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segunda-feira, 25 de julho de 2011

PT e Galp querem aplicação móvel na eficiência energética


A Portugal Telecom e a Galp Energia lançaram um desafio à comunidade universitária e a microempresas para o desenvolvimento de aplicações móveis (para iOS e Android), que contribuam para a adopção de comportamentos que melhorem a eficiência energética e a mobilidade em geral.

O Innovation Challenge procura alargar o espírito inovador inerente à actividade da PT e da Galp Energia à comunidade científica, académica e empresarial. O concurso é composto por duas fases: a primeira respeita ao desenvolvimento de um conceito associado ao que os concorrentes pretendem desenvolver (a apresentar até 25 de Setembro); a segunda é relativa ao desenvolvimento da aplicação proposta e aprovada na fase anterior (entre 1 de Outubro e 6 de Novembro).

As inscrições são feitas em www.ptgalpinov.com.pt, sendo as equipas constituídas no máximo por três elementos. A apresentação final dos projectos realizar-se-á durante o Sapo Codebits em Novembro, evento nacional que reúne os melhores talentos portugueses emergentes na área de programação e
informática.

Os projectos vencedores receberão uma contribuição monetária (1º Classificado: 7500€; 2ºClassificado: 5000€ e 3º Classificado: 2500€) e verão as suas aplicações implementadas no mercado, sendo que os restantes classificados, até ao 20º, receberão produtos tecnológicos.

O desafio que a PT e a Galp Energia lançam à comunidade universitária e ao meio tecnológico emergente procura aproximar a realidade académica ao mercado empresarial e de consumo, dando corpo às ideias que potenciem a utilização da tecnologia sustentável em português.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bruxelas dá 50 mil milhões de euros para infra-estruturas de transporte, energia e TIC

A Comissão Europeia apresentou um novo fundo que visa aumentar o valor pan-europeu de projectos de infra-estruturas. o Connecting Europe Facility conta com uma dotação de 40 mil milhões de euros, e outros 10 mil milhões do Fundo de Coesão, para uma lista preliminar de projectos de transportes, energia e TIC que tragam mais inter-conectividade a toda a Europa. A ideia é reforçar o crescimento e proporcionar um melhor acesso ao mercado interno e encerrar o isolamento de certas "ilhas" económicas.

O novo fundo foi apresentado a 29 de Junho, quando foi anunciado o quadro plurianual da Comissão da UE para 2014 -2020. Este conta com um orçamento total de 1,025 biliões de euros em compromissos (1,05 por cento do Rendimento Nacional Bruto da UE) e 972.2 biliões de euros (1 por cento do Rendimento Nacional Bruto da UE) em pagamentos.
o Connecting Europe Facility oferece oportunidades para o uso de ferramentas de financiamento inovadores para acelerar e assegurar mais investimento do que poderia ser alcançado apenas através de financiamento público. A Comissão irá promover o uso de títulos para antecipar a realização desses projectos importantes.

Os montantes substanciais para a coesão económica, social e territorial (376 biliões para todo o período) permitirão uma aproximação aos objectivos traçados para a Europa em 2020. Uma nova categoria de "regiões de transição" será introduzido, sendo que as novas condicionantes deverão garantir que o financiamento da UE é focado em resultados. Nesta perspectiva serão celebrados contratos de parceria com cada Estado-Membro para assegurar o reforço mútuo de financiamento nacional e da UE.

A Comissão propõe também fortalecer os programas de educação e formação profissional. Para superar a fragmentação dos actuais instrumentos propõe-se criar um programa integrado de 15,2 biliões de euros para educação, formação e juventude, com um foco claro no desenvolvimento de competências e mobilidade.

Também o investimento em investigação e inovação serão significativamente aumentados nos próximos sete anos. Uma estratégia comum da UE denominado "Horizonte 2020" no valor de 80 mil milhões de euros irá impulsionar a competitividade global da Europa e ajudar a criar os empregos e as ideias de amanhã. O encontro vai reunir todos os projectos nesta área para eliminar a fragmentação e certificar-se que projectos financiados pela UE complementam e ajudam a coordenar os esforços nacionais.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bruxelas lança Fundo Europeu de Eficiência Energética



A Comissão Europeia lançou, a 1 de Julho, um Fundo para a Eficiência Energética (EEE-F, da sigla em inglês), como parte do Programa Energético Europeu para a Recuperação (PEER).

O novo fundo vai alocar cerca de 146 milhões de euros a partir do EEPR (3,7 por cento do EEPR total) para projectos de eficiência energética e energias renováveis. Esta contribuição da UE provém de fundos mobilizados para a EEPR em 2009, que não puderam ser imediatamente destinados a projectos nos sectores de infra-estrutura de energia eólica, off-shore e captura e armazenamento de carbono. A criação do fundo resulta de um acordo entre o Conselho de Ministros e o Parlamento Europeu em Dezembro de 2010, num proposta da Comissão Europeia.

O EEE-F vai financiar projectos em economia de energia, eficiência energética e energia renovável, especialmente em ambientes urbanos, atingindo pelo menos 20 por cento de economia de energia ou redução de emissões de CO2.

O fundo vai oferecer uma ampla gama de produtos financeiros, como empréstimos seniores e juniores, garantias ou participação accionistas.

O montante inicial era de 265 milhões de euros, além da contribuição da UE (125 milhões de euros), sendo que o Banco Europeu de Investimento vai investir 75 milhões de euros, Cassa Depositi e Prestiti SpA (CDP, Itália) 60 milhões de euros e o gestor de investimentos designado (Deutsche Bank) 5 milhões de euros. Outras instituições financeiras a nível dos Estados-Membros foram convidados, podendo aderir mais tarde. Além disso investidores do sector privado são esperados para alavancar a contribuição do sector público.

Cerca de 20 milhões de euros do financiamento serão disponibilizados como subsídios para os serviços de desenvolvimento de projectos (assistência técnica) relacionados com a preparação técnica e financeira dos projectos

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mercedes vai iniciar rede europeia de estações de abastecimento a hidrogénio


Vai ser muito difícil implementar as infra-estruturas necessárias para os veículos movidos a hidrogénio. Esta é a grande conclusão da F-Cell Tour, viagem "à volta do mundo" patrocinada pela Mercedes com três modelos B-Klassea F-Cell, para teste do seu primeiro veículo a fuel cell.

Os veículos demonstraram funcionar bem, mas o
principal problema é a necessidade de postos de abastecimento de hidrogénio. Estes exigem investimentos, desenvolvimento e posicionamento estratégico dos investidores. A tarefa é difícil, mas a Daimler, proprietária da Mercedes, está empenhada em fazer dos postos de hidrogénio um lugar comum em toda a Europa.

A Daimler está focada em começar o desenvolvimento de estação de abastecimento a hidrogénio na Alemanha e, a partir daí, criar uma rede de estações de abastecimento desde os Alpes até ao mar do Norte. Para tal a Daimler pretende estabelecer uma parceria com o Grupo Linde, líder mundial no fornecimento de gases especiais e uma das empresas de engenharia mais rentáveis ​​do mundo. Outros parceiros incluem a EnBW, a gigante do petróleo OMV, e companhia francesa Total.

Escola de Ansião apresenta Taxi Fuel Cell


Um carro movido a hidrogénio foi a ideia vencedora, na categoria do ensino secundário, na final intermunicipal do Concurso de Ideias “Gestão de Resíduos e Empreendedorismo nas Escolas”, que decorreu no Centro de Negócios de Ansião, em Junho.

Cada
município (Ansião, Alvaiázere, Condeixa, Pombal e Penela) apresentou as suas melhores ideias, sendo que o 1º lugar nesta categoria foi atribuído a um grupo de três alunos do Pólo de Penela da Escola Tecnológica e Profissional de Sicó do Curso de Energias Renováveis, que deram à ideia o título “Taxi Fuel Cell”. O projecto baseia-se na criação de um carro de raiz em hidrogénio, que será abastecido por água sendo separada no motor por electrólise.

O 1º lugar na categoria do 3º ciclo foi directo para a ideia “Sapatos em 2 Pés”, da Escola Básica Gualdim Pais, de Pombal, que consiste na criação de uma plataforma online de venda de sapatos para mulheres em segunda mão. Os sapatos usados serão renovados e postos à venda a preços mais acessíveis. Depois do produto recuperado este será fotografado e a sua imagem colocada no site de compra e venda online.

Este projecto envolveu, no ano lectivo 2010/2011, cinco dos seis municípios da Associação de Desenvolvimento Terras de Sicó – Alvaiázere, Ansião, Condeixa, Penela e Pombal. Nele estiveram envolvidos cerca de 1500 alunos, distribuídos por 25 estabelecimentos de ensino e apoiados por 250 professores.

No total, das 128 equipas candidatas, 60 estiveram presentes no concurso, constituídas por cerca de 170 jovens empreendedores.