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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Roadmap mostra que actividade de ID&D cresceu 70% em Portugal



O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) apresentou, ontem, as conclusões do estudo “Roadmap para as Novas Tecnologias Energéticas: Portugal 2010-2050”. O ensaio faz uma análise concreta das novas tecnologias energéticas nacionais e a cenarização do seu impacto no sistema energético nacional.

Desde 2008 que Portugal viu crescer a actividade ID&D em 70 por cento, face ao período 2000-2008, sendo que 60 por cento destes projectos foram financiados por sistemas de incentivos/programas nacionais, no montante de 57 milhões de euros. O financiamento concedido após 2008, cinco vezes superior ao período 2000-2008, mostra o empenho crescente da comunidade nacional e uma aposta clara dos instrumentos nacionais nas novas tecnologias de energia.

Seis por cento do financiamento concedido no período pós 2008 foi atribuído a projectos de demonstração de pilhas de combustível. Num total de 3,3 milhões de euros, os projectos foram apoiados por sistemas de financiamento nacional, segundo a coordenadora do documento, Júlia Seixas.

De acordo com as conclusões do estudo orientado por investigadores do LNEG, a consolidação da ambição nacional em novas tecnologias energéticas vem exigir:
- uma política clara de apoio à ID&D, cobrindo toda a cadeia de valor da tecnologia, e o reforço do investimento;
- a desburocratização no acesso aos apoios, e A concentração da submissão de candidaturas num único acesso (one stop shop);
- a promoção nas empresas de uma cultura e de instrumentos de investimento de risco;
- o desenvolvimento de um nível de competências de excelência (e.g. natureza laboratorial), que permita contratualizar actividades de demonstração, já que é reconhecido a ausência de escala e infra-estruturas adequadas nas actuais unidades do SCTN;
- e a formação de nível superior de tecnólogos.

O estudo alerta ainda para o facto de sem o reforço a curto prazo das actividades de ID&D nestes aspectos, dificilmente Portugal terá um papel relevante em matéria de desenvolvimento de tecnologias energéticas emergentes, à escala europeia e mundial.

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