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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Hidrogénio é a energia alternativa menos conhecida

O hidrogénio é a energia alternativa menos conhecida de todas, segundo um estudo de opinião da população portuguesa sobre o hidrogénio, realizado para a AP2H2. No total das 300 entrevistas levadas a cabo junto de indivíduos maiores de 18 anos, com mais do que o 9.º ano de escolaridade, residentes em centros urbanos de Portugal Continental, apurou-se que apenas sete por cento dos inquiridos referiu espontaneamente o hidrogénio, conseguindo no total, 67 por cento de notoriedade. Isto significa que dois em cada três dos indivíduos entrevistados já ouviu falar no hidrogénio como energia alternativa, sendo que os homens e os indivíduos com curso superior são os que mais o conhecem.

As energias solar e eólica são, sem qualquer dúvida, as energias alternativas mais conhecidas, seguindo-se o biodiesel e a energia das ondas, revelou o trabalho que permitiu ainda aferir que a fome/pobreza é o problema, a nível mundial, que mais preocupa a população inquirida. O ambiente/poluição surge em segundo lugar na ordem de preocupações, enquanto que as questões energéticas, a par dos direitos das minorias, são, entre os problemas apresentados, os menos preocupantes. As mulheres, os mais velhos, os indivíduos com escolaridade menos elevada e os residentes nas regiões Norte e Sul, são os que mostram maior preocupação com estas questões. Estes mesmos segmentos são, também, os que estão mais preocupados, quando direccionados para os problemas ambientais. Neste aspecto, a poluição e o aquecimento global são os mais referidos.

A escassez das fontes de energia convencionais é, pelo contrário, entre os problemas apresentados, o menos preocupante. A explicação parece estar na solução “energias alternativas”; pelo menos essa foi a principal razão (63 por cento) dada para justificar “não estar preocupado” com a escassez das energias convencionais. Outras justificações prendem-se com «Coisas mais importantes, 22 por cento; A natureza regenera-se, vai resolver-se naturalmente, 7 por cento; e outras razões, 9 por cento.

A televisão é o principal veículo para dar a conhecer o hidrogénio (36 por cento dos inquiridos), enquanto energia alternativa. A escola e a imprensa aparecem, respectivamente, em segundo e terceiro lugar com 19 e 16 por cento. Os programas de carácter informativo são o principal tipo de notícia utilizado para divulgar o hidrogénio (45 por cento). Note-se ainda que a maioria dos entrevistados já conhece o hidrogénio como energia alternativa há mais de um ano (65 por cento).O recurso ao hidrogénio como combustível para veículos automóveis é a forma de utilização mais conhecida; com efeito, 80 por cento dos indivíduos que afirmaram conhecer o hidrogénio como energia alternativa referenciaram esta utilização. Não admira pois que, ser “um combustível” seja o que mais vem à ideia dos entrevistados quando pensam no hidrogénio.

Em termos de imagem reconhecem-lhe a eficiência e a segurança, “criticando-lhe” o custo. Ser um combustível limpo, não poluente é a grande vantagem que lhe é atribuída.Em termos de futuro, as expectativas são as de que o hidrogénio será, senão uma das principais energias alternativas, pelo menos, uma das várias energias alternativas. Apenas quatro por cento dos entrevistados considera que o hidrogénio não é uma energia com futuro.

O estudo procurou determinar índices de notoriedade do hidrogénio, enquanto fonte de energia; o modo de conhecimento e o tempo de conhecimento do hidrogénio; as utilizações conhecidas do hidrogénio; e a «imagem» do hidrogénio, não só em termos globais mas também em matéria de eficiência, custo e segurança.

A informação necessária foi recolhida pelas empresas Consulmark e Perfil, através de entrevistas individuais, telefónicas, realizadas com recurso ao sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). A margem de erro do total, para um intervalo de confiança a 95 por cento, associada a esta dimensão de amostra, para um universo infinito, é de + 5.7 por cento. O trabalho de campo deste estudo decorreu entre os dias 7 e 14 de Maio de 2008. Para aceder ao documento na íntegra consulte http://www.ap2h2.pt/ .

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