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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

União Europeia pretende liderar desenvolvimento de energias limpas com «cidades inteligentes»

A União Europeia pretende chegar à liderança da pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de produção de energias limpas com o Plano Estratégico de Tecnologia Energética (SET Plan, na sigla em inglês). Uma das propostas é transformar entre 25 e 30 cidades europeias em «cidades inteligentes» até 2020. Equipadas com redes eléctricas inteligentes, edifícios sustentáveis e meios de transporte eficientes, as cidades serviriam de cenário para o teste de sistemas e tecnologias que poderiam expandir-se posteriormente para toda a Europa.

Trata-se de uma ideia similar à das ecocidades, centros urbanos baseados na sustentabilidade que estão em construção em vários lugares do mundo. A questão é que estes projetos geralmente são privados, e uma iniciativa como a promovida pela União Europeia, com três dezenas de cidades inteligentes em diferentes partes do continente, pode revelar-se um empreendimento ambicioso e caro.

A ideia é estabelecer zonas com “baixo carbono” e depois ampliá-las para cidades e regiões. Outra proposta das autoridades da UE é intensificar a produção de energia eólica e instalar turbinas nos oceanos. A meta é que este tipo de energia supra um quinto nas necessidades energéticas da região até 2020. Há planos também para ampliar a produção de energia solar, com a criação de cinco novas centrais piloto de energia solar fotovoltaica e dez de energia solar concentrada.

As propostas ainda não saíram do papel, mas espera-se que as opções de financiamento sejam divulgadas durante a cúpula do SET Plan em Estocolmo, a realizar entre 21 e 22 de Outubro próximo. Os investimentos estimados para viabilizar a totalidade do plano poderia chegar a 50 mil milhões de euros durante a próxima década, que se dividiriam entre o setor público e o privado.Para isso, seria preciso triplicar o investimento anual, de cerca de três mil milhões.

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