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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Novo Programa-Quadro de investigação na Europa põe em risco objectivos para 2020



A Comissão Europeia revelou hoje o "Horizonte 2020", a sua proposta de novo Programa-Quadro para a Investigação e Inovação para os sete anos de 2014 a 2020.

De acordo com o documento, os fundos para a energia não-nuclear vão duplicar mas, ainda assim, não são suficientes para financiar o que a Comissão Europeia diz que é necessário para atingir os seus objectivos para 2020. Toda a energia não-nuclear recebe apenas 7,5 por cento do orçamento de pesquisa - 6,5 mil milhões de euros de um total de 87.7 mil milhões. O nuclear só recebe 1,8 mil milhões de euros para apenas cinco anos, no âmbito do Euratom, bem como fundos adicionais para o ITER.

A investigação para as tecnologias de baixo carbono (contido no SET Plan, como parte dos 6,5 mil milhões de euros para a energia não nuclear) deverá «castigada» com a proposta publicada hoje. Também a indústria eólica europeia contava com 1,3 mil milhões de euros de financiamento comunitário para investigação, mas o anúncio de hoje torna este valor impossível. Mesmo a totalidade dos 6,5 mil milhões para a energia não-nuclear (do qual o SET Plan é apenas uma parte) não é suficiente para cobrir todas as necessidades do SET Plan.

A Comissão da «Proposta de Regulamento sobre Horizonte 2020» reconhece que "os recursos necessários para implementar o SET Plan na íntegra foram estimados em 8 mil milhões de euros por ano nos próximos 10 anos."

Veja a proposta na íntegra aqui 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Comissão Europeia prepara Centro de Investigação e Conhecimento em Energia


A Comissão Europeia está a preparar um Centro de Investigação e Conhecimento em Energia (ERKC), um recurso de informações exclusivas sobre a investigação energética em toda a Europa que terá uma plataforma online. O foco no desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono de energia é crucial para a UE conseguir reduzir significativamente as emissões de gases com efeito estufa e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de abastecimento de energia e competitividade.

No entanto, as informações necessárias e dados relevantes sobre a ampla gama de pesquisa de energia e programas de inovação e projectos é «fragmentada e dispersa», segundo o SETIS (plataforma de informação do SET PLAN. «Hoje é muito difícil obter uma visão clara das actividades correspondentes ao nível da UE, dos Estados-Membros e do sector privado.

Assim, esta plataforma vai ajudar a colmatar esta lacuna de informação, recolhendo e organizando informações validadas e referenciadas em programas de investigação energética, projectos e seus resultados em toda a UE e fora dela.

O ERKC irá melhorar o acesso à energia e aos conhecimentos de investigação, permitindo que sejam oportunamente explorados e utilizados em toda a UE, além de incentivar o aumento do ritmo da inovação. A ideia é ainda analisar tendências em actividades de investigação da energia a nível nacional e europeu, possibilitando análises temáticas e recomendações de políticas a partir dos resultados do projecto agregado, e fornecer uma plataforma para pesquisa de energia da Europa comunitária.

Para desenvolver esta plataforma de informação a comissão está a desenvolver um questionário. Veja em  http://www.surveymonkey.com/s/ERKC
Para mais informações consulte http://setis.ec.europa.eu/welcome-to-setis/newsroom-items-folder/setis-online-energy-research-knowledge-centre-erkchttp://setis.ec.europa.eu/welcome-to-setis/newsroom-items-folder/setis-online-energy-research-knowledge-centre-erkc

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Livro Branco sobre Transportes: hidrogénio depende de Estados-membros

O Comité do Parlamento Europeu dos Transportes e do Turismo discutiu numa reunião de Setembro a consideração de um projecto de relatório apresentado pelo deputado Mathieu Grosch. O relatório foi apresentado com a inclusão de veículos movidos a hidrogénio como uma opção que deve ser decidida pelos Estados-membros, juntamente com outras opções disponíveis.

O relatório explica que «o Parlamento Europeu deve ser tecnologicamente neutro, pois cada fonte de energia alternativa tem características específicas e tem certas vantagens e desvantagens. Se os veículos eléctricos ou movidos a hidrogénio, biocombustíveis, combustíveis sintéticos, GLP ou biogás são usados ​​ou pode ser usado depende da forma de transporte próprios dos Estados-Membros. Na minha opinião, apenas uma mistura de fontes de energia pode fornecer soluções realistas e sustentáveis»

O deputado. Grosch propõe metas para reduzir as emissões de CO2 em 20 por cento no transporte rodoviário e 30 por cento no transporte aéreo e marítimo até 2020. O consumo de energia e ruído no sector ferroviário também deve ser reduzido em 20 por cento.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Governo cria Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia


É o próprio Primeiro-ministro Passos de Coelho a presidir ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, criado a semana passada em Conselho de Ministros. O organismo consultivo terá como missão o aconselhamento e optimização das políticas de I&D.

O conselho deverá ser constituído «pelos melhores cientistas e empreendedores do País», pode ler-se na proposta de Orçamento de Estado de 2012. Para o próximo ano, o Governo quer apostar na investigação aplicada e transferência de tecnologia para o tecido empresarial através da introdução de novas medidas nos programas de formação de recursos humanos que estimulem o empreendedorismo dos investigadores e a sua integração nas empresas.

Do pacote de estímulo à I&D constam também alterações ao do modelo de financiamento das Unidades de Investigação. A ideia é a promover a excelência e a concentrar os apoios financeiros onde eles são cientificamente mais rentáveis, reduzindo a carga administrativa das avaliações institucionais, promovendo a iniciativa individual dos investigadores e incentivando a competitividade das instituições para o acolhimento dos investigadores e projectos de maior valor.
Para aumentar o emprego científico e a formação de recursos humanos qualificados prevê-se o lançamento de concursos nacionais para contratos de desenvolvimento de carreira de jovens Doutorados e para o recrutamento dos melhores cientistas nacionais e estrangeiros que queiram integrar o sistema científico nacional.

Deste modo pretende-se criar um corpo estável de investigadores de excelência no país seleccionando os melhores a nível nacional, promover a mobilidade dos investigadores permitindo-lhes trabalhar nas instituições que melhores condições ofereçam para o desenvolvimento dos seus projectos e para a competitividade das suas carreiras, ajustar as competências nas diferentes áreas do conhecimento à evolução das necessidades do país e estimular o emprego científico em Empresas, Laboratórios de Estado e Universidades, lê-se no Orçamento de Estado.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Economia Verde em 2050 só com revolução energética

Será necessária uma Revolução Energética para se alcançarem as metas fixadas pela União Europeia para tornar a Visão 2050 da Economia Verde numa realidade, segundo um novo estudo da Oracle.

Conduzido pela Future Laboratory, o estudo Future of Energy que envolveu um painel de especialistas mundiais, aponta as questões relacionadas com a electricidade, que terão de ser resolvidas, bem como as tendências que lhe estão associadas, para transformarem as redes e a energia.

Este estudo analisa o papel que as redes inteligentes terão no cumprimento das metas de eficiência energética estabelecidas pela Estratégia de Baixo Carbono para 2050, pela União  Europeia, que exige um corte nas emissões de gases com efeitos de estufa entre os 80 e os 95 por cento, de modo a alcançarem-se níveis idênticos aos de 1990, até ao ano 2050.

O estudo destaca as questões relativas à  electricidade, que terão de ser resolvidas nas próximas quarto décadas, e as tendências que lhe estão associadas e que importa trabalhar para se alcançar o objectivo de descarbonizar a indústria e a sociedade.

A consultora The Future Laboratory recrutou um painel de especialistas a nível mundial - Europa, Médio Oriente e África (EMEA), incluindo Hans Martens (European Policy Commission), Will Pearson (Eurasia Group) e Monika Stajnarova (BEUC) -, para analisarem a forma como as metas fixadas em relação às emissões de carbono até 2050 podem ser cumpridas através do investimento comercial, do envolvimento dos consumidores e da liderança política. Estes especialistas apresentaram
também as suas visões sobre o papel que as tecnologias terão de desempenhar no futuro da energia inteligente.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Secretária de Estado da Ciência fecha Seminário Internacional sobre Economia do Hidrogénio *


Leonor Parreira, secretária de Estado da Ciência, e Juvenal de Castro, antigo secretário-executivo da CIM do Alto Minho e actual secretário de Estado da adjunto do Ministro da Administração Interna, são esperados na 4ª edição do Seminário Internacional sobre Economia do Hidrogénio.

O evento, promovido pela AP2H2, em parceria com o LNEG, Instituto Politécnico de Viana do Castelo e Comunidade Intermunicipal de Alto Minho, tem como tema Advances in Hydrogen Energy Technologies e realiza-se entre amanhã e sexta-feira (10 e 11 de Novembro). 

Entre os conferencistas internacionais presentes estão Bert de Colvenar (Executive Director of the Fuel Cells and Hydrogen Joint Undertaking); M. Jesús Lázaro Elorri (Instituto de Carboquímica, Zaragoza); Paolo Fracas (PEMFLOW and Hydrogen and Fuel Cell Italian Association); Juan Gómez Valero (Air Liquide); Latchezar Nikolov Bozukov (LabTech); Alvin B. Sorkin (NASA); Ismael Aso (Centro Nacional de Experimentación en Tecnologías del Hidrógeno y las Pilas de Combustible).

* Nota posterior da organização: Por impossibilidade de agenda a representante do Governo não vai estar presente no evento