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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Hedegaard plans a legislative package on transport *


Climate change Commissioner-designate, Connie Hedegaard, said she sees herself as a horizontal coordinator, with the task of mainstreaming climate action into all EU policies, during her three-hour hearing in the European Parliament on Friday (15 January).

”It is not going to be easy to reconstruct [the climate directorate-general],” Hedegaard admitted. “Climate can be almost anything,” she said, giving examples of overlaps between areas as diverse as industry, development and research on top of the obvious links between environment and energy. But the Dane said it would not be possible to put everything under one DG. “Therefore you must do it the other way around by mainstreaming,” she said. Hedegaard pledged to work closely with other commissioners, saying legislative initiatives would often be triggered in conjunction with them. But she admitted that it would be “a bit of a fight” to push other commissioners with their own priorities to make room for a climate dimension in their portfolios. “Climate, energy security and job creation must be the EU’s vision,” she stressed.

Regarding the progress which could be made on the climate change agenda, Ms Hedegaard noted that the EU already had energy efficiency and emission reduction targets and said “the challenge for the next five years is to implement them“. However, the EU could nonetheless do more to reduce emissions from road transport, adding that she would table an integrated legislative package on climate and transport during her mandate. The legislative package, akin to that on energy and climate change agreed in 2008, would include initiatives to rein in growing emissions from transport, Hedegaard said.

She spoke of the “huge challenge” facing the sector as continued growth in carbon emissions from transport is currently offseting efforts made in other areas. One of the new climate commissioner’s first initiatives will be to introduce legislation on cutting CO2 emissions from lorries. She said she would also seek to revise EU legislation on CO2 emissions from cars, which she said is outdated considering the speed at which technology is moving.

In general, the future climate commissioner supported pricing CO2 emissions in the transport sector. In her opinion, “internalising externalities,” which has been a guiding principle of the EU’s emissions trading scheme, would also work for transport. In response to Kartika Liotard (GUE/NGL) Ms Hedegaard’s declared that “in my universe, nuclear (energy) is not a renewable resource“, but acknowledged that “the policy for a long time in the EU has been that the energy mix will be up to the countries themselves“. She had “no doubt” that nuclear energy “will also be in the world for many years“, and said that the highest priority must therefore be given to safety. Asked by Satu Hassi (Greens/EFA), whether she would be tough “towards the most polluting form of power production – coal power“, Ms Hedegaard pointed out that coal power plants are already part of the ETS. As regards setting CO2 emission performance standards for power stations, “we should wait and see whether the CCS technology actually works“, she said. She also expressed her disappointment on the fact that the COP15 had not delivered binding targets during her three-hour hearing in the European Parliament on Friday (15 January), but stressed that “a lot has changed in the last few years” and that the EU “had played a tremendously important role in paving the way for change“.

She underlined that despite the lack of a binding agreement, COP 15 had delivered commitments on funding and an agreement to keep temperature rises below 2° C, to which both developed countries and emerging economies subscribed. “It is a bit tough to blame those who worked most to achieve a turnaround for the global climate, for those who in the end chose not to deliver,” she said in reply to critical questions from Chris Davies (ALDE, UK). She also stressed that the EU should continue to push other countries to set more ambitious targets. Asked by Bas Eickhout (Greens/EFA, NL) about plans to step up the EU emission reduction target from 20% to 30% (by 2020, from 1990 levels), she said that this should be done as soon as possible, but in a way that would encourage other countries to go further, too.

*publicado em EHA


Graça Carvalho designada sócia honorária da AP2H2


A Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio deliberou por unanimidade, em sede de assembleia-geral, conceder a Maria da Graça Carvalho, a qualidade de Sócia Honorária «pela sua alta participação na dinamização do processo de constituição da associação».


O diploma foi entregue à conselheira principal do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para as áreas do ensino superior, ciência, inovação, energia, ambiente e alterações climáticas, na última sexta-feira, após a realização do 3º Business Lunch da associação, dedicado ao tema «Economia do Hidrogénio no pós-Copenhaga: Desafios e oportunidades».


Graça Carvalho foi a oradora deste último evento, que juntou um número record de participantes (38) esgotando as participações alguns dias da sua realização. Por outro lado, a especialista é a key note speaker do Seminário Internacional sobre Economia do Hidrogénio, que está a ser organizado pela AP2H2, e terá lugar dia 29 e de Abril com a chancela «Ecocomunity».

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Plataforma Tecnológica para a Redução das Emissões de CO2 surge em Portugal


Está a ser constituída uma Plataforma Tecnológica para a Redução das Emissões de CO2, pelas mãos da EDP, Tejo Energia, Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) e Universidade de Évora.

A plataforma conta com empresas, organismos públicos e representantes do sistema científico e tecnológico nacional. EDP, Tejo Energia, Turbogás, Cimpor, Secil e Galp constituem o rol das empresas intervenientes. Do lado dos organismos públicos está a Direcção-Geral de Energia e Geologia, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental. Entre os representantes do sistema científico, encontra-se a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Évora e a Universidade Fernando Pessoa. No entanto, a entidade está aberta às propostas de novos participantes.

O processo ainda está numa fase inicial e informal de recolha de sugestões e expectativas, para preparar a consolidação da iniciativa numa entidade mais formalizada, com recursos, actividades planeadas e acções de comunicação e de intervenção organizadas. O objectivo desta nova entidade é promover e facilitar a adopção de soluções tecnológicas para reduzir as emissões de CO2 associadas a processos industriais.

As soluções tecnológicas almejadas incluem, mas não se limitam, à captura e armazenamento geológico de CO2, devendo igualmente procurar outras aplicações para o CO2 produzido ou formas de evitar a sua produção.

Inicialmente prevê-se que a plataforma seja um fórum aberto e informal de discussão e divulgação das soluções mais adequadas e dos obstáculos mais significativos a ultrapassar para reduzir as emissões de CO2. Mas numa n2ª fase espera-se que seja constituída como uma associação sem fins lucrativos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Graça Carvalho: «Veículo eléctrico vai ser mercado transitório para o hidrogénio»


«Os próximos anos vão ser muito importantes para a área da energia. Os EUA vão ter como prioridade a segurança de abastecimento e, consequentemente, a investigação científica. É que o ponto consensual das alterações climáticas vai ser a soberania energética, que impulsionará o desenvolvimento tecnológico e o Hidrogénio vai estar na ordem do dia». A análise é de Maria da Graça Carvalho, conselheira principal do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para as áreas do ensino superior, ciência, inovação, energia, ambiente e alterações climáticas, oradora do 3º Business Lunch da Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio (AP2H2), que teve lugar na sexta-feira em Lisboa.

No evento dedicado à «Economia do Hidrogénio no pós-Copenhaga: Desafios e oportunidades», a especialista que chefiou a delegação da UE na Cimeira de Copenhaga, revelou ainda «o veículo eléctrico vai ser um mercado importante, mas será, sem dúvida, um mercado transitório para o hidrogénio».

Sobre as negociações pós-Copenhaga, ainda em curso, Graça Carvalho não acredita que se chegue a um acordo vinculativo com os Estados Unidos. «Os EUA não vão concordar com metas obrigatórias mas, na prática, vão agir como se tivessem pois vão apostar muito nas tecnologias, sobretudo tendo em conta a segurança no abastecimento, as questões económicas e a qualidade do ar – isto depois de o dióxido de carbono ter sido incluído no lote dos gases poluentes pela EPA [Agência de Protecção do Ambiente]».

Por isso, será um período em que vão aparecer novas ideias relacionadas com tecnologias e isso será «muito por influência dos EUA», vaticinou a especialista, acrescentando «pode ser que apareça algo que ainda não esteja na ordem do dia».

Um dos intervenientes no debate, Paulo Ferrão, director nacional do MIT Portugal, quis ouvir a responsável relativamente à prioridade nacional no contexto energético internacional. Ora, para Graça Carvalho, a eficiência energética deve de ser a grande prioridade porque «tem mais interesse a nível económico», embora possa ser mais problemática por ser basicamente uma questão de organização e «nós não somos muito organizados», apontou com alguma ironia.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Soberania Energética de Portugal em debate no Instituto da Defesa Nacional


Tem lugar na próxima segunda-feira, 25 de Janeiro, o Colóquio «Soberania Energética: Uma estratégia para Portugal», que se realiza no Auditório 1 do Instituto da Defesa Nacional, pelas 14H30.


O evento conta com a intervenção de Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e Inovação, na abertura, após o que a problemática será lançada por Vasco Rato, do IDN. No primeiro painel subordinado ao tema Desafios dos Combustíveis Fósseis, das Energias Renováveis e da Biomassa, as comunicações estão a cargo de João Nuno Mendes, da GalpEnergia, António Sá da Costa, da APREN, e Ricardo Rodrigues, da Portucel Soporcel.


O segundo painel é dedicado aos Desafios da Eficiência Energética e da Energia Nuclear e tem como oradores Borges Gouveia, da Universidade de Aveiro e Carlos Varandas, do Instituto Superior Técnico. O colóquio termina com uma intervenção sobre os Caminhos para uma Reflexão Futura sobre a Soberania Energética de Portugal.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Inscrições esgotadas no terceiro Business Lunch da AP2H2

O 3º Business Lunch da AP2H2, dedicado ao tema «A Economia do Hidrogénio no pós-Copenhaga: Desafios e oportunidades», tem as inscrições esgotadas. Cerca de 35 participantes estão confirmados para este evento que tem lugar amanhã, às 12h30, no campus do ex-INETI, Estrada do Paço do Lumiar, 22.

A oradora convidada é a professora Maria da Graça Carvalho, especialista de renome internacional em matéria de energia e sustentabilidade, e assessora do Presidente da Comissão Europeia neste domínio. Actualmente exerce o cargo de deputada no Parlamento Europeu, tendo integrado a delegação do Parlamento Europeu na Cimeira de Copenhaga.

Esta iniciativa visa dar a conhecer e debater com os membros da comunidade do hidrogénio o posicionamento do hidrogénio, enquanto forma de energia limpa, num mix energético que se deseja sustentável e amigo do ambiente, à luz da Cimeira de Copenhaga.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Terceiro Business Lunch da AP2H2 quase esgotado

«A Economia do Hidrogénio no pós-Copenhaga: Desafios e oportunidades», é o tema do Business Lunch da AP2H2, cujas inscrições estão já à beira de fechar. O evento tem tido uma receptividade ímpar, pelo que os interessados deverão apressar-se a reservar a sua presença. O Business Lunch realiza-se na próxima sexta-feira, às 12h30, no campus do ex-INETI, Estrada do Paço do Lumiar, 22, como vem sendo hábito.

A oradora convidada é a professora Maria da Graça Carvalho, especialista de renome internacional em matéria de energia e sustentabilidade, e assessora do Presidente da Comissão Europeia neste domínio. Actualmente exerce o cargo de deputada no Parlamento Europeu, tendo integrado a delegação do Parlamento Europeu na Cimeira de Copenhaga.

Esta iniciativa visa dar a conhecer e debater com os membros da comunidade do hidrogénio o posicionamento do hidrogénio, enquanto forma de energia limpa, num mix energético que se deseja sustentável e amigo do ambiente, à luz da Cimeira de Copenhaga.

Solicite a sua ficha de inscrição em info@ap2h2.pt

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

GM adia lançamento de carro a hidrogénio *


O investimento ultrapassou os mil milhões de euros, mas o protótipo do carro movido a hidrogénio não vai cumprir o objectivo de entrar no mercado em 2010. Porquê? Porque não há onde o abastecer.

«Não serve de nada um construtor automóvel ter a tecnologia pronta, como a nossa está, e passá-la ao mercado para ser comercializada quando o utilizador dos automóveis a hidrogénio não terá qualquer possibilidade de o abastecer de combustível», explicou o director de comunicação da General Motors (GM) em Portugal, Miguel Tomé, à Rádio Renascença.

«Não há, nem pensar, em parte alguma do mundo uma rede completa [de abastecimento de automóveis a hidrogénio]. Em Portugal, por exemplo, não existe um único posto», exemplificou Miguel Tomé.

No entanto, este recuo não significa uma «alteração dos planos», mantendo o hidrogénio como «visão de futuro para a mobilidade individual», um projecto «a médio e longo prazo».

Por isso, a GM vai continuar a investir nesta tecnologia, ao mesmo tempo que aguarda que as empresas de energia façam os seus investimentos.

Um passo que seria facilitado «se o preço dos combustíveis convencionais (gasolina e gasóleo) fosse o dobro ou o triplo do actual», defendeu Miguel Tomé.

* Publicado in diario.iol.pt

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Graça Carvalho é a oradora do 3º Business Lunch da AP2H2


«A Economia do Hidrogénio no pós-Copenhaga: Desafios e oportunidades», é o tema que estará em cima da mesa no 3º Business Lunch da AP2H2. O evento tem lugar a 22 de Janeiro, às 12h30, no campus do ex-INETI, Estrada do Paço do Lumiar, 22, como vem sendo hábito.

A oradora convidada é a professora Maria da Graça Carvalho, especialista de renome internacional em matéria de energia e sustentabilidade, e assessora do Presidente da Comissão Europeia neste domínio. Actualmente exerce o cargo de deputada no Parlamento Europeu, tendo integrado a delegação do Parlamento Europeu na Cimeira de Copenhaga.

Esta iniciativa visa dar a conhecer e debater com os membros da comunidade do hidrogénio o posicionamento do hidrogénio, enquanto forma de energia limpa, num mix energético que se deseja sustentável e amigo do ambiente, à luz da Cimeira de Copenhaga.

Solicite a sua ficha de inscrição em info@ap2h2.pt

Portugal terá ainda este ano um autocarro totalmente eléctrico *


A ideia de lançar um autocarro 100 por cento eléctrico não é nova em Portugal. Em meados dos anos 90, a empresa Salvador Caetano desenvolveu um autocarro eléctrico vocacionado para os aeroportos, mas faltou energia ao projecto que acabou por não sair da gaveta (por fraca fiabilidade das baterias). A iniciativa da CaetanoBus, do Grupo Salvador Caetano, ganha agora um novo impulso e prevê-se que, em Setembro, já circulem os dois protótipos de autocarros totalmente eléctrios, em Portugal e na Alemanha.




O presidente da CaetanoBus, José Ramos, admitiu, à agência Lusa, estar “muito confiante no projecto”, que irá custar aos cofres da empresa quatro milhões de euros. No início de 2011, deve-se dar início à produção deste transporte verde nas instalações da empresa, em Vila Nova de Gaia. O problema que se colocava nos anos 90 não se coloca a uma barreira no século XXI.




O veículo eléctrico será alimentado por baterias de lítio importadas da China, mas com o objectivo de, no futuro, utilizar energia fabricada em Portugal, uma parte do projecto que será da responsabilidade da Efacec (parceira da CaetanoBus). José Ramos garantiu que o veículo terá uma autonomia entre 100 e 150 km. “Se se considerar que um autocarro faz uma média de dez a 20 quilómetros/hora, vai permitir fazer um turno completo sem ser necessário carregar”, explicou.




Este autocarro será modelar, com um comprimento entre dez e 14 metros, espaço suficiente para 50 ou 70 lugares.“Já definimos as especificações-base e agora há todo o trabalho de engenharia pela frente em que é preciso adaptar os chassis às especificidades do autocarro eléctrico”, revelou o administrador da CaetanoBus, Jorge Pinto, acrescentando que a equipa que irá por os autocarros a circular será constituída por dez pessoas.