HidrogenIST: VEJA O VÍDEO AQUI!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Primeira pilha de combustível de óxido sólido em funcionamento em Portugal

Encontra-se em fase final de instalação uma pilha de combustível de óxido sólido (SOFC), de 5 kW de potência eléctrica, nas novas instalações do Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), localizadas no campus da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Os primeiros testes deverão ocorrer ainda este mês, representando a primeira vez que uma pilha desta tecnologia irá funcionar em Portugal. Por isso, aguarda-se com alguma expectativa os resultados desta integração, que pretende demonstrar as vantagens e facilidade de implantação da tecnologia das pilhas de combustível de alta temperatura.

Os resultados destes testes serão divulgados no seminário internacional «Sociedade do Hidrogénio: tecnologias de suporte e experiências concretas de utilização de pilhas de combustível/H2», que terá lugar nas instalações do INEGI nos dias 8 e 9 de Maio e reunirá especialistas de vários países e representantes de institutos e empresas nacionais relacionadas com o sector.

Esta iniciativa enquadra-se no PPS 3 – Projectos de integração de energias renováveis com células de combustível, que integra o projecto EDEN – Endogenizar o Desenvolvimento de Energias Novas. Além do INEGI, o projecto conta com as participações do IST, da EDP, da EFACEC, da SRE e do INETI.

O objectivo de maior visibilidade deste PPS é a instalação na ilha de Porto Santo de um sistema integrado de produção in loco de hidrogénio para alimentação de uma pilha de combustível. Em fase final de instalação está já uma pilha de combustível de membrana polimérica e um electrolisador de membrana no sistema de produção de energia eólica.

A ideia é estudar como pode ser feito o armazenamento da energia produzida e não utilizada, através da produção de hidrogénio (no electrolisador) quando a rede eléctrica não estiver a solicitar energia, e através da produção de energia eléctrica a partir do hidrogénio armazenado nos períodos em que a rede eléctrica pede mais energia, ou quando a produção de energia eólica não consegue satisfazer as solicitações.

Os resultados dos primeiros testes serão apresentados num workshop a ter lugar na Madeira, a 6 e 7 de Junho.

Sem comentários: