partindo de Vancouver, constituído por 20 autocarros movidos a hidrogénio será disponibilizado para todos. A frota deslocar-se-à entre a capital do Canadá e a cidade de Whistler, onde decorrerá uma parte das provas, pelo que teve de ser assegurada a construção de uma rede de infra-estrutura de apoio.

Aliás, nos últimos cinco anos, empresas e órgãos de pesquisa do país ligados à utilização desta tecnologia investiram cerca de mil milhões de dólares (do Canadá) em pesquisa e desenvolvimento. Em 1997, estavam registadas 20 companhias no Canadá que estudavam o uso do hidrogénio. Hoje são mais de 80 as empresas no sector, somando investimentos de 193 milhões de dólares, na última década.

Dos estudos realizados em Vancouver nasceram empresas como a Hydrogenics e a Ballard Power Systems, nomes que têm obtido projecção internacional com suas inovações. O potencial financeiro das tecnologia é inspirador. Calcula-se que o mercado global de células de hidrogénio atinja mais de 8,5 mil milhões de dólares (EUA) até 2016.

Depois de, em 1994, o ambiente se ter tornado no terceiro pilar do Olimpismo, depois do desporto e da cultura, «sabemos que o mundo inteiro espera que os Jogos do Canadá deem o exemplo», indica Sébastien Théberge, porta-voz do Covan, o comité organizador.

Todos os prédios construídos para os Jogos foram projectados para reduzir o desperdício de energia, as emissões de gases poluentes e o consumo de água - a água usada nas casas de banho será recolhida da chuva e o tecto do Centro de Convenções de Vancouver será verde. Seis das estruturas criadas para o evento deverão receber mesmo a certificação internacional do Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). «Não as concebemos apenas segundo as normas ambientais, mas também com o objectivo de que sejam úteis para a comunidade», afirma Ann Duffy, directora de Sustentabilidade do Covan.

Pela primeira vez na história olímpica, o Covan pretende compensar integralmente as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) directamente ligadas aos Jogos. Comprando créditos de carbono, o organismo financiará projectos de luta contra o efeito estufa. A factura de carbono dos JO é estimada em 267 mil toneladas de GEE. Com 600 mil habitantes, a cidade de Vancouver está no top 5 da lista das 10 melhores cidades para se morar no mundo.