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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

G20 acorda acabar com subsídio aos combustíveis fósseis em 2020


As maiores economias mundiais acordaram, na passada semana, acabar com a subsidiação ao petróleo e outros derivados de combustíveis fósseis a médio prazo, como parte do esforço no combate às alterações climáticas. Mas os líderes do G20, reunidos numa cimeira de dois dias não conseguiram grandes avanços no que respeita à discussão em torno da ajuda financeira aos países em desenvolvimento para o combate às alterações climáticas, o que poderá estar a periclitar um novo acordo climático, esperado em Dezembro.

Cerca de 300 mil milhões de dólares são gastos anualmente no subsídio de preços de combustível, mantendo os preços baixos artificialmente em alguns mercados, o que contribuiu para o aumento das emissões de dióxido de carbono.

O acordo estabelecido por todos os membros do G20, incluindo a Rússia, India e China, constitui uma vitória de Barack Obama. «Esta reforma permitirá reforçar a nossa segurança energetic e ajudar a combater as ameaças decorrentes das alterações climáticas», disse Obama no final da reunião. «Todas as nações têm a responsabilidade de cumprir estes desafios e hoje demos um importante contributo para esse cumprimento», acrescentou o Presidente dos EUA.



A eliminação deste tipo de subsídios em 2020 poderá reduzir as emissões de CO2 em cerca de 10 por cento em 2050, declararam os líderes, citando dados da Agência Internacional de Energia e da OCDE.

EHA colabora em livro sobre mercado mundial das células de combustível a hidrogénio


A Associação Europeia do Hidrogénio (EHA, da sigla em inglês) em colaboração com a associação italiana da célula combustível a hidrogénio (H2IT) contribuiu para um capítulo da nova publicação «Inovação, mercados e energia sustentável, os desafios do hidrogénio e células de combustível de Edgar Elgar».


O livro, editado por Stefano Pogutz da Universidade de Bocconi, em Milão, apresenta um profundo estudo da indústria e do mercado das células de combustível a hidrogénio. Também faz um exame da estrutura da cadeia de valor e das estratégias dos principais players da indústria, das parcerias e os processos de aprendizagem inter-organizacional, do desenvolvimento de mercados novos, e da dinâmica do capital de risco. Fornece também uma visão global das políticas que suportam a tecnologia das células de combustível e do hidrogénio nos principais países em torno do mundo. Adoptando uma perspectiva de secção transversal e internacional, o livro analisa as implicações de introduzir as células de combustível no sistema industrial e explora a complexidade do desenvolvimento do mercado de novas soluções tecnológicas.


Aceda ao livro aqui.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Airbus desenvolve pilha de combustível que reduz peso e consumo de energia do avião

A Airbus terminou o último estágio do seu programa aeroespacial civil dedicado à pilha de combustível, ao aproveitar a água e o calor obtidos no funcionamento pilha para os equipamentos existentes no voo.

Claus Hoffjan, responsável pelo desenvolvimento da célula de combustível na Airbus, tem dirigido a pesquisa no sentido de desenvolver um sistema que pudesse gerar até 20KW. O sistema, cujo primeiro voo foi testado em Fevereiro de 2008 para fornecer a energia em sistemas de backup hidráulico e eléctrico num A320, trabalha de forma similar às células combustíveis convencionais combinando o hidrogénio com o oxigénio num processo frio de combustão.

A inovação usa um condensador separado para recolher a água obtida na reacção química entre o hidrogénio e o oxigénio. Outro subproduto, o ar quente, é recolhido num humidificador e aproveitado para aquecer o interior da cabine do avião. Este processo evita a utilização de uma unidade de poder auxiliar adicional (APU), um sistema inerte no tanque de combustível, uma turbina de ar ou um sistema de armazenamento de água, que podem ser responsáveis por mais 2,2 toneladas do peso num típico A380.

Hoffjan explicou que esta inovação permitiu não só uma redução do peso de carga, mas também o consumo de energia total da aeronave: «Num avião existe um sistema separado para tudo, mas nós podemos combinar tudo num único sistema usando a mesma quantidade de energia».

Nos últimos anos, as companhias de aviação como a Airbus e a Boeing aumentaram a sua pesquisa em sistemas de pilhas de combustível. Embora a sua aplicação no sistema de propulsão de um avião comercial seja ainda impossível, devido ao seu pequeno output de energia, a utilização em unidades de poder auxiliar (APU) pode ajudar à redução das emissões de CO2 e de NOx da indústria da aviação.

A maioria da pesquisa realizada tem se centrado no uso de células de combustível em sistemas eléctricos internos tais como iluminação, ar condicionado e aquecimento da cabine. Entretanto, a Airbus reivindica que é a única companhia com um modelo avançado de uma célula de combustível capaz de integrar sistemas desta forma.

«O próximo passo é aplicar esta inovação a um avião, o que planeamos fazer em regime de testes de voo em 2012», revelou Hoffjan acrescentando que «a inovação pode ser também aplicada à indústria automóvel, que confia pesadamente nos motores high-energy que funcionam a combustíveis fósseis. No futuro, não haverá petróleo suficiente para responder às necessidades mundiais, pelo que necessitamos de encontrar uma alternativa e acredito que encontrámos essa fonte no hidrogénio».

No entanto, um dos entraves à utilização do hidrogénio, acredita Hoffjan, é a sua disponibilidade e elevado custos. Actualmente, a maioria das células de combustível são montadas à mão, mas a Airbus já avançou que planeia utilizar um processo automatizado que poderia fazer baixar o preço de modo a permitir a sua produção em massa.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

União Europeia pretende liderar desenvolvimento de energias limpas com «cidades inteligentes»

A União Europeia pretende chegar à liderança da pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de produção de energias limpas com o Plano Estratégico de Tecnologia Energética (SET Plan, na sigla em inglês). Uma das propostas é transformar entre 25 e 30 cidades europeias em «cidades inteligentes» até 2020. Equipadas com redes eléctricas inteligentes, edifícios sustentáveis e meios de transporte eficientes, as cidades serviriam de cenário para o teste de sistemas e tecnologias que poderiam expandir-se posteriormente para toda a Europa.

Trata-se de uma ideia similar à das ecocidades, centros urbanos baseados na sustentabilidade que estão em construção em vários lugares do mundo. A questão é que estes projetos geralmente são privados, e uma iniciativa como a promovida pela União Europeia, com três dezenas de cidades inteligentes em diferentes partes do continente, pode revelar-se um empreendimento ambicioso e caro.

A ideia é estabelecer zonas com “baixo carbono” e depois ampliá-las para cidades e regiões. Outra proposta das autoridades da UE é intensificar a produção de energia eólica e instalar turbinas nos oceanos. A meta é que este tipo de energia supra um quinto nas necessidades energéticas da região até 2020. Há planos também para ampliar a produção de energia solar, com a criação de cinco novas centrais piloto de energia solar fotovoltaica e dez de energia solar concentrada.

As propostas ainda não saíram do papel, mas espera-se que as opções de financiamento sejam divulgadas durante a cúpula do SET Plan em Estocolmo, a realizar entre 21 e 22 de Outubro próximo. Os investimentos estimados para viabilizar a totalidade do plano poderia chegar a 50 mil milhões de euros durante a próxima década, que se dividiriam entre o setor público e o privado.Para isso, seria preciso triplicar o investimento anual, de cerca de três mil milhões.

Putting sun and wind in a bottle*

One of the main criticisms against renewable energy sources is that they cannot be stored. The intermittence of wind, wave or solar energy creates a lot of trouble to network operators and raises doubts when it comes to security of supply. Some people consider them not to be economic because renewable sources need additional conventional power plants for the days that wind does not blow or the sky is cloudy. They claim that you can store oil, coal, gas or uranium and have them handy for the moment you need them but you cannot put sun or wind in a bottle. Or maybe you can?

The Commission has been financing research in two interesting projects that do precisely this. The first one is in the beautiful island of Hierro, the smallest in the Canary archipelago. It has been declared Biosphere Reserve by UNESCO and its island government has taken the brave decision of producing 100% of their energy needs from renewable sources. The main element in reaching this goal is a wind-hydro-energy system that does store renewable energy. How does it work? Five large wind turbines produce electricity that is sent to the network for local consumption. When there is an excess of production (for instance, at night) the electricity is used to desalinize sea-water and to pump that water up to an artificial lake 700 m above the sea level. When the wind does not blow or there is an increase electricity demand, the water is piped down at high pressure and water-turbines generate electricity from it. When the wind blows again, the cycle re-starts with water being pumped up.

This system is expected to be in operation next year and the experience of Hierro is likely to be exported to other islands or other territories of the EU. Currently, the island of Hierro is producing its electricity from a 10 MW fuel-oil power station. When the new system comes into service, 18.700 tonnes of CO2 emissions will be avoided.

The second project aims at storing solar energy and is located near the sunny city of Seville in the South of Spain. In this case, the heat of the sun is concentrated with large mirrors to the top of a 50m high concrete tower, where temperatures are as high as in any thermal power station. Heat makes the water boil, and high temperature steam moves a normal generator. The real revolution of the system is that the sun’s rays are also used to heat salts to the point that they melt and reach very high temperatures. When the sun sets or the clouds cover the sun, these hot salts are the ones that produce the steam that generates the electricity. When the sun rises the process starts over and the salts again store the energy of the sun.

Those are simply two examples. Other scientists consider that hydrogen and fuel-cells could be another good way of storing renewable energy, while some specialists think that electric cars connected to smart grids may be the solution of the future. In any case, I think it is not acceptable to say that we’d better use fossil fuels instead of renewable energies because wind and sun cannot be stored. As a matter of fact, fossil fuels are nothing but stored solar energy, and we’d better to have something else stored in stock, for the moment they run out.


*Andris Piebalgs, Comissário Europeu da Energia

sábado, 26 de setembro de 2009

«Os primeiros passos para a instalação da Economia em Portugal irão dar-se dentro de cinco anos»

Entrevista a Rui Lobo, um dos autores do Lisbon Statement on Hydrogen and Clean Energies

No Lisbon Statement é referido que a ideia do documento surgiu na sequência do seminário Hypothesis. O que sucedeu realmente para surgir esta tomada de posição?

Uma conferência internacional é sempre um espaço privilegiado para a reflexão sobre as respectivas matérias e também para contactos entre os participantes com vista a tomadas de decisão sobre inúmeros aspectos. Neste caso, surgiu a ideia de fazer um documento que envolvesse nós os três [César Sequeira e Carmen Rangel] e que exponha de forma clara as nossas preocupações como investigadores bem como sugestões a seguir.

Qual tem sido a reacção dos investigadores, empresários e outros operadores deste segmento de mercado relativamente ao Lisbon Statement?

É ainda muito prematuro fazer um balanço, pois como é habitual neste tipo de situações, é necessário que as ideias se propaguem e amadureçam.O que se pretende principalmente não é obter um feedback rápido mas sim a disseminação das ideias e sua assimilação sustentável. O documento faz várias referências ao Governo e às entidades responsáveis pelas políticas na área da investigação e da energia.

A ideia é apresentar este documento a estas entidades?

O documento não faz particular referência ao governo de qualquer país em particular, mas sim a todos os governos em geral, e o mesmo é válido relativamente às entidades responsáveis pelas políticas na área da investigação e da energia.Enquanto investigadores não está nos nossos objectivos imediatos apresentar este documento a essas entidades. Faço notar que o documento representa um conjunto de considerações que certamente são comuns a muito gente neste nosso Mundo. Gostaríamos sim de saber quais são as pessoas que subscrevem essas conclusões e considerações. E claro está, essas entidadessão compostas por pessoas que também podem contribuir da forma indicada no Statement. A ap2h2 pode ter um papel muito importante a desempenhar se divulgar o documento por entre associações congéneres do Mundo inteiro e em particular da Europa. Estas instituições defensoras do hidrogénio e das energias limpas é que podem vir a ter um papel positivo de interlocução com as outras entidades responsáveis, entre elas as governamentais.

Que consequências ou efeitos esperam que o documento venha a provocar?

Não faço ideia, mas gostaria que viesse a obter o maior número de apoiantes e subscritores, sobretudo de pessoas da área de Energia.

Acham que as entidades referidas estão suficientemente sensibilizadas para estas questões?

A maioria das entidades governamentais certamente que não mas muitas Universidades e associações ou agências do sector acredito que sim.

Acham que o País está no bom caminho para combater a dependência energética dos combustíveis fósseis?

Por enquanto, há boas intenções e algumas panaceias no campo das energias limpas mas que infelizmente ainda não incluem o hidrogénio.

A Economia do Hidrogénio pode ser uma realidade dentro de quantos anos em Portugal?

É difícil de prever mas estou seguro que os primeiros passos se irão dar dentro de cinco anos.

Qual o papel da investigação e educação na implementação da Economia do Hidrogénio?

Absolutamente crucial.

Qual o papel que o hidrogénio pode ter no mix energético nacional?

O hidrogénio terá inicialmente um papel preponderante no sector da mobilidade, e depois gradualmente também se irá manifestar nas aplicações estacionárias.

Qual a mensagem que querem deixar às entidades da tutela?

Que apoiem o Statement com acções concretas e se possível o subscrevam em boa fé.

Abertas candidaturas para financiamento de inovação em PME

Encontram-se abertas as candidaturas às linhas de financiamento “Vale Inovação” do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME e “Vale I&DT” do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, ambos do Programa Operacional Factores de Competitividade, do IAPMEI.

Estes apoios visam dar resposta às necessidades específicas das empresas, aumentando a sua competitividade e a melhorando a sua oferta de produtos, processo e serviços. A linha de financiamento “Vale Inovação” pretende apoiar a aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação, enquanto que a “Vale I&DT” apoia a aquisição de serviços de I&DT.

As candidaturas estão abertas de 15 de Setembro a 13 de Outubro de 2009, sendo que os projectos submetidos ao abrigo destes Vales deverão ter uma duração máxima de um ano e apresentar uma despesa mí­nima elegí­vel de cinco mil euros. Podem ainda obter uma taxa de co-financiamento máxima de 75 por cento, sendo o limite de incentivo máximo a conceder de 25 mil euros.

O sistema de incentivo I&DT tem como objectivo intensificar o esforço nacional de I&DT e a criação de novos conhecimentos com vista ao aumento da competitividade das empresas, promovendo a articulação entre estas e as entidades do Sistema Científico e Tecnológico (SCT).

São susceptíveis de apoio os projectos que incidam sobre as seguintes áreas científicas e tecnológicas de ciências e tecnologias do ambiente; engenharia de sistemas; sistemas energéticos e novas formas de energia; ciências e tecnologias do mar; tecnologias e ciências dos materiais; engenharia mecânica; engenharia electrotécnica, automação, controlo; tecnologias de informação e telecomunicações; entre outros.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Fabricantes de automóveis assinam carta de entendimento para lançar veículos eléctricos com células de combustível

A Daimler AG anunciou que os fabricantes automóveis líderes mundiais em tecnologia de células de combustível – Daimler AG, Ford Motor, General Motors Corporation/Opel, Honda Motor Co., Hyundai Motor Company, Kia Motors Corporation, a aliança Renault SA e Nissan Motor Co., e Toyota Motor Corporation - deram um importante contributo para o desenvolvimento e introdução no mercado de veículos eléctricos com células de combustível ao assinar uma Carta de Entendimento (LoU, da sigla em inglês).

Estas empresas são já detentoras de reconhecido kow how na tecnologia de células de combustível, por isso, a assinatura deste documento marca um importante passo no sentido da produção em série deste tipo de veículos que não produz emissões de carbono.

A Carta de Entendimento estabelece que a partir de 2015 um número significativo de veículos eléctricos a células de combustível pode ser comercializado. A partir deste documento, cada fabricante poderá fixar melhor as suas estratégias de produção e de vendas, bem como os termos de vendas destes automóveis podendo mesmo antecipar a data estabelecida na LoU.

A manter-se a actual tendência de crescimento de vendas de veículos automóveis, é esperado que a prioridade dada a veículos de baixas ou zero emissões seja cada vez maior, até porque as metas de redução de dióxido de carbono deverão ser cada vez mais exigentes.

Os projectos de demonstração actualmente em curso que envolvem companhias de distribuição, utilities e de engenharia confirmam que a produção, armazenamento, transporte e distribuição de equipamentos eficientes para o hidrogénio sob a forma de células de combustível em 2015 é atingível.

Mas para garantir que a introdução deste tipo de automóveis é um sucesso é ainda necessário construir uma infra-estrutura estável, que deverá estar concluída em 2015, partindo das áreas metropolitanas para determinados corredores pré-definidos.

A indústria automóvel defende que a infra-estrutura deve de avançar já na Europa, tendo como base de partida a Alemanha, ao mesmo tempo que se desenvolvem outros pontos estratégicos para o estabelecimento deste tipo de infra-estrutura em todo o mundo, nomeadamente EUA, Japão e Coreia, como pontos de partida.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Oito empresas apoiam desenvolvimento de estações de abastecimento a hidrogéno na Alemanha

Oito empresas assinaram em Berlim, Alemanha, um memorandum de entendimento para a proliferação de estações de abastecimento de hidrogénio no país. Linde, Daimler, EnBW, NOW, OMV, Shell, Total e Vattenfall deram assim o aval para a continuação do programa Mobilidade H2, que tem como objectivo a produção em série de veículos a hidrogénio em 2015.

Actualmente, a Alemanha dispõe já de 30 estações de abastecimento a hidrogénio por todo o país, o que significa que é o país como mais infra-estruturas destas na União Europeia. Dessas 30, sete estão integradas em estações de abastecimento normais.

Wolfgang Tiefensee, ministro dos Transportes, Edifícios e Assuntos Urbanos, reforçou que o país está prestes a tornar-se o mercado líder em termos de tecnologias modernas. «Esta aposta deverá assegurar e criar novos empregos nos mercados futuros. O nosso propósito é continuar a promoção da electromobilidade baseado no hidrogénio e nas células de combustível, com consistência e sistematização», avançou.

Estabelecer uma rede pública de estações de abastecimento a hidrogénio por todo o país é uma das medidas previstas no pacote de estímulo à economia da Alemanha.

Além da Daimler, todas as principais empresas produtoras de automóveis estão empenhadas no desenvolvimento da produção de hidrogénio, nomeadamente a General Motors, Opel GmbH, Honda, Toyota, Nissan, Renault, Ford e Hyundai-Kia.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Primeira unidade de produção de electricidade a partir de hidrogénio abre em Itália


A eléctrica italiana Enel anunciou em Agosto a entrada em funcionamento da primeira unidade produtora de electricidade a partir de hidrogénio em Fusina, Porto Marghera, na zona industrial de Veneza. A unidade de ciclo combinado é a primeira do género a operar a esta escala.

O hidrogénio utilizado na unidade é um sub produto da indústria petroquímica existente no local, nomeadamente da fábrica Polimeri Europa, do grupo ENI, e deverá produzir energia suficiente para as necessidades de 20 mil famílias, o que corresponde à redução anual de cerca de 17 toneladas de dióxido de carbono emitidas para a atmosfera, segundo a empresa.

A unidade integra o projecto Hydrogen Park, que foi lançado pela região de Veneza e o ministério do Ambiente de Itália. Com um financiamento de quatro milhões de euros, o projecto pretende promover o desenvolvimento e implementação das tecnologias do hidrogénio no sector dos transportes e na produção de electricidade na área do Porto Marghera.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Coreia do Sul com primeiro aterro a produzir hidrogénio puro no mundo

O primeiro aterro de resíduos a criar hidrogénio do mundo está a ser desenvolvido na ilha Nanjido, na Coreia do Sul. Os aterros produzem habitualmente uma grande quantidade de metano, gás que é rico em hidrogénio.

O aterro de resíduos encerrou portas em 1993 por ter atingido a capacidade limite, tendo canalizado o metano para aquecimento do Estádio de Seul, onde teve lugar o mundial de futebol, com 60 000 lugares. Agora, uma nova tecnologia fornecida pelo grupo sul coreano SK permitirá sequestrar o carbono do metano e produzir hidrogénio puro (99,9 por cento). A unidade deverá estar operacional em Novembro de 2010.

O hidrogénio produzido a partir do antigo aterro servirá para abastecer dois autocarros movidos a hidrogénio e dois outros veículos alimentados a células de combustível facultados pela Hyundai. Parte do hidrogénio será ainda utilizado para produzir energia eléctrica e calor para o Nanji Art Studio, na cidade de Nanjido.

Tendo em conta a baixa qualidade do ar perto de Seul, e a aposta no investimento em soluções que envolvem hidrogénio, a Coreia do Sul está a tornar-se num país que promete rápidos desenvolvimento nesta área. Vários veículos Hyundai e Kia, movidos a células de combustível estão a ser e têm vindo a ser testados nos últimos anos no país.

Juntamente com o Japão e a China, a Coreia do Sul pode estar a fornecer energia a habitações a partir do hidrogénio dentro de cinco dez anos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Hyceltec 2009 reúne especialistas de hidrogénio e células de combustível de todo o mundo


É já neste mês que tem lugar o Hyceltec 2009 - II Iberian Symposium on Hydrogen, Fuel Cells and Advanced Batteries, em Vila Real, de 14 a 17 de Setembro. O evento surge na sequência do sucesso verificado o ano passado com a iniciativa realizada em Bilbao, Espanha.


O meeting serve de espaço para a divulgação dos mais recentes desenvolvimentos numa das mais matérias mais susceptíveis da actualidade: construir um futuro com base na sustentabilidade e numa energia mais amiga do ambiente. Entre os tópicos a abordar pelos especialistas estão a conservação da energia e armazenamento, tecnologias de combustíveis alternativos e ciências ambientais. Neste âmbito, espera-se que sejam identificadas áreas emergentes e futuras áreas de crescimento.


Assim, o Hyceltec 2009 é o palco para vários especialistas de diferentes áreas partilharem as mais recentes descobertas e criar um fórum interdisciplinar de discussão que inclui não só cientistas ibéricos, mas também especialistas de outros países europeus, América do Norte e do Sul e Ásia.


Veja aqui o programa oficial.

Mais informações e detalhes consulte: http://www.hyceltec2009.utad.pt/en/welcome.html


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mercedes vende primeiros veículos a hidrogénio em 2010


A Mercedes-Benz vai lançar a sua primeira série de veículos movidos a células de combustível ainda este ano. O primeiro lote (200) do novo B‑Class F-CELL será entregue aos clientessob o sistema de leasing no início de 2010 nos EUA e na Europa.


Movido por um motor eléctrico de 136 cv e 290 Nm de binário, o Classe B F-Cell obtém energia eléctrica a partir da reacção electroquímica (hidrólise) entre hidrogénio e oxigénio, que posteriormente é armazenada em baterias de ião de lítio colocadas no piso do modelo. Por seu turno, o hidrogénio está armazenado em dois cilindros alojados sob a bagageira.

De acordo com a marca alemã, o F-Cell consome o equivalente a 3,3 l/100 km de gasóleo, não emitindo quaisquer gases nocivos para a atmosfera, alcança uma velocidade máxima de 170 km/h e tem uma autonomia de 385 quilómetros, para o que contribui também o sistema de travagem regenerativo.